terça-feira, 19 de outubro de 2010

Guardião dos novos tempos!


Os Guardiões.


Pois eu também sou homem sujeito a autoridade, e com soldados sob o meu comando.
Digo a um: Va, e ele vai; e a outro: Venha, e ele vem.
Digo a meu servo: Faca isto, e ele faz.
Lucas 7:8

A ti, o filho do homem, te constitui por atalaia sobre a casa de Israel (...).
Ezequiel 33:7

... Enquanto a equipe de especialistas de Jamar e os agentes do comando supremo dos guardiões permaneciam a postos junto àquele laboratório, Pai João, o próprio Jamar e eu dirigimo-nos a outro ambiente extrafísico, onde seria promovido um encontro focado na educação e na formação espiritual para o trabalho dos guardiões...

... - Durante expedições que realizei aos redutos das trevas, notei que diversas equipes de guardiões contribuíram para o bom andamento das atividades. Deparamo-nos com os caveiras, a força-tarefa feminina, os especialistas da noite e outros mais. Podemos chegar à conclusão de que qualquer guardião é sinônimo de exú? E todo exú é guardião das forças do bem?
- Na umbanda e nos cultos de origem afro, a palavra exú é empregada para se referir aos guardiões - elucidou Jamar. - Porém, como exú é um termo comum à terminologia africana e afro-brasileira, em geral apenas nos cultos citados é que se utilizam esse e outros nomes, que, aos olhos de muita gente, são estranhos ou destituídos de significado. Contudo, não podemos ignorar que os guardiões representam, em todos os planos onde atuam, uma forma de equilibrar as energias do universo, da mesma forma que os exús. Sem os guardiões, muitas tarefas, senão todas, seriam inconcebíveis, tanto no plano físico como no astral.
“No entanto, não se deve fazer confusão, presumindo que todos os guardiões desempenham tarefas de igual teor. Também no plano astral, é necessário conceber a ideia da especialização.

... - Durante expedições que realizei aos redutos das trevas, notei que diversas equipes de guardiões contribuíram para o bom andamento das atividades. Deparamo-nos com os caveiras, a força-tarefa feminina, os especialistas da noite e outros mais.

...Assim sendo, nossos irmãos umbandistas poderão chamar todos os guardiões de exus, indiscriminadamente, mas não entendemos que, a rigor, todo exu seja um legítimo guardião, pois há aqueles considerados exus inferiores, como os sombras, da milícia negra dos magos. De acordo com essa ótica, os chamados exus superiores, conhecidos pela umbanda, podem ser denominados guardiões; os exús inferiores, ao contrário, podem ser denominados apenas de espíritos descompromissados com o bem.”

... - Nessa classe de guardiões, podemos identificar aqueles que, na Terra, integraram as corporações militares?
- Também estes, mas não só - respondeu Jamar. - Há espíritos familiares, parentes ou amigos que, mesmo sem experiência na área militar, são capazes de inspirar a manutenção do equilíbrio ou de abraçar um compromisso com vistas à defesa das pessoas que lhes são caras. É válido lembrar que cada indivíduo tem a companhia espiritual compatível com o alcance e a importância da tarefa que desempenha, segundo a perspectiva dos imortais. Contraria a lógica mais elementar pensar que quem tem uma dose acentuada de responsabilidade, cujo trabalho é de importância vital e gera grandes repercussões, possa ser assessorado apenas por um espírito amigo ou familiar. Existem casos em que a pessoa tem em suas mãos uma obra de extrema relevância, o que evidentemente determina a necessidade da presença de guardiões mais especializados ao seu lado. ...

Texto extraído do livro “Legião” .. Capítulo 8 - Os guardiões.
Autor: Espírito Ângelo Inácio .. Psicografado pelo Médium Robson Pinheiro.
Editora Casa dos Espíritos.

A origem do termo Exú.


Exú, como nós pronunciados, é o mesmo Echu ou Ishu dos Nagôs (os Nagôs pronunciavam o Xu de Ishu levemente sibilado). Ishu, ou Echu, é, portanto, o mesmo que ExúEssa palavra foi incorporada e adotada na mística religiosa desse povo, para identificar uma divindade menor, que encarnava ou representava as facções que lidavam com o mal.

A origem dos termos Echu ou Exu vem do vocábulo Irshu, do idioma Zend, palavra que passou a representar para vários povos a dissolução do Princípio Espiritual Puro, que regia esses povos da antiguidade, inclusive as pessoas da raça negra.

