terça-feira, 26 de outubro de 2010

O que é Neopaganismo, hein?


Neopaganismo?!



Olá pessoal!
Algumas perguntas não me saem da cabeça ultimamente:  O que é neopaganismo?
De onde vem e pra onde vai?
Bem... paganismo acho que a maioria sabe, não é? Basta não ser batizado, que é pagão.
Aí começa a complicar de novo. Batizado?????
De onde então vem o termo batismo?
Quem batiza quem? Serve para quê?
Mais perguntas, quantas e quantas. Então vamos começar do início. 

Paganismo
Do latim “paganus”: literalmente, “homem do campo”, “camponês”, “aldeão” ou “rústico”.
Paganismo é um termo referente às diversas formas de religiosidade não judaico-cristãs. O Paganismo abarca uma larga variedade de movimentos religiosos, particularmente aqueles influenciados pelos cultos europeus pré-cristãos. O termo pagão não deve ser associado à praticas satanistas, sendo que a divisão da natureza divina entre Bem e Mal, Deus e Demônios é crença judaico-cristã. O atual Paganismo, denominado neopaganismo, inclui ainda visões mais secularistas e sociedades sob o paradigma do ateísmo ou do agnosticismo. Os movimentos pagãos e neopagãos podem conter crenças que divergem largamente entre si como o politeísmo, o animismo, o panteísmo e outros paradigmas.

Batismo
No  mundo religioso o batismo é uma das coisas mais importantes segundo Paulo afirmou em Colossenses 3:5 “Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno, e a avareza, que é idolatria” e 3:2 “Pensai nas coisas lá do alto. . . .” Quando esta mudança tiver sido feita, então Deus espera confissão da crença Nele e no batismo para remissão dos pecados.

em Mateus 28:19, Cristo ordenou aos apóstolos: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”.

em Marcos 16:16, Cristo afirmou: “Quem crer e for batizado será  salvo; quem, porém, não crer será condenado”.

em Atos 2:38, Pedro pregou que o batismo em nome de Jesus Cristo é para a remissão dos pecados.

em 1 Pedro 3:21, Pedro novamente afirmou que o batismo é essencial para a salvação.

Então... esse assunto começou a ficar ativo em mim, por conta de um dos meus sobrinhos se dizer neopagão, e quando essa expressão soou em meus ouvidos fique meio com pé atrás, isso somente por pura falta de informação. rsrs
Fui a caça, aí a coisa embolou mais ainda. Por conta da minha formação católica, e espiritualista, seria inconcebível para mim qualquer forma religiosa que não remetesse ao Cristo, contra ou a favor, mas ao eterno divisor de águas Jesus Cristo.

Neopaganismo


Gerald Brosseau Gardner, era um funcionário público Inglês, antropologista amador, escritor, ocultista e bruxo tradicionalista, que publicou alguns dos textos de referência sobre a Wicca, a Religião da Bruxaria a qual foi o fundador. 
Em 1908 era plantador de borracha, primeiro em Borneo e depois em Malásia. Depois de 1923 tomou algumas posições de serviço civil como inspector na Malásia. Em 1936, com 52 anos, regressou à Inglaterra. Publicou o texto autoritário Keris and other Malay Weapons (1936), baseado na sua pesquisa sobre armas no sul Asiático e práticas de magia. 

No seu regresso a Inglaterra adotou o naturismo, e aprofundou o seu interesse pelo oculto. Aqueles que o conheciam no movimento pagão moderno, como Doreen Valiente, dizem que era um forte adepto da terapia através do sol. 
O que se sabe é que ele fez a Bruxaria Wicca ser reconhecida como uma legítima Religião, e tendo feito apenas algumas atualizações e adaptações na “Antiga Religião” ao mundo moderno para isto. 

O Neopaganismo inclui religiões reconstruídas como o reconstrucionismo do Politeísmo Helênico, Celta ou Germânico, bem como modernas tradições ecléticas como Discordianismo, ou Wicca e suas muitas correntes.
Muitas dessas “reconstruções”, como o Wicca e Neodruidismo em particular, têm suas raízes no Romantismo do século XIX e reter os elementos visíveis do ocultismo ou teosofia que estavam em curso, então, que os distingue religião e folclore histórico rural (paganus).

