terça-feira, 26 de abril de 2011

Desdobramento...

Nossa... que isso???
Sem esbravejar levantei-me então e me coloquei a fazer o que me parecia normal e corriqueiro, dobrar aquelas roupas esfarrapadas e mulambentas, mas que naquele momento me parecia um casaco de realeza.
Era um canto sujo, em uma rua desnuda de beleza natural, a me rodear somente coisas velhas, latas, jornais rasgados, e o ceu a me servir de telhado.
E o estranho foi me perceber familiarizado com aquele ambiente...
Muro esculpido em tijolo antigo, calçada reta e larga de construção firme, leve inclinação para a direta e a rua me mostrava o seu final.
Ao longe uma figura iluminada por luz artificial me observava, sem movimentos de aprovação ou reprovação, apenas estático. Magro, em casaco de cor escura, e tom esbranquiçado de pele, eram as características marcantes deste indivíduo que a mim fitava, calma e longamente, como se me esperasse mover peças em jogo de xadrez.
"- Vai é sua vez agora."
Uma voz latente em meu cérebro gritava. Fazer o que naquele momento noturno, de nem saber direito de onde vinha, só me era correto que eu estivesse alí  naquela hora.
Fiz então o que parecia  normal, pendurei uma bolsa meio suja nas costas e me coloquei a descer a rampa lateral que me ligava ao final da rua, da casa, ou da calçada, sublime calçada que me dava guarida naquela noite fria.
Enquanto descia, nenhum medo me era aparente, me tornava parte daquele ambiente, inóspito aos olhos, porém palaciano aos seres que encontravam-se ao montes espalhados por macas, camas, ou sei lá o que.
E ao me afastar, em meu ombro senti um leve toque, e uma voz soar bem forte, como se fosse ordem: "- E então irmão, vai fazer a sua parte ou não? Irá deixá-los assim? O trabalho se faz necessário."
Me virei, olhei claramente um homem igual a mim, com uma espécie de gorro na cabeça, olhando um outro deitado dormindo com tanta atenção no olhar. Era uma espécie de enfermeiro. O outro que estava deitado vestia trajes iguais aos nossos.
Neste momento parece que lembrei como por encanto, o que tinha ido fazer ali, senti uma necessidade premente de me fazer um trabalhador auxiliando ao que fosse necessário, e que me fizesse presente em todos os momentos que eu fosse solicitado ao auxílio espiritual, aqui ou lá, em que lugar fosse, com que roupa trajasse, mas que fosse com o coração puro e com sentido do bem.
Voltei então como de estalo, me percebi ainda sonolento em minha própria casa.

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Olá amigos!!!
Talvez estejam achando estranho um relato deste na abertura do post de hoje, porém, foi fato real, em uma noite dessas. Uns acharão sonho, outros acharão puro delírio, mas o correto é que isso foi um fato concreto de desdobramento, um fenômeno normalíssimo,  e que resolvi partilhar com vocês neste dia.
Para os que ainda não tiveram a oportunidade de entender do que se trata o desdobramento, colocarei um texto abaixo, explicando e elucidando talvez o questionamento de alguns irmão, e para os que estudam e dividem comigo as mesmas crenças e opiniões, um pouco mais de recursos ao aprendizado.

Atividade Noturna do Espírito



Durante o sono o Espírito desprende-se do corpo; devido aos laços fluídicos estarem mais tênues. A noite é um longo período em que está livre para agir noutro plano de existência. Porém, variam os graus de desprendimento e lucidez. Nem todos se afastam do seu corpo, mas permanecem no ambiente doméstico; temem fazê-lo, sentir-se-iam constrangidos num meio estranho (aparentemente).

Outros movimentam-se no plano espiritual, mas suas atividades e compressões dependem do nível de elevação. O princípio que rege a permanência fora do corpo é o da afinidade moral, expressa, conforme a explanação anterior, por meio da afinidade vibratória ou sintonia.
O espírito será atraído para regiões e companhias que estejam harmonizadas e sintonizadas com ele através das ações, pensamentos, instruções, desejos e intenções, ou seja, impulsos predominantes. Podendo assim, subir mais ou se degradar mais.