Irshu foi um príncipe da Índia, filho do Imperador Ugra, que por não poder alcançar o trono de seu pai, como filho mais moço que era, provocou, apoiado por ambições políticas e religiosas, um violento Cisma, ou seja, uma terrível cisão, nessa época. Isso pelos idos do ano 3200 a.C. Essa cisão produziu uma hedionda guerra de caráter religioso, massacrando, a ferro e fogo, a todos os que se opuseram às facções desse príncipe, destruindo também todos os seus santuários, através de tenaz perseguição a seus sacerdotes e magos (esse episódio é histórico e está descrito no livro Védico Skanda-Purana, bem como Ramayana, de H. Fouché).
Assim o massacre que esse cisma de Irshu provocou ficou como marca indelével na memória dos poucos sacerdotes e magos que escaparam, como que representando o princípio do mal.

Para melhor elucidação, comparemos agora a origem dos termos Satanás e Demônio sob outros ângulos místicos.
Por exemplo - a palavra Satanás criou-se de uma mística negativa, ligada também ao pavor, ao medo, ao horror.
Senão, vejamos: naquela épocas pré-históricas os povos negros que já habitavam o continente Sul-Africano promoviam constantes incursões nos povos da raça branca, principalmente nos povos da área do Mediterrâneo. Levavam a guerra e o morticínio, e faziam levas de escravos brancos.
Tamanho foi o pavor que essas invasões (dessa gente da raça negra) produziram nos brancos, que estes deram de conceber que tudo o que provinha dessa raça era negativo e terrível.
Daí passaram a denominá-la, pejorativamente, de a gente Sudeana.

Esse horror, esse dito medo, essa mística negativa passou até a ser incorporada no conceito religioso de outros povos. Assim foi que, entre os egípcios, gerou os termos de Suth ou Soth; o de Sath, entre os fenícios; e o de Shatam nos árabes e nos hebreus.
Esse vocábulo - Sudeano - serviu de raiz ao termo Saturno entre os etruscos; Sathur, Suthur, ou Surtur entre os escandinavos. Foi por causa dessas implicações que os astrólogos passaram a chamar o planeta Saturno como “O maléfico”. Os europeus denominavam os povos brancos, originários do polo boreal, de gente Boreana; ou Hiperboreana. Moisés a denominava Giboreana. Essa raça branca, tinha pavor daquela raça negra, que denominava Sudeana.

Em verdade, o Exú da Umbanda não encarna nenhum princípio maléfico; ele é e age como ficou explicado, e nem tampouco é a divindade menor - o Exú dos Nagôs - e muito menos o tal Diabo da mitologia de certas religiões. Em realidade, nenhum Deus de nenhuma religião “criou” nenhum demônio ou qualquer espírito à semelhança do dito Satanás. Na verdade o Exú na Umbanda é um agente mágico, em função cármica disciplinar.
Isso tudo foi apenas invenções e adaptações de antigos legisladores religiosos. Ainda em verdade, esse termo não existia (será que já existe?). Não existe na chamada de Velhas Escrituras e nem nos chamados de Quatro Evangelhos; apenas no Apocalipse de João, que foi iniciado na Ciência Teúrgica. Ele, o João, o absorveu e adotou, na doutrina de Zoroastro. Assim como os judeus lá pelos idos do ano de 589 a.C., quando de seu exílio na Babilônia, pois já sentiam ser um absurdo existir um Deus do bem que mandava matar 70 mil pessoas...

Essa doutrina de Zoroastro (falecido em 586 a.C. na Pérsia), pregava o princípio Dualista, um Deus do bem e da luz - seria Ormhud e um Deus que dirigia as facções do mal, da sombra e da treva, seria Arrhimã.
Cremos ter dado ou evidenciado que essa palavra Sudeana, de sentido originariamente maléfico, foi a base ou raiz para todos os demais termos citados.
Isso por adoções e transposições semânticas, para se adaptar ao linguajar ou aos idiomas desses povos que o incorporaram às suas místicas religiosas, do sobrenatural.

Quanto ao termo Demônio, esse é mais moderno, porque se originou do vocábulo grego Daimon, que o filósofo Sócrates (falecido em 469 a.C., com 71 anos) dizia ser o nome de seu gênio bom, inspirador. E quanto ao nome Diabo, surgiu como uma corruptela grosseira de demônio.
É mais uma palavrinha, logo que citamos livros religiosos: os ditos como a Bíblia e os Evangelhos, nestes últimos séculos ou anos, já sofreram inúmeras supressões e acomodações, isto é, eliminaram conceitos ou palavras inconvenientes nos seus versículos, substituindo por outros para mudarem o sentido antigo e inconveniente. Na Bíblia, versão inglesa, fala-se de espíritos elementais – ditos da Natureza – e na versão portuguesa, não se fala.