Politeísmo Helénico
A religião da Grécia Clássica era politeísta tendo sido praticada na área circundante do Mar Egeu. É uma continuação das tradições da Idade do Bronze Final, Período Micênico, e, desde o século IV a.C. evoluiu para uma religião helénica dominada pela religião de mistérios e durante o Período Romano pelo emergente monoteísmo do neoplatonismo. A expansão da prática religiosa helénica foi gradualmente cristianizada seguindo os editais publicados pelo Imperador Teodósio I nos finais do século IV.

O culto dos antigos Helenos estendeu-se para além da península grega, isto é, para as ilhas e costas da Jónia na Ásia Menor, Magna Grécia (Sicília e Sul da Itália) e para as dispersas colônias gregas no Mediterrâneo Ocidental, por exemplo, Massilia (Marselha). O antigo conceito grego de divindade era geralmente politeísta. As páticas religiosas variavam de local para local, mas os povos gregos reconheciam os doze deuses olímpicos (Zeus, Hera, Poseídon, Apolo, Ártemis, Afrodite, Ares, Hefesto, Atena, Hermes, Deméter e Héstia ou Dionísio). Outros deuses e heróis eram também conhecidos na mitologia grega.

Crenças e Práticas


Os politeístas helénicos adoram os antigos deuses gregos inclusive os Olímpicos, divindades da natureza, deuses do submundo e heróis. Tanto antepassados físicos e espirituais são adorados. É principalmente uma religião votiva ou devocional baseada na troca de oferendas afim de obter a bênção dos deuses. As convicções éticas do politeísmo helénico moderno são muitas vezes inspiradas pelas virtudes do antigo grego, tais como, reciprocidade, hospitalidade e moderação.

A Wicca é uma religião basicamente duoteística que crê tradicionalmente na Mãe tríplice e no Deus Cornífero. Estas duas deidades são muitas vezes vistas como facetas de uma divindade panteísta maior, ou que se manifestam como várias divindades politeístas. No entanto, há também outras posições teológicas dentro do Ofício, que vão desde o monoteísmo ao ateísmo. A Wicca também envolve a prática ritual da mágica, em grande parte influenciada pela magia cerimonial do passado, muitas vezes em conjunto com um código de moralidade liberal conhecida como a Wiccan Rede, embora não seja uma regra. Embora adorem o celta Cernunnos, símbolo da virilidade, e por vezes seja confundida com Satanismo, os wiccanos não crêem em Lúcifer ou em Satã.

Existem diversas tradições distintas dentro da Wicca. Algumas, como a Wicca Gardneriana e a Alexandrina, seguem a linhagem iniciática de Gardner; ambas são frequentemente denominadas de wicca tradicional britânica, e muitos dos seus praticantes consideram que o termo “Wicca” possa ser aplicado unicamente a elas. Outras, como o cochranianismo, Feri e a Tradição Diânica, tomam como principal influência outras figuras e não insistem em qualquer tipo de linhagem iniciática. Alguns destes não usam o termo “Wicca”, preferindo “Feitiçaria” ou mesmo “Bruxaria”, enquanto outros crêem que todas estas tradições podem ser consideradas wiccanas, seu símbolo é um Pentagrama, designando em sua pontas, a interligação do espírito com todos os outro elementos da natureza, agua, ar, fogo e terra.

Fonte bibliográfica:


Imagens: www.google.com.br

Sim... “existem mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia.” Quando Shakespeare falou isso, garanto que ele não teria lido ou estudado religiosamente o que isso queria dizer, apenas teria recebido uma intuição divina. rsrs Cruzando algumas informações, estudadas na minha religião espírita, com essas informações passadas neste post, pude ver que tudo isso muitas vezes perece uma única coisa, parece somente.

O Neopaganismo em meu entendimento remete a magia, a mesma que outrora teria sido iniciada nos templos naturais de Lemúria e Atlântida, como já mencionei aqui em post anterior.

Os elementos da natureza, ou suas forças, podem ser entendidos como os orixás, os quais nos ajudam em trabalhos Umbandistas, relacionados às práticas de tais exercícios magnéticos deste cunho.

