terça-feira, 2 de agosto de 2011

Ajudar... cuidado!

Essa mania de querer ajudar...



- Ô Júnio, segura seu irmão pra ele não caí...
- Tá bão mainhê, tá bão...
- Sobe logo Tininho... o moço tá esperano... comé que é?
- Por favor senhora, posso ajudá-lo a pular a roleta?
- Tá bão moço, podi sim...
- Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!!
- PQP... machucô Tininho?

Seria cômico se não fosse trágico... seria hilário, se não fosse comigo... rsrsrsrs

Olá pessoal!!
Tem coisa que só acontece comigo!
Essa é uma história que aconteceu dentro de um ônibus, e que estava essa figura que vos fala, em um pequeno trajeto de pouco mais de 4 quilômetros, mas que se tornou uma viagem imensa, dado as circunstâncias passadas dentro do tal coletivo. rs

Então... estava eu dentro deste coletivo bendito, em minha cidade preferida, São Gonçalo - moro aqui, o Seu Jorge também rs -, quando foi feita uma parada em um dos tantos pontos existente nesta "minúscula" Avenida Kennedy, e qual foi a minha surpresa, minha  só não, a de todo mundo... subiu no coletivo uma senhora com umas 9 ou 10 crianças "acaranguejadas" (deve existir esta palavra) umas às outras. Me fez até lembrar a minha mãe, quando saía comigo e minhas irmãs para algum lugar, tudo agarradinho. rsrsrs
E como num passe de mágica, em meio aos gritos, segura daqui, segura dali, "peraê" motorista, e outros tantos berros, subiram todos, e ficaram meio que travados na roleta, ou catraca se preferirem.
E... a figurinha aqui, com essa mania de querer ajudar, caiu na "asneira" de perguntar: - Por favor senhora, posso ajudá-lo a pular a roleta? E a resposta foi sim, logicamente.
Só eu tinha esquecido um pequeno detalhe...
Eu estava acostumado ao peso das minhas crianças em casa, e como elas sempre foram muito grandes , consequentemente o peso era proporcional, e nem me dei conta deste detalhe.
Voltando então... 
Fui em direção a criança - esmirradinha tadinha - , como se fosse pegar um presente, cheio de vontade e determinação a fazer aquela boa ação do dia, digo, da noite, e peguei a criança normalmente e então levantei...
-Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!!!! 
Acompanhado de muito choro, baba, soluços e tudo que o menino tinha direito.
-PQP... Machucô Tininho?

O aí dolorido, foi da cabeçada que fiz a criança dar no teto do coletivo. Mas, a dor maior acho que foi minha mesmo, por não ter um imenso buraco para eu entrar, ou ao menos enfiar a minha cabeça.
Como tinha conseguido fazer aquilo? Aquela proeza?
A mãe do menino, quase se apossou do meu pescocinho bonitinho, as outras crianças ficaram estáticas e mudas, o restante dos passageiros... metade olhava pra mim, e a outra metade para a criança, a mãe berrava feito doida, a criança chorava de doer, o ônibus paradão, sem saber se ia para o pronto socorro, ou normalmente completava o itinerário.
Enfim... depois de alguns minutos de tensão pura, e nervosismo bilateral, a paz voltou a reinar, com milhões de pedidos de desculpas, acomodação de grande parte dos passageiros, e alguns sorrisos de canto de boca.
E a minha viagenzinha que poderia durar no máximo 10 minutos, se estendeu por quase 10 horas, com a leoa mãe, olhando pra mim, sem piscar, a viagem inteira.!!!  rsrs

É, depois de alguns anos passados, tudo se torna hilário, mas na hora... 
Aprendi uma coisa e pra sempre... ajudar tem hora e lugar. rsrsrs

Essa história foi real, aconteceu comigo.
Ah! Os nomes são fictícios, não lembrei mesmo!!! 

Espero que tenham gostado e rido um pouquinho!!

Beijo no coração de todos e fique com Deus!

Beto Ribeiro.

4 comentários:

Aline Nunes disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Amigo, ri horrores!
Tadinho de vc.

Me lembrei de uma situação parecida de constragimento no ônibus. Um dia estava no 61 (Venda da Cruz)voltando para Niterói. Estava toda arrumada porque na noite anterior tinha ido a um aniversário. Infelizmente tive a infeliz ideia de ir com um sapato com um salto ultra, mega, power grande!! Algo que não combina nada comigo porque detesto salto alto. Assumo minha altura (1,53cm) sem problema algum! No entanto, resolvi naquela festa ousar rsrsrs
Muito bem, estava eu dentro do ônibus quando ele deu AQUELA freiada. Estava em pé e me segurando nas barras do ônibus, mas eu acabei dando um passo para trás para não cair. Infelizmente nesse fatídico passinho para trás o meu salto acertou o dedinho de uma senhora que tb estava em pé. Pronto ela começou a literalmente a urrar de dor e a gritar "Ai, meu dedo, me dedo doente. Que triste sorte a minha.."
rsrsrs olha, fiquei desesperada pedi trilhões de desculpas e ela continuou a urrar de dor. Éis que de repente ela começou a dizer que o dedo estava sangrando!entrei em pânico me ofereci para ir com ela no hospital e tal, mas detalhe:quando olhei para o dedo...ele estava normal. Nem vermelho estava, muito menos sangrando!
Enfim, fiquei uns 20 minutos com a senhora urrando de dor e eu quase descendo muitos pontos antes do meu para evitar o constangimento, mas nem isso pude porque o salto estava me matando! rsrsr
beijcoas

Beto Ribeiro disse...

kkkkkkkkkkk

Olá Linda Aline!!!

Pelo visto somos vítimas, né?! kkkkk

Obrigado por passar por aqui. Valeu!

Beijo grande!

Roberto

Anônimo disse...

Com certeza ri muito!!Às vezes queremos ajudar ,mas acabamos atrapalhando,mas como eu sempre digo o que importa é a intenção e o bom coração!!Sua intenção foi boa e isso q importa!! Boa semana!
Bjs
Pri Jacoby

Beto Ribeiro disse...

Olá Pri!!!!

Isso querida... a minha intenção sem dúvida foi boa mesmo! Mas... rsrsrs

Beijo e obrigado sempre!

Beto