terça-feira, 26 de julho de 2011

Amigo... É bom!!!

Ter amigo é bom demais!!!!


Olá pessoal!!!
Pensei hoje cedo... Ihhhhhhhhhh não vai ter post...
Desmontar armário, afazeres domésticos, roupa na máquina... corre daqui, corre dali... mas, aí começou o dia legal.

"Oi Beto, posso fazer música de um soneto seu?" rsrsrsrs Que lindo 1!!!
Depois... telefone toca... Que lindo 2!!! 
Pessoa amiga, amada, de infância brincada e brindada com mais de 20 anos sem se ver, sem se falar, mas, parece que foi ontem...
Que bom Katia Cristina!!!

Pequeno pedaço...
Era 1972, tinha 9 anos, lugar novo, pessoas novas, mudança nova... estava pela primeira vez em solo distante de onde tinha nascido. São Gonçalo, nunca tinha ouvido falar, porque o mais longe que tinha ido era um lugar chamado Niterói, para tirar fotografia e ir ao médico, é o que ainda guardo na lembrança, de criança.
É... mais esse lugar novo, era legal, alto astral, muita gente diferente, amizades de montão, gente bonita, boa, família, crianças.
Vida diferente da minha, mais à frente, outros modos, sorridentes, acolhedores com os vizinhos novos. Amizade fácil, se juntar ao novo, que felicidade, e mais tarde muito mais tarde, 39 anos depois, sentir que era de verdade, pra sempre, e quem sabe pra depois do pra sempre.

Em uma conversa de talvez de 20 minutos, retornei a isso tudo. Reli uma vida inteira de sonhos, de alegrias, esperanças, sorrisos fartos de uma infância vivida em meio ao difícil verde amarelo do castelo da ditadura, mas, que para criança, não fazia a menor diferença.
Katia... me fez hoje retornar aos bailes de finais de semana nas casas vizinhas - antigo Hi-fi -, o Colégio Industrial - hoje FAETEC -, a volta pra casa dentro de um trem antigão, que corríamos do cobrador para não pagarmos passagem, e transformarmos aquele dinheiro em deliciosos biscoitos, quando chagássemos na estação de descida, as brincadeiras noturnas, que eram normalíssimas até altas horas, pega ladrão, bandeirinha, polícia e bandido, e outras tantas que minha memória infantil, teima em não se esquecer. rsrsrs
Crises das mais diversas... feijão, carne, óleo, açúcar, quem disse que esquentávamos a cabeça, apenas sorríamos, dançávamos, curtíamos, vivíamos uma infância, juventude... sempre imaginando, que pudesse um dia acontecer o que aconteceu hoje, um reencontro, que fosse por telefone, mas que se desse com muita alegria, amor, e a troca em felicidade!!! 

Revivemos em instantes, Elvis, amigos comuns perdidos no tempo, vida revirada em passagens quebradas, sorrisos inteiros dando boas vindas a nova vida, enfim... o melhor que sempre tivemos desembrulhado em dia de presente, dia de revista em vida ausente de corpos, mas ligadas em espírito e alegria inquebrável, por mais que o tempo passe.
Obrigado Katia, muito obrigado por fazer parte deste mundo de amizades infinitas, duradouras e que nos faz em simples papos, remoçar, mostrar o melhor que cada um tem na alma, nos dando a certeza da bênção do céu, e da oportunidade de estarmos juntos na terra.
Que lindo!!!

Pra gente, o tempo fica assim... feliz!
"Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim."
Clarice Lispector

Beijo no coração de todos e fiquem com Deus!

Beto Ribeiro

terça-feira, 19 de julho de 2011

Apenas eu... apenas só...

Olá pessoal!!!!
Já repararam que o ato de escrever sobre o amor, nos coloca cada vez mais próximos ao céu, ao éden, ao divino... rs
Quem nunca deixou marcas em um simples papel, na transcrição de um sentimento único de amor, gratidão, desilusão, fé, crença, enfim... digitais nossas e sem cópias?
Quem em um momento de suspiro de paixão, sem ter para onde externar um sentimento, deixou cair sobre guardanapos, letrinhas compondo um verso?
Ah!!! Quem também, nunca derramou uma simples lágrima de felicidade, ao receber escrito um pequeno "eu te amo", ou até um livro de edição única com "trocentas" palavrinhas de amor?
Sim pessoal, eu não sou diferente, nem o cantor o último romântico, somos muitos últimos românticos, somos muitos amantes a moda antiga, somos muitos sozinhos no silêncio da noite, e... somos muitos poetas perdidos em nossos pensamentos, alegrias e sofrimentos.
Entender o que um poeta escreve, não se faz necessário, porque quando lemos a obra, o autor passa a ser aquele que sente, aquele que transmite ao ausente a força do amor que está sendo transcrito pelo sentimento de quem enviou, e não de que escreveu.
Tenham a certeza de que cada vez que coloco um soneto, poema ou carta aqui, estou deixando um pouco de mim em quem lê e sente alguma indescritível sensaçãao de leveza e alegria, e envia a algum ser amado vibrações de um bem querer único, na vontade de concretizar um amor eterno.
Que seja então um "Apenas só..." um apenas amor, um desprendimento por instantes, na viagens incosciente ao querer perdido dentro do nosso coração, em busca do que nos é caro...