O Politeísmo pode ser encarado como resquício de memória de seres expatriados Dracônianos ou Capelinos, que compunham as raças precursoras neste plano. E em função destes seres não terem em seus planos de origem a forma humana e a resistência carnal, foram então considerados semi-deuses, em nosso plano.

O que me faz um pouco apreensivo é a forma como essas informações chegam até nós,  já que como eu disse, Jesus Cristo, em minha ótica, foi e será o divisor de águas neste planeta, queiram ou não aceitar, em termos religiosos ou não.
E mais, muitos amigos espirituais nos mandam mensagens explicando o porquê dos términos de ciclos e ciclos, vitais e religiosos, porquanto então, fiquemos atentos às informações, suas práticas e manipulação em grande escala sobre a raça humana atual.
E em complementação a isto,  em mensagens enviadas por vários espíritos, como Joanna de Ângelis, Emmanuel, André Luiz, Bezerra de Menezes, Ângelo Inácio e tantos outros, nos são explicados também, que existem energias altamente manipuladoras para os padrões humanos encarnados, sabedoras de que o ciclo vital delas neste plano terrestre está por findar, por conta disto e do excesso de inteligência, mas falta de elevação moral, se acham então no direito de espalhar mais e mais as suas formas-pensamentos no sentido de fazer crer que esta verdade seria a mesma verdade que Jesus Cristo pregou com sendo a libertadora.

Creio também que quanto mais falarmos abertamente sobre todas essas formas religiosas que nos cercam, mais fácil ficará para o esclarecimento e compartilhamento de ideias, e então as energias manipuladoras terão mais dificuldades de disseminar a sua verdade como sendo única, e nós poderemos também ficar em condições de saber a resposta a ser dada.
Conhecer e compartilhar deste conhecimento, não significa participar como divulgador de tal crença.
Como dizem alguns amigos espirituais, nada acontece sem que o nosso Pai Maior o permita.
Tudo pode ser força, mas só Deus é o poder que rege o nosso planeta, seja com que nome for, mas somente Ele, pode nos dar a liberdade que almejamos para uma vida eterna, através do conhecimento e sabedoria na utilização deste.
Que Deus nos dê muita luz, pois, necessitaremos para a caminhada até o nosso destino.

Gostaria que meus amigos e sobrinho Felipe, não se sintam ofendidos por alguma informação que passei, pois, sou apenas um pesquisador e não um praticante.

Beijo no coração de todos e fiquem na paz de Deus.

Beto Ribeiro

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Guardião dos novos tempos!


Os Guardiões.


Pois eu também sou homem sujeito a autoridade, e com soldados sob o meu comando.
Digo a um: Va, e ele vai; e a outro: Venha, e ele vem.
Digo a meu servo: Faca isto, e ele faz.
Lucas 7:8

A ti, o filho do homem, te constitui por atalaia sobre a casa de Israel (...).
Ezequiel 33:7

... Enquanto a equipe de especialistas de Jamar e os agentes do comando supremo dos guardiões permaneciam a postos junto àquele laboratório, Pai João, o próprio Jamar e eu dirigimo-nos a outro ambiente extrafísico, onde seria promovido um encontro focado na educação e na formação espiritual para o trabalho dos guardiões...

... - Durante expedições que realizei aos redutos das trevas, notei que diversas equipes de guardiões contribuíram para o bom andamento das atividades. Deparamo-nos com os caveiras, a força-tarefa feminina, os especialistas da noite e outros mais. Podemos chegar à conclusão de que qualquer guardião é sinônimo de exú? E todo exú é guardião das forças do bem?
- Na umbanda e nos cultos de origem afro, a palavra exú é empregada para se referir aos guardiões - elucidou Jamar. - Porém, como exú é um termo comum à terminologia africana e afro-brasileira, em geral apenas nos cultos citados é que se utilizam esse e outros nomes, que, aos olhos de muita gente, são estranhos ou destituídos de significado. Contudo, não podemos ignorar que os guardiões representam, em todos os planos onde atuam, uma forma de equilibrar as energias do universo, da mesma forma que os exús. Sem os guardiões, muitas tarefas, senão todas, seriam inconcebíveis, tanto no plano físico como no astral.
“No entanto, não se deve fazer confusão, presumindo que todos os guardiões desempenham tarefas de igual teor. Também no plano astral, é necessário conceber a ideia da especialização.