Desdobramento
É o nome que se dá o fenômeno de exteriorização do corpo espiritual ou perispírito.

O perispírito ainda ligado ao corpo, distancia-se do mesmo, fazendo agora parte do mundo espiritual, ainda que esteja ligado ao corpo por fios fluídicos. Fenômenos estes, naturais que repousam sobre as propriedades do perispírito, sua capacidade de exteriorizar-se, irradiar-se, sobre suas propriedades depois da morte que se aplicam ao perispírito dos vivos (encarnados).
Os laços que unem o perispírito ao corpo temporal, afrouxam-se por assim dizer, facultando ao espírito manter-se em relativa distancia, porém, não desligado de seu corpo. E esta ligação, permite ao espírito tomar conhecimento do que se passa com o seu corpo e retornar instantaneamente se algo acontecer. O corpo por sua vez, fica com suas funções reduzidas, pois dele foram distanciados os fluidos perispirituais, permanecendo somente o necessário para sua manutenção. Este estado em que fica o corpo no momento do desdobramento, também depende do grau de desdobramento que aconteça.

Os desdobramentos podem ser:
a) Conscientes: Este, caracteriza-se pela lembrança exata do ocorrido, quando ao retornar ao corpo o ser recorda-se dos fatos e atividades por ele desempenhadas no ato do desdobramento. O sujeito é capaz de ver o seu “Duplo”, bem próximo, ou seja, de ver a ele mesmo no momento exato em que se inicia o desdobramento. Facilmente nestes casos, sente-se levantando geralmente a cabeça primeiramente e o restante do corpo, depois. Alguns flutuam e vêem o corpo carnal abaixo deitado, outros vêem-se ao lado dos corpos, todavia esta recordação é bastante profunda e a consciência e altamente límpida neste instante. Existe uma ligação ainda profunda dos fluidos perispirituais entre o corpo e o perispírito, facilitando assim, as recordações pós-desdobramento.

b) Inconscientes: Ao retornar o ser de nada recorda-se. Temos que nos lembrar que na maioria das vezes a atividade que desempenha o ser no momento desdobrado, fica como experiências para o próprio ser como espírito, sendo lembrado em alguns momentos para o despertar de algumas dificuldades e vêem como intuições, idéias.
Os fluidos perispirituais são neste caso bem mais tênues e a dificuldade de recordação imediata fica um pouco mais árdua, todavia as informações e as experiências ficam armazenadas na memória perispiritual, vindo a tona futuramente.
Em realidade a palavra inconsciente, é colocada por deficiência de linguagem, pois, inconsciência não existe, tendo em vista o despertar do espírito, levando consigo todas as experiências efetivadas pelo mesmo, então colocamos a palavra inconsciente aqui, é somente para atestarmos a temporária inconsciência do ser enquanto encarnado.

c) Voluntários: Se a própria pessoa promove este distanciamento. Analisemos algo bastante singular, nem todos os desdobramentos voluntários há consciência, pois como dissemos acima poderão haver algumas lembranças do ocorrido, existem ainda muitas dificuldades, no momento em que o espírito através de seu perispírito aproxima-se novamente de seu corpo, pela densidade ainda dos órgãos cerebrais é possível haver bloqueio dessas experiências. É necessário salientar que o ser encarnado na terra, ainda se encontra distante de controlar todos os seus potenciais, e por isso também há este esquecimento. Haja vista, algumas pessoas até provocarem o desdobramento e no momento de consciência terem medo e retornarem ao corpo apressadamente, dificultando ainda mais a recordação.
Os desdobramentos podem também ocorrer nos momentos de reflexões, onde nos encontramos analisando profundamente nossos atos e cuja atividade nos propicia encontrar com seres que nos querem orientar para o bem, parte de nosso perispírito expande-se e vai captar as experiências e orientações devidas.