No Livro dos Espíritos, da A. Kardec, até a 21ª ed. da língua portuguesa, diz-se que Deus criou os espíritos, assim como uma máquina fabricando peças. Nessas últimas edições, já “revisaram” isto.
De onde se deduz que as cúpulas religiosas vêm modificando as “palavras de Deus” - Jeová, de Moisés, dos apóstolos e dos espíritos kardequianos, segundo as suas necessidades.
Bem, entremos agora com outra margem para explicações – porque elas se entrelaçam com o exposto; para que o leitor umbandista possa se esclarecer mais.

Indícios seguros, comprovações diversas, de caráter material, etmológico e antropológico, fizeram com que cientistas, pesquisadores, etc., do mais alto gabarito, concluíssem seus estudos convergindo em um ponto comum: o berço da raça negra foi realmente a Ásia. Concluíram também que seus primitivos troncos raciais habitaram regiões da Ásia Meridional e do Sul. Também estudos procedidos em terras africanas não conseguiram o mínimo de comprovação de que a raça negra fosse oriunda dessa mesma terra. Assim expusemos para podermos afirmar que os Nagôs e altos sacerdotes desta raça trouxeram o mistério de seus santuários, a par com seus ritos, com suas lendas, suas crendices e superstições, do continente Asiático. Por certo que conheceram a verdadeira Ciência Teúrgica - eis o caso de Jetro - , que iniciou a Moisés.

Lições de Umbanda e Quimbanda na palavra de um “Preto-Velho” 
W.W. da Matta e Silva (Mestre Yapacany)
Imagens: www.google.com.br 


O nome Exú (com "E" maiúsculo) dado a certos espíritos, é por conta desse espírito serem agentes mágicos e  executores das Leis de Causa e Efeito no nosso planeta; é como um missionário da justiça e que deve obediência aos espíritos mais evoluídos, são como soldados a cumprirem deveres.
Já os espíritos que vivem nos lugares de baixa vibração, espíritos endurecidos, ignorantes; ambiciosos e gananciosos, muito materializados têm por hábito se dar o nome de exú, visto serem a eles subordinados.
E em troca de presentes materiais, atacam as pessoas indefesas, quando essas por sua baixa vibração, lhes concedem conecções vibratórias.
Esses espíritos quando atraídos para desfazerem o mal, requerem muitas vezes, que se lhes tratem com energia para poderem obedecer; podem, não obstante, ser doutrinados. 
A doutrinação ou mediação desses espíritos de baixa vibração, falarei em um outro post.

Espero que tenham gostado, e em caso de dúvidas, comentem que responderei com o maior prazer.

Beijo grande pessoal e fiquem com Deus!

Beto Ribeiro

4 comentários:

Adriana Ribeiro nunes disse...

Meu amigo,gostei da abordagem,pois nos deparamos c alguns colegas c uma visão um pouco equivocada sobre esses trabalhadores q assim como nós, estão em evolução! Se alguns ainda trabalham p o mal, é pq ainda existem encarnados q vão até eles PEDIR, mantendo-os nessa condição, alimentando ainda o desejo da TROCA!!!!
Nenhum Espírito está fadado a permanecer no erro, a manter-se em regioões inferiores, praticando o mal, pois tds podem galgar mundos melhores, trilhando um novo caminho...
Espero q as pessoas possam aproveitar a oportunidade p o aprendizado!!!
Bj.

Luiz Eduardo disse...

Amigo muito esclarecedor, mas como nossa irmã Adriana bem colocou a condição para o mal existirá sempre que encarnados forem a eles buscar , pedir para esse fim atrelando-os a matéria e fazendo trocas.
Nossa missão é cada vez mais orientar na medida que nos seja possível.
obrigado!
"Caminhando na luz irmão"...

Beto Ribeiro disse...

Fala pessoal!!

Meus queridos, Adriana e Dudu, infelizmente o plano em que vivemos nos remete muito mais aos maus atos do que o contrário, por isso o vigiai ser bem mais exigido do que o orai.
Então... seguir orando, vigiando, estudando e trabalhando na palavra do Mestre Jesus, é ainda o melhor caminho, para nós e para eles do outro plano.

"Cuidado com o que pede, porque pode ser atendido."
Moço.

Bj grande vocês são 10!

Beto

Nelma Rigony disse...

Muito boa pesquisa e exposição, realmente bem esclarecedor. Hoje, depois de muito ler, estudar e observar nossos amigos, creio que a antiga idéia de que Eles trabalham tb para o mal, dependendo de quem pede, não passa de falta de informação. Estes Guardiões são extremamente cumpridores da Lei. Seu nível de evolução é tão grande que não permite que seja assim. Sem seu trabalho nada do que conhecemos seria possível. Creio que o termo "exús inferiores" não seja correto, a nomenclatura é equivocada. O tema daria uma extensa conversa, creio que infindável. Existe sim uma hierarquia, mas em outro nível. "Quem merece recebe e quem deve paga!" Laroyê!