Ermitão do Giz: Nó!

Nó em pingo de éter!

Olá pessoal, estranho isso não é?
Nó em pingo de éter. rsrsrs
Mas é isso mesmo. É um provérbio de quem se vira nos 30, de quem tenta, inventa e faz difrente, de quem vive e sobrevive nesta santa terrinha, kkkkkkkkkk.
Santa vaca louca!!!! kkkkkkkkk
Quando olho pra trás e vejo o que já fiz e continuo fazendo, tenho que dar risadas, grandes gargalhadas de satisfação, pois, somos poucos, bem poucos os que fazem o que gostam. Tô certo ou errado? (sem guisos de cascavel.)
Então... a história de hoje é o bendito livrinho de formatura.
Como sempre, garimpando trabalhos diferentes, estava eu em frente a esta maravilhosa maquininha, chamada Mac, depois de acabar os trabalhos pedidos, fiquei sem nada e nem trabalho nehum, mas com um bichinho que não parava de me perturbar, quando estava quase a me transformar em oficina do canhoto. Sabem o que significa isso? Mente ociosa!!!!
Mas continuando... comecei a pensar, e pegar coisas e mais coisas para ver se saía uma ideia mirabolante qualquer, e eis que surgiu, um livrinho de formatura, tipo monografia, mas para educacão infantil, alfabetização.
Em 2004, ainda existia isso, a alfabetização não era nem educação infantil, nem ensino fundamental, não era nada, diga-se de passagem. Igual a antiga admissão ao científico, na década de 60 e 70, os mais antigos lembrarão disso.
Mas que livrinho seria esse?
Álbum de fotografia existia, mas sem texto, e as tais fotografias descolavam com o tempo. Não duravam nem 3 anos e se esparramavam com o constante manuseio das crianças e pais.
Aí veio a ideia, fazer um livro onde tivesse as tais fotos e uma estória inserida, porém, não uma estória qualquer, um tema proposto pelo colégio, desenvolvido junto com professores, coordenação a figura que vos escreve.
Nada de scrap, livro mesmo, e com uma duração bem larga, onde pudesse ser manuseado sem estragar, e pudesse seguir com as crianças um bom tempo, até terminar o ensino médio.
Seria uma recordação e tanto, poder ver os amigos da alfa, quando estivessem fazendo faculdade.
Então bolei o primeiro livrinho, partindo do que eu havia ganho com a formatura da minha filhota mor, Thaís, e usei as fotos dela, bolei uma programação visual diferente, com imagens digitais e texto em cada página, e no final do livrinho uma galeria de fotos, com todas as crianças e seus respectivos nomes, e ainda com encadernação capa dura, filigrana com símbolo de todos os cursos e ilustrações feitas por mim. Chique né?
E fui a luta como sempre, oferecendo aos colégios, até que uma santa alma gostasse.
E a santa alma apareceu, gostou, comprou a ideia e os livros também.
A tal encadernação seria feita pela Arte a Mão, empresa de uma das minhas maninhas, que é fera em encadernação manual.
Bolamos, confeccionamos e vendemos. hehehehe
Isso tudo foi há uns anos, depois a coisa foi se modificando, fui como sempre testando papeis, tipo de impressão, velocidade de impressoras e tudo mais.
Hoje tenho alguns clientes fixos, que todos os anos em junho, já fazem os pedidos e eu começo a me descabelar (como se tivesse muitos cabelos rsrsrs), ir aos colégios, discutir temas propostos e fazer o lay-out para confecção e entrega.
Isso é dar nó em pingo de éter, vender livros aqui é barra!!!
Vou mostrar um dos livrinhos confeccionados no ano passado, para um cliente da região dos lagos, em Barra de São João.