... - Durante expedições que realizei aos redutos das trevas, notei que diversas equipes de guardiões contribuíram para o bom andamento das atividades. Deparamo-nos com os caveiras, a força-tarefa feminina, os especialistas da noite e outros mais.

...Assim sendo, nossos irmãos umbandistas poderão chamar todos os guardiões de exus, indiscriminadamente, mas não entendemos que, a rigor, todo exu seja um legítimo guardião, pois há aqueles considerados exus inferiores, como os sombras, da milícia negra dos magos. De acordo com essa ótica, os chamados exus superiores, conhecidos pela umbanda, podem ser denominados guardiões; os exús inferiores, ao contrário, podem ser denominados apenas de espíritos descompromissados com o bem.”

... - Nessa classe de guardiões, podemos identificar aqueles que, na Terra, integraram as corporações militares?
- Também estes, mas não só - respondeu Jamar. - Há espíritos familiares, parentes ou amigos que, mesmo sem experiência na área militar, são capazes de inspirar a manutenção do equilíbrio ou de abraçar um compromisso com vistas à defesa das pessoas que lhes são caras. É válido lembrar que cada indivíduo tem a companhia espiritual compatível com o alcance e a importância da tarefa que desempenha, segundo a perspectiva dos imortais. Contraria a lógica mais elementar pensar que quem tem uma dose acentuada de responsabilidade, cujo trabalho é de importância vital e gera grandes repercussões, possa ser assessorado apenas por um espírito amigo ou familiar. Existem casos em que a pessoa tem em suas mãos uma obra de extrema relevância, o que evidentemente determina a necessidade da presença de guardiões mais especializados ao seu lado. ...

Texto extraído do livro “Legião” .. Capítulo 8 - Os guardiões.
Autor: Espírito Ângelo Inácio .. Psicografado pelo Médium Robson Pinheiro.
Editora Casa dos Espíritos.

A origem do termo Exú.


Exú, como nós pronunciados, é o mesmo Echu ou Ishu dos Nagôs (os Nagôs pronunciavam o Xu de Ishu levemente sibilado). Ishu, ou Echu, é, portanto, o mesmo que ExúEssa palavra foi incorporada e adotada na mística religiosa desse povo, para identificar uma divindade menor, que encarnava ou representava as facções que lidavam com o mal.

A origem dos termos Echu ou Exu vem do vocábulo Irshu, do idioma Zend, palavra que passou a representar para vários povos a dissolução do Princípio Espiritual Puro, que regia esses povos da antiguidade, inclusive as pessoas da raça negra.

Irshu foi um príncipe da Índia, filho do Imperador Ugra, que por não poder alcançar o trono de seu pai, como filho mais moço que era, provocou, apoiado por ambições políticas e religiosas, um violento Cisma, ou seja, uma terrível cisão, nessa época. Isso pelos idos do ano 3200 a.C. Essa cisão produziu uma hedionda guerra de caráter religioso, massacrando, a ferro e fogo, a todos os que se opuseram às facções desse príncipe, destruindo também todos os seus santuários, através de tenaz perseguição a seus sacerdotes e magos (esse episódio é histórico e está descrito no livro Védico Skanda-Purana, bem como Ramayana, de H. Fouché).
Assim o massacre que esse cisma de Irshu provocou ficou como marca indelével na memória dos poucos sacerdotes e magos que escaparam, como que representando o princípio do mal.

Para melhor elucidação, comparemos agora a origem dos termos Satanás e Demônio sob outros ângulos místicos.
Por exemplo - a palavra Satanás criou-se de uma mística negativa, ligada também ao pavor, ao medo, ao horror.
Senão, vejamos: naquela épocas pré-históricas os povos negros que já habitavam o continente Sul-Africano promoviam constantes incursões nos povos da raça branca, principalmente nos povos da área do Mediterrâneo. Levavam a guerra e o morticínio, e faziam levas de escravos brancos.
Tamanho foi o pavor que essas invasões (dessa gente da raça negra) produziram nos brancos, que estes deram de conceber que tudo o que provinha dessa raça era negativo e terrível.
Daí passaram a denominá-la, pejorativamente, de a gente Sudeana.