d) Provocados: Através de processos hipnóticos e magnéticos, agentes desencarnados ou até mesmo encarnados podem propiciar o desdobramento do ser encarnado. Os bons Espíritos podem provocar o desdobramento ou auxiliá-los sempre com finalidades superiores. Mas espíritos obsessores também podem provocá-los para produzir efeitos malefícios. Afinizando-se com as deficiências morais dos desencarnados, propiciamos assim, uma maior facilidade para que os espíritos mal-feitores possam provocar o desligamento do corpo físico atraindo o ser encarnado para suas experiências fora do corpo. A lei que exerce esta dependência é a de afinidade.

e) Emancipação Letárgica: Decorre da emancipação parcial do espírito, podendo ser causada por fatores físicos ou espirituais. Neste caso o corpo perde temporariamente a sensibilidade e o movimento, a pessoa nada sente, pois os fluidos perispiríticos estão muito tênues em relação a ligação com o corpo. O ser não vê o mundo exterior com os olhos físicos, torna-se por alguns instantes incapaz da vida consciente. Apesar da vitalidade do corpo continuar executando-se.
Há flacidez geral dos membros. Se suspendermos um braço, ele ao ser solto cairá.

f) Emancipação Cataléptica: Como acima, também resulta da emancipação parcial do espírito. Nela, existe a perda momentânea da sensibilidade, como na letargia, todavia existe uma rigidez dos membros. A inteligência pode se manifestar nestes casos. Difere da letárgica, por não envolver o corpo todo, podendo ser localizado numa parte do corpo, onde for menor o envolvimento dos fluidos perispirituais.

Pesquisa de texto:

Imagem:
Ermitão do Giz

A essência do homem não está em não crer 
no que lhe parece improvável,

mas nunca tornar o improvável, impossível.



Espero que tenham gostado.



Um beijo no coração de todos, fiquem com Deus!



Beto Ribeiro

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Salve São Jorge... Saravá Ogum!!!!

São Jorge Guerreiro!



Olá pessoal!!
No dia 23 de abril, devotos do mundo inteiro comemoram o dia de São Jorge. Padroeiro de Portugal, da Inglaterra e da Catalunha, São Jorge também é protetor dos soldados, militares, ferramenteiros e ferroviários.

A devoção e o conhecimento a São Jorge cresceram no Brasil pelos escravos, que, proibidos de adorar seus ídolos “pagãos”, passaram então a fazer seus pedidos, cultos e rituais fora das igrejas, associando a imagem de São Jorge, trazido pelo Catolicismo português, aos orixás guerreiros do culto-afro. Por esse motivo é que São Jorge guerreiro possui diversas representações nas religiões afro-brasileiras; na Bahia é associado ao orixá Oxóssi, e no Rio de Janeiro, São Paulo e outros estados do norte e nordeste ao orixá Ogum.

Oração a São Jorge
Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge
para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem,
tendo mãos não me peguem,
tendo olhos não me vejam,
e nem em pensamentos eles possam me fazer mal. 
Armas de fogo o meu corpo não alcançarão,
facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar,
cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar. 
Jesus Cristo, me proteja e me defenda com
o poder de sua santa e divina graça,
Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino,
protegendo-me em todas as minhas dores e aflições,
e Deus, com sua divina misericórdia e grande poder,
seja meu defensor contra as maldades
e perseguições dos meu inimigos. 
Glorioso São Jorge, em nome de Deus,
estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas,
defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza,
e que debaixo das patas de seu fiel ginete
meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós.
Assim seja com o poder de Deus,
de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo. 
São Jorge Rogai por Nós.