Apenas só...

Não queria que me olhasse,
apenas só... me visse.
Não queria que se sufocasse em mim,
apenas só... respondesse meu abraço.
Nunca quis que me vertesse milhões de beijos,
apenas só...  recebesse bem, um simples beijo de olá.
Não quis também que se prendesse em mim,
apenas só... que caminhasse comigo.
Sabe... me acostumei tanto a ter o mínimo,
por isso jamais esperei o máximo,
nunca esperei que se apaixonasse...
apenas só... que deixasse eu te escrever.
Ah... meu amor!
nunca quis que me chamasse assim,
apenas só... que eu tivesse essa oportunidade,
de chamar alguém de amor e receber
um sorriso como aprovação.
É... nunca quis que abandonasse nada de importante,
apenas só... que deixasse eu somar amor a você.
Nunca planejei me apaixonar por você,
apenas só... sentir uma coisa boa dentro do peito.
Nunca quis que nos afastássemos,
apenas só... sinto falta dos outros tempos
quando não nos víamos, e então nos procurávamos,
sem que percebêssemos que nos fazíamos falta.
Depois que percebi de te amava... nunca quis nada,
apenas só... que soubesse, ficasse feliz e sentisse que
seria muito mais importante a partir deste instante...

Fiquem todos com Deus e um beijo enorme no coração de cada um!

Beto Ribeiro

terça-feira, 12 de julho de 2011

Amigo Tingo...

Hoje, de algum lugar, 12 de Julho 2011.

Diga lá Tingo... quanto tempo!!!

Lembrei de você grande amigo, companheiro que não me é mais tão próximo, fico triste cara.
Quantas coisas fizemos juntos, quantas gargalhadas trocamos nos tropeços da vida, vivida em felicidade de sonhar acordado com um tempo que caberia somente a nós, sem mais um, ou mais mais, com gargalhadas frouxas pelo nada, admirado da janela da lateral da casa, dos balões colocados no ar sem espaço físico ou física...

Sinto tanta falta dos amores que tentávamos conquistar, e aplicávamos em resenha de final de madrugada, para saber onde foi o erro na negativa estonteante, é... e parece que ainda não aprendi. kkkkkk
Gargalhadas me vem a mente cara, de um tempo distante que ficou preso às músicas dos mineiros, ou roceiros americanos, ou Robertos Carlos... tempo legal, tempo sem a crueldade de verde, porque éramos garotos, meninos apenas começando a vida, descobrindo e pintando de cores reais o azul e rosa, que nossos olhos viam e a todo custo queriam deixar.

Se lembra do pé de jamelão??? Caramba subíamos lá no alto, quase chegando ao céu, para pegar o jamelão mais gordinho e redondinho, e nos maravilhar com a língua extremamente roxa, ou as broncas da D. Marina pelas manchas nas poucas roupas usáveis que tínhamos... mas que nos eram suficientes ao crescimento feliz.
E as carambolas? O jogo de peão, futebol era vício né? Se lembra, até ganhei dinheiro jogando? Mas quando quebraram o meu joelho, acabou o sonho. rsrsrs Mas foi legal, mesmo assim.

Ah!!! as brincadeiras de carniça, garrafão, pega ladrão, pera-uva-maça e salada de fruta completa, hahahaha que legal tudo era, meus neurônios agitadíssimos agem hoje, agora escrevendo a ti, como nos dias em que vivemos isto, me dosando elixir de juventude a cada lembrança viva de um passado que se confunde com o presente...  De uma mocidade que em flash, desdobra meu querer reviver e fazer igualzinho, tudo de novo. rsrsrs

É Tingo... crescemos. Mas sabe, que ainda me pergunto se foi de verdade? Porque aquelas cores permanecem, mas já não curam as dores de agora, as dores do branco na cara, ou do negro da espora nas cinturas, ou os vergões internos que minhas costas guardam.
Amigo Tingo, sinto uma ardência no nariz ao falar com você, e perco a visão pelo marejar dos olhos, que ultimamente tem sido uma constante pelos acontecimentos diários.
Sei que você se foi em viagem sem volta, em prisão domiciliar voluntária e me deixou nem sei bem quando ou aonde, mas, parece continuar guiando os meus passos a todo instante, fazendo que eu relembre as boas coisas como xarope reconfortante.