Esse horror, esse dito medo, essa mística negativa passou até a ser incorporada no conceito religioso de outros povos. Assim foi que, entre os egípcios, gerou os termos de Suth ou Soth; o de Sath, entre os fenícios; e o de Shatam nos árabes e nos hebreus.
Esse vocábulo - Sudeano - serviu de raiz ao termo Saturno entre os etruscos; Sathur, Suthur, ou Surtur entre os escandinavos. Foi por causa dessas implicações que os astrólogos passaram a chamar o planeta Saturno como “O maléfico”. Os europeus denominavam os povos brancos, originários do polo boreal, de gente Boreana; ou Hiperboreana. Moisés a denominava Giboreana. Essa raça branca, tinha pavor daquela raça negra, que denominava Sudeana.

Em verdade, o Exú da Umbanda não encarna nenhum princípio maléfico; ele é e age como ficou explicado, e nem tampouco é a divindade menor - o Exú dos Nagôs - e muito menos o tal Diabo da mitologia de certas religiões. Em realidade, nenhum Deus de nenhuma religião “criou” nenhum demônio ou qualquer espírito à semelhança do dito Satanás. Na verdade o Exú na Umbanda é um agente mágico, em função cármica disciplinar.
Isso tudo foi apenas invenções e adaptações de antigos legisladores religiosos. Ainda em verdade, esse termo não existia (será que já existe?). Não existe na chamada de Velhas Escrituras e nem nos chamados de Quatro Evangelhos; apenas no Apocalipse de João, que foi iniciado na Ciência Teúrgica. Ele, o João, o absorveu e adotou, na doutrina de Zoroastro. Assim como os judeus lá pelos idos do ano de 589 a.C., quando de seu exílio na Babilônia, pois já sentiam ser um absurdo existir um Deus do bem que mandava matar 70 mil pessoas...

Essa doutrina de Zoroastro (falecido em 586 a.C. na Pérsia), pregava o princípio Dualista, um Deus do bem e da luz - seria Ormhud e um Deus que dirigia as facções do mal, da sombra e da treva, seria Arrhimã.
Cremos ter dado ou evidenciado que essa palavra Sudeana, de sentido originariamente maléfico, foi a base ou raiz para todos os demais termos citados.
Isso por adoções e transposições semânticas, para se adaptar ao linguajar ou aos idiomas desses povos que o incorporaram às suas místicas religiosas, do sobrenatural.

Quanto ao termo Demônio, esse é mais moderno, porque se originou do vocábulo grego Daimon, que o filósofo Sócrates (falecido em 469 a.C., com 71 anos) dizia ser o nome de seu gênio bom, inspirador. E quanto ao nome Diabo, surgiu como uma corruptela grosseira de demônio.
É mais uma palavrinha, logo que citamos livros religiosos: os ditos como a Bíblia e os Evangelhos, nestes últimos séculos ou anos, já sofreram inúmeras supressões e acomodações, isto é, eliminaram conceitos ou palavras inconvenientes nos seus versículos, substituindo por outros para mudarem o sentido antigo e inconveniente. Na Bíblia, versão inglesa, fala-se de espíritos elementais – ditos da Natureza – e na versão portuguesa, não se fala.

No Livro dos Espíritos, da A. Kardec, até a 21ª ed. da língua portuguesa, diz-se que Deus criou os espíritos, assim como uma máquina fabricando peças. Nessas últimas edições, já “revisaram” isto.
De onde se deduz que as cúpulas religiosas vêm modificando as “palavras de Deus” - Jeová, de Moisés, dos apóstolos e dos espíritos kardequianos, segundo as suas necessidades.
Bem, entremos agora com outra margem para explicações – porque elas se entrelaçam com o exposto; para que o leitor umbandista possa se esclarecer mais.