Ponto de Ogum
Eu tenho sete espadas pra me defender
Eu tenho sete espadas pra me defender
Eu tenho Ogum em minha companhia
Ogum é meu pai
Ogum é meu guia
Ogum vai baixar
Na fé de Zambi
E da Virgem Maria
Se a sua espada brilha no raiar do dia
Seu Beira-mar é filho da Virgem Maria
Seu Beira-Mar, beirando areia,
Seu Beira-Mar é filho da mamãe sereia

Regências
Nome - Ogum
Origem - Nigéria
Elemento - Terra
Suporte - Ferro
Domínio - Caminhos e progresso
Cores - Azul escuro e verde no Candomblé e vermelho na Umbanda
Saudação - Ogunhê
Oferendas - Feijão preto, inhame e cerveja branca
Flor - Cravo branco
Frutas - Manga espada e goiaba
Minério - Ferro
Pedras - Topázio azul e lápis-lazúli
Números - 2, 7, 14 e 21
Dia da semana - Terça-feira
Meses do ano - Abril e junho

Sincretismo
Lua - Nova
Folhas folha de palmeira; peregum nativo; folha da costa (saião)




Pesquisa texto:
Vídeo: www.youtube.com

Beijo no coração de todos e fiquem com Deus!

Feliz Páscoa!!!!

Beto Ribeiro

terça-feira, 19 de abril de 2011

Som...

Sua música...


Escuto uma música, sua música...
your song...
para ver de longe seu peito
soar batidas de um coração que pulsa como
o encantar de um sonho,
embalado em notas não cantadas,
declamadas, e sorvidas através
de olhares ou de pensares desesperados
por beijos de paixão, de amor...
Escute querida... escute a sua música,
escute a minha música, escute a minha vida,
escute o meu sorriso, escute finalmente o meu sonho,
sim, gire, gire, gire, bailarina...
termine o seu dançar, de frente ao meu sorriso,
e envolvida em meu abraço,
se deixe amar e sentir meu cantar, meu sonhar...
minha música... nossa música...
meu sorrir... seu sorrir... vem...
quero te ouvir...



Poesia... modo simples de externar o amor, carinho,  amizade...

Beijo no coração de todos, fiquem com Deus!

Beto Ribeiro

terça-feira, 12 de abril de 2011

Que cachorrinho, hein?!

Aê... sabe com quem tu "tá falano" irmão?!
Não! E você sabe?!


Olá pessoal!!!
Pastelão em Songa!!!!
Foram as duas horas mais hilárias que passei dentro de uma agência da Caixa Econômica Federal. (rs)
Teve de tudo!!!!
Vou contar, vocês irão entender, e quem sabe rir também, espero.

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Sol... pressa... desespero quase... fogão me esperando em casa...
Tinha acordado cedão, depois de trabalhar até duas da manhã e deixar os arquivos das artes prontinhos em cd para entregar na gráfica, e na primeira hora.
E assim foi feito... tudo dentro do planejado... saindo da gráfica e passando na Caixa Econômica...

Karaka!!! 
Puxa vida!!! Que fila é essa, e no sol ainda por cima!!!!
Não, isso não! Tenho que fazer a comida... não vai dá tempo... então...
Liguei pra casa e avisei as crianças:
- Aê filha, tira a comida da geladeira, esquenta e coloca, que depois de meio dia chego por aí. Beijinhos do pai.
Isso eram 10: 13h. E a fila estava do lado de fora da agência, porque alguém falou que teria de ser assim.

"- Quem disse isso?" Gritou o "fortão" no meio da fila.
"- Aqui no sol, não pode ser, só aqui em São Gonçalo que acontece essa palhaçada, se fosse em Icaraí ou na Barra, eu queria ver se acontecia. Sacanagem!!!!"

E de repente o tal "fortão", com aquela camiseta amarelo ovo, tipo "papaitôforte", começou a desafiar todo mundo, em altos brados dentro da agência,(rs) e a chamar todos da fila que estava do lado de fora. E qual foi a minha surpresa, todos fomos para o interior da agência.
Tumulto total, segurança chegando de um lado, funcionários de outro, e muita gente do outro ainda. (rs)
Fila sendo formada dentro da agência...
"- Cuidado com o cachorro!!!" Alguém gritou lá dentro.
"- CACHORRO???!!!!!" "- QUAL CACHORRO???!!!!"  "- ESSE AÍ NO CHÃO!!!"

Sim, um cachorro vira-lata, acreditem!

Cada um que entrava, teria que pular um bendito cachorro que estava esparramado no chão, no meio daquele saguão imenso, se refrescando no ar condicionado.
Uns ficaram indignados, outros como eu, começaram a rir e esquecer um pouco daquela confusão e o tempo perdido naquele meio dia de soleira e pauleira.
E por incrível que possa parecer, a cada grito mais agudo, o cachorro levantava a cabeça, olhava, e tornava a dormir. Hilário!!!!!

Aí então depois da fila prontinha... tudo certo né? Nada disso!!!
O tal fortão começou a falar que aquilo estava errado, ninguém poderia ficar do lado de fora, - mas todos já estavam dentro da bendita agência - porque se fosse no Rio de Janeiro muita gente seria demitida, tal e coisa...
Começou então, a bater boca com um funcionário, que baixinho coitado, não dava para encarar o gigante.
"- Quer me esperar lá fora pra gente resolver isso?! Idiota pede demissão!!!" 
Isso aos berros.
Aí foi a vez de um dos seguranças, o "negão careca", que também ainda era mais baixo que o fortão.
"- Tu sabe com quem "tá falano" irmão?"
E o negão respondia:
"- E você? Sabe com quem "tá falano" também?"
E o fortão replicava, agora contra o pobre do cão.
"- E esse cachorro aqui dentro!!!!  Sai daí seu pulguento!!!!"
E batendo com um jornal no pobre do bicho, fez ele sair da loja.
Coitado... tava num soninho tão confortador... tão fresquinho... saiu então.

E do fundo do saguão, um ser totalmente translúcido grita: "- Minha mãe tá passando mal!!! "Comé" que fica?" "-- Passa mal não mãe!!! Agora não!!!"

E a discussão entre o fortão, o funcionário e os seguranças continuava, e como ninguém se entendia e nem prestava atenção em nada que fosse normal, nem repararam que o cachorro tinha voltado!!
Deitou de novo no meio da loja, e dessa vez ninguém disse nada, mesmo com os ânimos nas alturas. (rsrsrs)

E toca falar daqui, falar dali... saía uma senhazinha de atendimento pra um, outra senha pra outro...
E quando pensei que estava tudo beleza... um danado de um baixinho que estava na minha frente, começou a blasfemar contra uma funcionária que caminhava entre as pessoas da fila, perguntando o que cada uma faria na agência. MEU DEUS!!!!
O tal baixinho queria briga também com todo mundo, com uns clientes idosos, e até mesmo com um deficiente.

Foi então que olhei para o relógio... já estava nessa coisa há uma hora e trinta e cinco minutos, e nem tinha me tocado.
E isso tudo gente, foi somente para pegar uma senha para ser atendido dentro da agência!!!!! Acreditem?
Depois ainda fiquei mais uns 30 minutos dentro do banco para ser atendido.

Finalmente chegou a minha vez, peguei a minha senha 96, pulei o cachorro que mais uma vez levantou a cabeça e voltou a dormir, entrei no banco, saquei a grana, voltei para casa, troquei de roupa depois de tomar um belo banho, e me mandei para a cidade maravilhosa do outro lado da poça d'água, para compra um material para finalizar um trabalho. No Saara!!!!

Esta foi a minha segunda-feira (rs), muito bem-humorada por conta de um cachorrinho extremamente esperto e preguiçoso demais. (rsrsrs)
Vida de gonçalense é assim. Tem que ter humor refinado!!!! kkkk

Sorrir faz parte do aprendizado.
Valeu pessoal!!

Beijo no coração e fiquem sempre na paz de Deus.

Beto Ribeiro

terça-feira, 5 de abril de 2011

Suicídio...

Suicídio e suas consequências.


Olá pessoal!!

Esta semana vou falar sobre um assunto muito delicado, e que por coincidência (rs) chegou aos meus ouvidos em um bate papo com um amigo. Este amigo comentava sobre a uma atriz famosa que desencarnou semana passada, menos de um mês depois que o seu namorado (amor), desencarnou vítima de suicídio, e pasmem, ela também suicidou.
Porém o que mais me deixou de boca aberta neste caso, foi o motivo que esse amigo disse ter sido, para o suicídio desta menina: “Ela teria visto um filme e achou que encontraria o seu amor do outro lado da vida, o filme era o Amor além da vida,”
Eu assisti este filme, achei muito bom, mas, daí a se utilizar de uma história de ficção para transpor os muros de uma vida encarnada, para se entregar aos impiedosos assombros do suicídio, é meio barra de entender e acreditar.
Por conta disto, que não sei até que ponto é verdadeiro, esse desencadear de notícia veiculado pela mídia, resolvi falar um pouco sobre esta prática, em minha visão espiritualista e espírita, dizer também  o que acontece aos suicidas, quando consumam este ato vil, de cessar a vida própria em função de achar que fora do corpo físico, trariam a felicidade como um presente, maior que a própria vida.

.. Suicídio na visão espírita/espiritualista ..



Difícil seria abranger, em simples capítulo de um livro, problema tão angustioso e sombrio, que se tem agravado, ultimamente, nas comunidades terrestres, elevando as estatísticas mundiais.
Que poderá levar o homem a recorrer ao gesto extremo?
Eis a pergunta, inquietante, que a mente humana formula, em todos os continentes, em face da incidência de suicídios em milhares e milhares de lares do mundo - em lares humildes, em lares de mediana condição, em palácios suntuosos!...
Anotaríamos, em tese, as principais motivações, crendo, no entanto, que outros estudiosos do assunto possam aduzir novas razões, às quais acrescentaríamos, evidentemente, as por nós relacionadas:

1 - Falta de fé;
2 - Orgulho ferido;
3 - Esgotamento nervoso;
4 - Loucura;
5 - Tédio da vida;
6 - Moléstias consideradas incuráveis;
7 - Indução de terceiros, encarnados ou desencarnados.

Acreditamos, firmemente, que a falta de fé responde pela quase totalidade dos suicídios.
A fé é alimento espiritual que, fortalecendo a alma, põe-na em condições de suportar os embates da existência, de modo a superá-los convenientemente.
A fé é mãe extremosa da prece.
E quem ora com fé tem o entendimento aclarado e o coração fortalecido, eis que, segundo Emmanuel, quando a dor nos “entenebrece os horizontes da alma”, subtraindo-nos “a serenidade e a alegria, tudo parece escuridão envolvente e derrota irremediável”, induzindo-nos ao desânimo e insuflando-nos o desespero; todavia, SE ACENDEMOS NO CORAÇÃO “LEVE FLAMA DA PRECE, FIOS IMPONDERÁVEIS DE CONFIANÇA” ligam-nos o ser a Deus.

Analisando as demais causas, observamos que todas elas tiveram por germe, aqui e alhures, na Terra ou noutros mundos, nesta ou em encarnações pretéritas, a ausência da fé.
O orgulho ferido é, também, falta de fé, porque a fé conduz à humildade profunda, e esta é inimiga do orgulho.
É o seu melhor, o seu mais poderoso antídoto.
O orgulho ferido pode levar o homem a sérios desastres que se perpetuarão, durante séculos, em seu carma.
O esgotamento nervoso, que poderia ser evitado, no seu começo, se movimentados pudessem ter sido os recursos da “oração, filha da fé”, pode conduzir o ser humano, nessa altura já fortemente assediado por forças obsessoras, ao extremo gesto.
A loucura, por sua vez, responde por elevado número de deserções do mundo.
E o chamado “tédio da vida”?
Quantas cartas foram deixadas por suicidas referindo-se ao “cansaço da vida” e implicações correlatas?
Por quê? AUSÊNCIA DE FÉ, evidentemente da fé que reside e brota dos escaninhos mais sagrados e mais profundos da alma eterna.
Sim, há muita fé que existe, apenas, nos lábios.
A fé iluminada pela razão, que é a fé espírita, capaz de encarar o raciocínio “face a face, em todas as épocas da humanidade”, suporta e vence, resiste e transpõe os mais sérios obstáculos, inclusive os relacionados com uma existência dolorosa, sob o aspecto moral ou físico, fértil em aflitivos problemas.
Quem tem fé não deserta da vida, pois sabe que os recursos divinos, de socorro à humanidade, são inesgotáveis.
Não esvaziam os mananciais da misericórdia de Deus!
Ante moléstia considerada incurável, procura o enfermo, algumas vezes, no suicídio, a solução do seu problema.
Infeliz engano, pois a ninguém é lícito conhecer até onde chegam os recursos curadores da Espiritualidade Superior, que é a representação da Magnanimidade Divina.
Quantas vezes amigos de Mais Alto intervém, prodigiosamente, quando a Medicina, desalentada, já ensarilhara a armas, por esgotamento dos próprios recursos?!...
Há outro tipo de suicídio, aquele que resulta da indução, sutil ou ostensiva, de terceiros, encarnados ou desencarnados, especial e mais numerosamente dos desencarnados, não sendo demais afirmar, por efeito de observação, que a quase totalidade dos auto-extermínios foi estimulada por entidades perversas, inimigas ferrenhas do passado, que, ligando-se ao campo mental de quantos idealizam, em momento infeliz, o suicídio, corporificam-lhe, na hora adequada, a sinistra idéia.

.. Impressões dos que desencarnaram por suicídio ..


Quais as primeiras impressões dos que desencarnam por suicídio?
A primeira decepção que os aguarda é a realidade da vida que se não extingue com as transições da morte do corpo fisíco, vida essa agravada por tormentos pavorosos , em virtude de sua decisão tocada de suprema rebeldia.
Suicidas há que continuam experimentando os padecimentos físicos da última hora terrestre , em seu corpo somático, indefinidamente. Anos a fio , sentem as impressões terríveis do tóxico que lhes aniquilou as energias , a perfuração do cérebro pelo corpo estranho partido da arma usada no gesto supremo, o peso das rodas pesadas sob as quais se atiraram na ânsia de desertar da vida, a passagem pelas águas silenciosas e tristes sobre os seus despojos, onde procuraram o olvido criminoso de suas tarefas no mundo e , comumente, a pior emoção do suicida é a de acompanhar , minuto a minuto , o processo da decomposição do corpo abandonado no seio da terra , verminado e apodrecido. 
De todos os desvios da vida humana o suicídio é , talvez, o maior deles pela sua característica de falso heroísmo, de negação absoluta da lei do amor e de suprema rebeldia à vontade de Deus , cuja justiça nunca se fez sentir , junto aos homens , sem a luz da misericórdia.

.. Vida após a morte ..


Estudemos, agora, o quadro geral da situação dos trânsfugas da vida, após a morte.
A ilusão do suicida é de que, com a extinção do corpo, cessam problemas e dores, mas a palavra de André Luiz, revestida da melhor essência doutrinária, informa que sai ele do sofrimento, PARA ENTRAR NA TORTURA...
Relatos de antigos suicidas e obras especializadas, de origem mediúnica, falam-nos, inclusive, de vales sinistros, onde se congregam, em tétricas sociedades, os que sucumbiram no auto-extermínio.
Nessas regiões, indescritíveis na linguagem humana, os quadros são terríveis.
Visão constante das cenas do suicídio, seu e de outrem.
Recordação, aflitiva, dos familiares, do lar distante, dolorosamente perdidos na insânia.
Saudade da vida - vida que o próprio suicida não soube valorizar, por lhe haver faltado um mais de confiança na ajuda de Deus, que tem sempre o momento adequado para chegar...
Outras vezes, solidão, trevas, pesadelos horrendos, com a sensação, da parte do infeliz, de que se encontra “num deserto, onde os gritos e gemidos têm ressonâncias tétricas”.
Os mais variados efeitos psicológicos e as mais diversas repercussões morais tornam a presença do suicida, no mundo espiritual, um autêntico inferno, onde estagiará não sabemos quanto tempo, tudo dependendo de uma série de fatores que não temos condições para aprofundar, eis que inerentes à própria Lei de Justiça.
Ataques de entidades cruéis.
Acusações e blasfêmias.
Sevícias e sinistras gargalhadas povoam a longa noite dos que não tiveram coragem para enfrentar o tédio, a calúnia, o desamor, a desventura...
Se pudessem os homens levantar uma nesga da Vida Espiritual e olhar, à distância, as cenas de torturante sofrimento a que são submetidos os suicidas, diminuiriam, por certo, as estatísticas, mesmo nos mais conturbados e infelizes continentes.
O Espiritismo, descortinando tais horizontes, dizendo aos homens que a vida é patrimônio de Deus, que lhes não cabe destruir, cumprirá na Terra sua augusta missão de acabar com os suicídios.


E agora, afinal, apreciemos as conseqüências com vistas às futuras existências.
Se a tortura do Espírito, após o suicídio, é horrível, seu retorno ao mundo terreno, pela reencarnação, far-se-á na base das mais duras penas.
Reencarnações frustradas, isto é, que se interromperão quando maior for o desejo de viver, o “anseio de vida”- vida que ele não teve fé suficiente para valorizar.
No capítulo das enfermidades impiedosas, preferível darmos a palavra a Emmanuel, que, em notável estudo, sintetizou todas as conseqüências:
“Os que se enveneneram, conforme os tóxicos de que se valeram, renascem trazendo as afecções valvulares, os achaques do aparelho digestivo, as doenças do sangue e as disfunções endócrinas, tanto quanto outros males de etiologia obscura; os que incendiaram a própria carne amargam as agruras da ictiose ou do pênfigo; os que se asfixiaram, seja no leito das águas ou nas correntes de gás, exibem processo mórbidos das vias respiratórias, como no caso do enfisema ou dos cistos pulmonares; os que se enforcaram carreiam consigo os dolorosos distúrbios do sistema nervoso, como sejam as neoplasias diversas e a paralisia cerebral infantil; os que estilhaçaram o crânio ou deitaram a própria cabeça sob rodas destruidoras, experimentam desarmonias da mesma espécie, notadamente as que se relacionam com o cretinismo, e os que se atiraram de grande altura reaparecem portando os padecimentos da distrofia muscular progressiva ou da osteíte difusa.
Segundo o tipo de suicídio, direto ou indireto, surgem as distonias orgânicas derivadas, que correspondem a diversas calamidades congênitas, inclusive a mutilação e o câncer, a surdez e a mudez, a cegueira e a loucura, a representarem terapêutica providencial na cura da alma.”
O suicídio, longe de ser a porta da salvação, é o sombrio pórtico de inimagináveis torturas.
Que nenhum ser humano, em lendo estas considerações doutrinárias, homem ou mulher, consinta a permanência em sua mente, UM INSTANTE SEQUER, da sinistra idéia de exterminar a própria vida, a fim de evitar que, sob o estímulo e a indução de adversários cruéis, venha a cometer a mais grave das infrações às leis divinas.
Este o apelo que o Espiritismo, por seus humildes expositores, faz descer sobre os corações sofredores.

Pesquisa de texto:
”O Pensamento de Emmanuel” - Autor Espírito Emmanuel - Psicografia de Martins Peralva, 2ª ed. FEB.
“O Consolador” - Autor Espírito Emmanuel - Psicografia de Francisco Cândido Xavier. 

Imagens originais: www.google.com.br
imagens finais: Ermitão do Giz

Observação: Por conta de nosso planeta estar modificando, e passando de “Planeta de Provas e Expiações” para planeta de “Regeneração”, muitos destes vales (purgatórios) citados ao longo dos tempos, nas mais diversas obras psicografadas pelos irmãos invisíveis, já se encontram também em fase de modificação, sendo em quase sua totalidade - segundo obras atuais psicografadas - trocados por hospitais/escola, para a recuperação de seres e o seu retorno corpóreo, neste mesmo plano terrestre, de forma mais elevada e dispostos a continuarem uma vida evolutiva satisfatória, sem atropelos ou desamor a uma vida que é puro presente divino.

Beijo grande no coração de todos
e fiquem na paz de Jesus!

Beto Ribeiro.