Hoje até escrevo algumas coisas, as poesias que sempre insistiu em me ensinar, e eu nunca quis aprender, mas, agora até me arrisco em escrever sentimento e enviar às pessoas queridas, digo, pessoa querida, mas até a pessoa... deixa pra lá Tingo.
E os desenho que esqueci de te dizer, são eles que me sustentam, que me dão o tal pão de cada dia, que brincávamos nas rezas da igreja, que nem vou mais, porque sou espírita, hoje já sem a vergonha de dizer como naqueles tempos, mas convícto que que existe outros lugares depois daqui, os quais com certeza nos encontraremos. rsrsrs Acredito que você rirá também. kkkk

É, Tingo... de repente a saudade bateu, deve ser por que estou muito próximo de ti, e venho contando o tempo ao invés de contar idade. Mas, espero que esteja bem e sempre dando a mão a quem precisar, com fazíamos.

Um grande e apertado abraço Tingo e que continuemos sendo um, desde sempre.
Deixo pra você o último escrito de quem sente um dia como uma pena nas mãos...

Beto.




Ir... apenas ir...

E fui... com simplório sorriso, parti...
Quando disseste que sou nada além do simples,
e falaste do sorriso como algo a não se lembrar,
me deste um belo ponto de não me deixar escolha,
me conteve como encosta em muralha íngreme
preste a desabar em coração fechado,
em portas sem tranca ou cancela trancada.
Pois fim, sem ter começo,
transferiu o amor ao tropeço,
me delirou em versos e tirou-me o lenço da chegada,
sem ao menos dizer que sim...
Oh! Doce gostar em cena aberta, dos aplausos sem mãos,
amor sem beijos, negativas sem gracejos,
interrupção sem lampejos uma outra cena.
Oh! Doce amado cansaço do cisne branco e negro que me consome,
no riso firme, no rumo franco, de não mais seguir seu leme ao léu,
e deixar seu voo sem mirar ao acariciar seus pelos,
no devaneio de amar sem a mínima chance de rever
o amor descontado do viver.
Não quero mais, não posso mais, nem mesmo
um cortejo que fere o desejo em horas necessárias
de carícias verbais, para o depois vir seco e único,
como pancada militar em coxas facéis aos braços esplêndidos.
Sim dobrei a encosta da resposta,
o cabo dos ventos que falam,
o perceber de que meu pássaro
está somente nos meus sonhos,
e aquele ermitão continua apenas no rabisco de giz,
porque enquanto acreditou no amor,
se tornou um ser meramente feliz.
Bom... sobretudo amou...

Beto Ribeiro
Fiquem todos com Deus e um beijo no coração!
Beto Ribeiro

terça-feira, 5 de julho de 2011

Nossos olhos... eles falam... sorriem e abraçam também!!!

E o olhar... virou sorriso e abraço!!!


Olá pessoal!!!
Em fevereiro deste ano, dia 08, coloquei um post - Nossos olhos... eles falam! - contando sobre um olhar que havia me encantado, e que havia também, penetrado na minha alma como um dardo, me deixando meio sem ação.
Pois bem, este olhar era de uma menininha, que me chama de Tio Beto e que estuda em uma das escolas que tenho como cliente.


Brenna, a dona do olhar... um amor de criança, com um tal olhar forte, doce e questionador, que mesmo sem verbalizar, sabe o que quer, e nos passa a confiança de que a vida abrirá as portas para o seu crescimento.
Sua crença infantil confirma que o mundo ainda é bem melhor do que nós adultos, mostramos a ela propriamente, e as outras crianças.
O olhar da Brenna mudou um dia em minha vida, e hoje cumpri o prometido a mim. rsrsrs



Ela nem imaginava que eu fosse entregar o tal livrinho, mas se eu não o fizesse, a cada encontro comigo nos corredores do colégio, o seu inconsciente iria alertá-la com a lembrança do tal livrinho. rsrsrs
Criança é criança e pronto, ponto final!!! kkkk



Brenna e Tia Luciana (a Tia de 2010 - quando estava no 1º ano)

Fiquei impressionantemente feliz, e um tanto nervoso para ver a sua reação, já que este livro  era uma edição especial, o qual dei um trato muito maior do que normalmente faço, desenvolvendo uma caixinha, com berço, luva e até convite com suporte. rsrsrs Ela merece né?! rsrsrs
Então vai aqui o meu presente, sim, meu presente, porque acho que fiquei muito mais feliz do que ela, por ter tido esta oportunidade de alegrar um coraçãozinho tão lindo. Acreditem!






Este foi o trabalho que fiz, espero que tenham gostado.
E olha o presente que eu ganhei... um abraço muito bom!!!



Que Deus guie o caminho da Brenna e o de todos nós também, espalhando sempre luz por todos os cantos.
Obrigado Brenna querida, por ter me sorrido e me indicado o caminho.
Valeu!!!!

Beijo no coração de todos, muita paz!

Beto Ribeiro