Indícios seguros, comprovações diversas, de caráter material, etmológico e antropológico, fizeram com que cientistas, pesquisadores, etc., do mais alto gabarito, concluíssem seus estudos convergindo em um ponto comum: o berço da raça negra foi realmente a Ásia. Concluíram também que seus primitivos troncos raciais habitaram regiões da Ásia Meridional e do Sul. Também estudos procedidos em terras africanas não conseguiram o mínimo de comprovação de que a raça negra fosse oriunda dessa mesma terra. Assim expusemos para podermos afirmar que os Nagôs e altos sacerdotes desta raça trouxeram o mistério de seus santuários, a par com seus ritos, com suas lendas, suas crendices e superstições, do continente Asiático. Por certo que conheceram a verdadeira Ciência Teúrgica - eis o caso de Jetro - , que iniciou a Moisés.

Lições de Umbanda e Quimbanda na palavra de um “Preto-Velho” 
W.W. da Matta e Silva (Mestre Yapacany)
Imagens: www.google.com.br 


O nome Exú (com "E" maiúsculo) dado a certos espíritos, é por conta desse espírito serem agentes mágicos e  executores das Leis de Causa e Efeito no nosso planeta; é como um missionário da justiça e que deve obediência aos espíritos mais evoluídos, são como soldados a cumprirem deveres.
Já os espíritos que vivem nos lugares de baixa vibração, espíritos endurecidos, ignorantes; ambiciosos e gananciosos, muito materializados têm por hábito se dar o nome de exú, visto serem a eles subordinados.
E em troca de presentes materiais, atacam as pessoas indefesas, quando essas por sua baixa vibração, lhes concedem conecções vibratórias.
Esses espíritos quando atraídos para desfazerem o mal, requerem muitas vezes, que se lhes tratem com energia para poderem obedecer; podem, não obstante, ser doutrinados. 
A doutrinação ou mediação desses espíritos de baixa vibração, falarei em um outro post.

Espero que tenham gostado, e em caso de dúvidas, comentem que responderei com o maior prazer.

Beijo grande pessoal e fiquem com Deus!

Beto Ribeiro

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Suicídios...

Suicídio e suas consequências.


Difícil seria abranger, em simples capítulo de um livro, problema tão angustioso e sombrio, que se tem agravado, ultimamente, nas comunidades terrestres, elevando as estatísticas mundiais.
Que poderá levar o homem a recorrer ao gesto extremo?
Eis a pergunta, inquietante, que a mente humana formula, em todos os continentes, em face da incidência de suicídios em milhares e milhares de lares do mundo - em lares humildes, em lares de mediana condição, em palácios suntuosos!...
Anotaríamos, em tese, as principais motivações, crendo, no entanto, que outros estudiosos do assunto possam aduzir novas razões, às quais acrescentaríamos, evidentemente, as por nós relacionadas:

1 - Falta de fé;
2 - Orgulho ferido;
3 - Esgotamento nervoso;
4 - Loucura;
5 - Tédio da vida;
6 - Moléstias consideradas incuráveis;
7 - Indução de terceiros, encarnados ou desencarnados.

1 - Falta de fé:
Acreditamos, firmemente, que a falta de fé responde pela quase totalidade dos suicídios.
A fé é alimento espiritual que, fortalecendo a alma, põe-na em condições de suportar os embates da existência, de modo a superá-los convenientemente. A fé é mãe extremosa da prece. E quem ora com fé tem o entendimento aclarado e o coração fortalecido, eis que, segundo Emmanuel, quando a dor nos "entenebrece os horizontes da alma", subtraindo-nos "a serenidade e a alegria, tudo parece escuridão envolvente e derrota irremediável", induzindo-nos ao desânimo e insuflando-nos o desespero; todavia, se acendemos no coração "leve flama da prece, fios imponderáveis de confiança" ligam-nos o ser a Deus.

Analisando as demais causas, observamos que todas elas tiveram por germe, aqui e alhures, na Terra ou noutros mundos, nesta ou em encarnações pretéritas, a ausência da fé.

2 - Orgulho ferido:
O orgulho ferido é, também, falta de fé, porque a fé conduz à humildade profunda, e esta é inimiga do orgulho. É o seu melhor, o seu mais poderoso antídoto. 
O orgulho ferido pode levar o homem a sérios desastres que se perpetuarão, durante séculos, em seu carma.

