domingo, 1 de agosto de 2010

Como um Girassol...

Soneto ao Girassol...



Quanta importância deste ao mero acaso
em andar por ruas virgens, sem ver que
em cada ponta de calçada
estava alguém a te esperar,

quantas vezes viu sem olhar
as pedras estampadas em meio-fios,
a impedirem seu caminhar que
em tropeços passava sem me ver.

E no final era amarelo
era belo, sereno e alheio
o espectador solitário

que ao passar se enchia de forças
e estufava o peito dizendo aos prantos:
- Me perceba, sou eu, o girassol. 


Beijo grande e fiquem com Deus!

Beto Ribeiro

Nenhum comentário: