terça-feira, 20 de setembro de 2011

Minhas notas, meus sonhos...

"Minh'alma de sonhar-te anda perdida..."
                                                                                                                  Florbela Espanca

Olá pessoal!!!
Se felicidade tivesse nome, seria o meu, Beto. kkkkkkkkk
Esta semana coloquei alguns dos meus sonetos e poesias, nas notas do Face Book, e pra minha surpresa, muitos comentários e carinhos. Legal demais isso!!!
Fiquei tão feliz, que deu vontade de dividir com o mundo esta tal felicidade. rsrsrs
Então, vamos nessa, embarquem nos meus sonhos!!! rsrsrsrs
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Mosaico II

Naquele pano de pura estampa
montei o seu mosaico tal criança,
e já passaram milhares de dias...
Por que então, ainda te guardo na lembrança?

Mil tempos é uma herança,
de dormir e acordar... quanta andança,
de rir e brincar em sua trança,
em ter em mim, a forma-esperança...

Mas, que sentido me faz vibrar,
em todo tempo poder lembrar,
que você é a musa... e está solta no ar,

que sem querer, nem conceber,
por que me faz ainda crer,
que meu mosaico vai ser sempre você?

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Perda...

Minha caminhada cansada e amarelada,
me faz olhar as novas pegadas,
molhadas... fincadas por mim nas estradas... 
perdidas de ti, em minhas madrugadas...

Mergulhei então em mim, a procurar o caminho,
para encontrar o fio que perdi, talvez sozinho,
por charcos melados de angústia, por ferir seu carinho,
e relatei então baixinho ao meu querer, o perder do ninho...

Abatido de corpo...  corroído em gemido...
não senti de sua mão, nem de longe proteção.
De um abraço, de um amor... ou de um irmão...

Sangrei chão, chorei, implorei perdão...
e a tal compaixão... que de você foi só a ilusão,
ao pedido reprimido, do amor perdido... em alguma estação...

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Felicidade...

Ei... pode entrar, a porta continua aberta,
estreita talvez, mas entreaberta sim,
a procurar um motivo, e poder abrir enfim,
a esperar o insano tempo passar, para aberta continuar...

Enredo de ontem, mostra entrada com flores ao teto,
apenas flores verdes, de formato único, reto...
de talos fortes e bases rudes, sem perfume, ou queixume,
subindo em linha... como vinha, mas sem vida... sem lida...

Estampa casa, uma cor amarelada, sem tempo ou vento,
que desnude a mesa da sala, e tire a quem nunca fala
frase completa ou incerta, de canto ou de festa,
porém, frase que quando não vem, a vida detesta...

Espero a ti que nem nome sei,
em sofreguidão tensa, que por horas me deixei,
em labirintos nômades que posicionei,
de comum acordo, que a esperar a ti fiquei...

Mas, se nem nome tem... como pode ser alguém?
Sem passado nem futuro... como posso estar seguro?

Não conta tempo, nem salta vento, nem sente saudade,
nem muito menos tem idade...

Então... quem seria de verdade?
Ah! Bem que poderia ser, a senhora felicidade...

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Espero que tenham gostado.

Um grande beijo no coração e fiquem com Deus!

Beto Ribeiro.

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