3 - Esgotamento nervoso:
O esgotamento nervoso, que poderia ser evitado, no seu começo, se movimentados pudessem ter sido os recursos da "oração, filha da fé", pode conduzir o ser humano, nessa altura já fortemente assediado por forças obsessoras, ao extremo gesto.

4 - Loucura:
A loucura, por sua vez, responde por elevado número de deserções do mundo.

5 - Tédio da vida:
E o chamado "tédio da vida"?
Quantas cartas foram deixadas por suicidas referindo-se ao "cansaço da vida" e implicações correlatas? Por quê?
Ausência de Fé, evidentemente da fé que reside e brota dos escaninhos mais sagrados e mais profundos da alma eterna. Sim, há muita fé que existe, apenas, nos lábios.
A fé iluminada pela razão, que é a fé espírita, capaz de encarar o raciocínio "face a face, em todas as épocas da humanidade", suporta e vence, resiste e transpõe os mais sérios obstáculos, inclusive os relacionados com uma existência dolorosa, sob o aspecto moral ou físico, fértil em aflitivos problemas.
Quem tem fé não deserta da vida, pois sabe que os recursos divinos, de socorro à humanidade, são inesgotáveis. 
Não esvaziam os mananciais da misericórdia de Deus!

6 - Moléstias consideradas incuráveis:
Ante moléstia considerada incurável, procura o enfermo, algumas vezes, no suicídio, a solução do seu problema.
Infeliz engano, pois a ninguém é lícito conhecer até onde chegam os recursos curadores da Espiritualidade Superior, que é a representação da Magnanimidade Divina. 
Quantas vezes amigos do Mais Alto intervém, prodigiosamente, quando a Medicina, desalentada, já ensarilhara a armas, por esgotamento dos próprios recursos?!...

7 - Indução de terceiros, encarnados ou desencarnados:
Há outro tipo de suicídio, aquele que resulta da indução, sutil ou ostensiva, de terceiros, encarnados ou desencarnados, especial e mais numerosamente dos desencarnados, não sendo demais afirmar, por efeito de observação, que a quase totalidade dos auto-extermínios foi estimulada por entidades perversas, inimigas ferrenhas do passado, que, ligando-se ao campo mental de quantos idealizam, em momento infeliz, o suicídio, corporificam-lhe, na hora adequada, a sinistra ideia.


Impressões dos que desencarnaram por suicídio.


Vale dos suicidas - Obra ilustrativa - Imagem: www.google.com.br

Quais as primeiras impressões dos que desencarnam por suicídio?
A primeira decepção que os aguarda é a realidade da vida que se não extingue com as transições da morte do corpo fisíco, vida essa agravada por tormentos pavorosos , em virtude de sua decisão tocada de suprema rebeldia.
Suicidas há que continuam experimentando os padecimentos físicos da última hora terrestre , em seu corpo somático, indefinidamente. Anos a fio , sentem as impressões terríveis do tóxico que lhes aniquilou as energias, a perfuração do cérebro pelo corpo estranho partido da arma usada no gesto supremo, o peso das rodas pesadas sob as quais se atiraram na ânsia de desertar da vida, a passagem pelas águas silenciosas e tristes sobre os seus despojos, onde procuraram o olvido criminoso de suas tarefas no mundo e, comumente, a pior emoção do suicida é a de acompanhar, minuto a minuto, o processo da decomposição do corpo abandonado no seio da terra , verminado e apodrecido. 
De todos os desvios da vida humana o suicídio é , talvez, o maior deles pela sua característica de falso heroísmo, de negação absoluta da lei do amor e de suprema rebeldia à vontade de Deus , cuja justiça nunca se fez sentir, junto aos homens, sem a luz da misericórdia.

Vida após a morte:
Estudemos, agora, o quadro geral da situação dos trânsfugas da vida, após a morte.
A ilusão do suicida é de que, com a extinção do corpo, cessam problemas e dores, mas a palavra de André Luiz, revestida da melhor essência doutrinária, informa que sai ele do sofrimento, para entrar na tortura...
Relatos de antigos suicidas e obras especializadas, de origem mediúnica, falam-nos, inclusive, de vales sinistros, onde se congregam, em tétricas sociedades, os que sucumbiram no auto-extermínio. Nessas regiões, indescritíveis na linguagem humana, os quadros são terríveis. Visão constante das cenas do suicídio, seu e de outrem.

Recordação, aflitiva, dos familiares, do lar distante, dolorosamente perdidos na insânia.
Saudade da vida - vida que o próprio suicida não soube valorizar, por lhe haver faltado um mais de confiança na ajuda de Deus, que tem sempre o momento adequado para chegar...
Outras vezes, solidão, trevas, pesadelos horrendos, com a sensação, da parte do infeliz, de que se encontra "num deserto, onde os gritos e gemidos têm ressonâncias tétricas".

Os mais variados efeitos psicológicos e as mais diversas repercussões morais tornam a presença do suicida, no mundo espiritual, um autêntico inferno, onde estagiará não sabemos quanto tempo, tudo dependendo de uma série de fatores que não temos condições para aprofundar, eis que inerentes à própria Lei de Justiça.

Ataques de entidades cruéis. Acusações e blasfêmias. Sevícias e sinistras gargalhadas povoam a longa noite dos que não tiveram coragem para enfrentar o tédio, a calúnia, o desamor, a desventura...

"Se pudessem os homens levantar uma nesga da Vida Espiritual e olhar, à distância, as cenas de torturante sofrimento a que são submetidos os suicidas, diminuiriam, por certo, as estatísticas, mesmo nos mais conturbados e infelizes continentes."

O Espiritismo, descortinando tais horizontes, dizendo aos homens que a vida é patrimônio de Deus, que lhes não cabe destruir, cumprirá na Terra sua augusta missão de acabar com os suicídios.

E agora, afinal, apreciemos as consequências com vistas às futuras existências.
Se a tortura do Espírito, após o suicídio, é horrível, seu retorno ao mundo terreno, pela reencarnação, far-se-á na base das mais duras penas.
Reencarnações frustradas, isto é, que se interromperão quando maior for o desejo de viver, o "anseio de vida" - vida que ele não teve fé suficiente para valorizar.
No capítulo das enfermidades impiedosas, preferível darmos a palavra a Emmanuel, que, em notável estudo, sintetizou todas as consequências:

"Os que se enveneram, conforme os tóxicos de que se valeram, renascem trazendo as afecções valvulares, os achaques do aparelho digestivo, as doenças do sangue e as disfunções endócrinas, tanto quanto outros males de etiologia obscura; os que incendiaram a própria carne amargam as agruras da ictiose ou do pênfigo; os que se asfixiaram, seja no leito das águas ou nas correntes de gás, exibem processo mórbidos das vias respiratórias, como no caso do enfisema ou dos cistos pulmonares; os que se enforcaram carreiam consigo os dolorosos distúrbios do sistema nervoso, como sejam as neoplasias diversas e a paralisia cerebral infantil; os que estilhaçaram o crânio ou deitaram a própria cabeça sob rodas destruidoras, experimentam desarmonias da mesma espécie, notadamente as que se relacionam com o cretinismo, e os que se atiraram de grande altura reaparecem portando os padecimentos da distrofia muscular progressiva ou da osteíte difusa.

Segundo o tipo de suicídio, direto ou indireto, surgem as distonias orgânicas derivadas, que correspondem a diversas calamidades congênitas, inclusive a mutilação e o câncer, a surdez e a mudez, a cegueira e a loucura, a representarem terapêutica providencial na cura da alma."
O suicídio, longe de ser a porta da salvação, é o sombrio pórtico de inimagináveis torturas.

Que nenhum ser humano, em lendo estas considerações doutrinárias, homem ou mulher, consinta a permanência em sua mente, um instante sequer, da sinistra ideia de exterminar a própria vida, a fim de evitar que, sob o estímulo e a indução de adversários crueis, venha a cometer a mais grave das infrações às leis divinas.
Este o apelo que o Espiritismo, por seus humildes expositores, faz descer sobre os corações sofredores.

Textos extraídos das obras espíritas:
"O Pensamento de Emmanuel", autoria de Martins Peralva, 2ªed. FEB,
"O Consolador" da autoria espiritual de Emmanuel,
psicografado por Francisco Cândido Xavier. 

Pensem isso se faz necessário!
Beijo grande e fiquem com Deus!


Beto Ribeiro