terça-feira, 28 de agosto de 2012

Homossexualidade. Uma visão diferente.


| Homosssexualismo |
| Visão da Doutrina Espírita |


- Homossexualidade, como se explica?

“Não vejo pessoalmente qualquer motivo para criticas destrutivas e sarcasmos incompre-ensíveis para com nossos irmãos e irmãs portadores de tendências homossexuais, a nosso ver, claramente iguais às tendências heterossexuais que assinalam a maioria das criaturas humanas. Em minhas noções de dignidade do espírito, não consigo entender porque razão esse ou aquele preconceito social impediria certo numero de pessoas de trabalhar e de serem úteis à vida comunitária, unicamente pelo fato de haverem trazido do berço carac-terísticas psicológicas e fisiológicas diferentes da maioria. (...) Nunca vi mães e pais, conscientes da elevada missão que a Divina Providencia lhes delega, desprezarem um filho porque haja nascido cego ou mutilado. Seria humana e justa nossa conduta em padrões de menosprezo e desconsideração, perante nossos irmãos que nascem com dificuldades psicológicas?”

Chico Xavier
(Publicada no Jornal Folha Espírita do mês de Março de 1984)
Fonte: www.google.com.br


 | Como se explica o homossexualismo
à luz da Doutrina Espírita? |



Chico Xavier:

“Temos tido alguns entendimentos com espíritos amigos, notadamente com Emmanuel a esse respeito.
O homossexualismo, tanto quanto a bissexualidade ou bissexualismo, como assexualidade, são condições da alma humana. Não devem ser interpretados como fenômenos espantosos, como fenômenos atacáveis pelo ridículo da humanidade.
Tanto quanto acontece com a maioria que desfruta de uma sexualidade dita normal, aqueles que são portadores de sentimentos de homossexualidade ou bissexualidade são dignos do nosso maior respeito e acreditamos que o comportamento sexual da humanidade sofrerá, no futuro, revisões muito grandes, porque nós vamos catalogar do ponto de vista da Ciência todos aqueles que podem cooperar na procriação e todos aqueles que estão numa condição de esterilidade.
A criatura humana não é só chamada à fecundidade física, mas também à fecundidade espiritual. Quando geramos filhos, através da sexualidade dita normal, somos chamados... também à fecundidade espiritual, transmitindo aos nossos filhos os valores do espírito de que sejamos portadores.
Não nos referimos aqui aos problemas do desequilíbrio, nem aos problemas da chamada viciação nas relações humanas. Estamos nos referindo a condições da personalidade humana reencarnada, muitas vezes portadora de conflitos que dizem respeito seja à sua condição de alma em prova ou à sua condição de criatura em tarefa específica. De modo que o assunto merecerá muito estudo.
Nós temos um problema em matéria de sexo na humanidade que precisaríamos considerar com bastante segurança e respeito recíproco. Vamos dizer: se as potências do homem na visão, na audição, nos recursos imensos do cérebro, nos recursos gustativos, nas mãos, na tactividade com que as mãos executam trabalhos manuais, nos pés, se todas essas potências foram dadas ao homem para a educação, para o rendimento no bem, isto é, potências consagradas ao bem e à luz, em nome de Deus, seria o sexo em suas várias manifestações sentenciado às trevas?”


| Vídeo desta entrevista. |


Entrevista concedia à extinta Rede Tupi de Televisão, São Paulo, ao programa “Pinga Fogo”, em 28 de julho de 1971. | Fonte: Imagem e vídeo: www.google.com.br.
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Olá pessoal!!!

Que bom é podermos entender um pouco mais sobre outros assuntos, um tanto quanto complexos, em se tratando de espiritualidade.
Bem, espero que tenham gostado.

Um grande abraço, e beijo no coração de todos! Fiquem com Deus!

Beto Ribeiro.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Os 4 Elementos


| Elemento 5 |


Sobre o terço...
Anoiteço, imerso em berço, e
que longe acumulo em crespo dormir,
e numa caminhada sutil, em a mim ver partir...

Descolo um consolo semi-vivo,
e parto em quinto quarto,
em semi-matéria que em muito é farto,
de sorver o ser, num ampliar o ver...

Sem cobrança de minha herança,
nem sentindo a reentrância,
que em mim faz paz, em luz,
e serve a matéria, que em constância traduz...

Palpável sinto vida em amor ateu,
tão improvável, quanto a essência que em pó, se deu...
Estampado em quadro parado, que em mim recordado...
Sobre um movimento acordado... Se perdeu...

Retomo viagem, paragem e passagem,
transtorno retorno... Sufocante respirar morno...
Por fortes vidas esvaídas, e das retinas extraídas...
E em vindas, partidas, idas, sentidas, ou sofridas...

De lá pra cá, daqui pra lá...
Me faço sexto, em matéria ou pretexto,
De um existir firme, que em solo encline o morrer..
E em éter ameno retorne, e ensine um viver...
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Beto Ribeiro 
Agosto 2012 | Série “Os 4 Elementos”
Imagem original: www.google.com.br
Imagem final: Beto Ribeiro
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- O Plano Etérico -

"Muito se tem falado sobre o plano etérico e sua conexão entre nosso mundo e o plano astral. Na realidade, plano não é o termo certo para o éter, pois, este corresponde mais a uma divisão do plano físico tanto que podemos verificar sua existência através dos sentidos etéricos que são mais facilmente desenvolvidos no ser humano comum. Como uma divisão de nosso plano, aliás, como a divisão ou subdimensão superior de nosso plano é este que faz a ponte de ligação com o plano astral. O éter nos serve como fonte de energia e de comunicação se processando através deste os fenômenos conhecidos por telepatia, telecinésia e mesmo clarividência. Estes fenômenos estão começando a ser mais difundidos e estudados muito embora largas pesquisas já tenham sido feitas por certos governos durante o período conhecido por guerra fria."

Sérgio Eduardo Palmiere

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Olá pessoal!!!

É sempre legal esclarecer sobre o que falo, ou escrevo, e em um próximo post falerei sobre o plano etérico e sua ligação ao plano físico e astral. Aguardem!

Grande abraço, beijo no coração de todos! Valeu!!!

Beto Ribeiro.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Vampirismo Energético


| Vampiros Energéticos |


Vampirismo -
“Sem nos referirmos aos morcegos sugadores, o vampiro, entre os homens, é o fantasma dos mortos, que se retira do sepulcro, alta noite, para alimentar-se do sangue dos vivos. Não sei quem é o autor de semelhante definição, mas, no fundo, não está errada. Apenas cumpre considerar que, entre nós, vampiro é toda entidade ociosa que se vale, indebitamente, das possibilidades alheias e, em se tratando de vampiros que visitam os encarnados, é necessário reconhecer que eles atendem aos sinistros propósitos a qualquer hora, desde que encontrem guarida no estojo de carne dos homens.”
André Luiz - Medico desencarnado em pscografia do Médium Chico Xavier.

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Entenda como os espíritos obsessores sugam a energia vital de encarnados, desenca-deando o aparecimento de algumas enfermidades.

A simbiose prejudicial é conhecida como parasitose mental. Esse processo é tão antigo como o próprio homem. Após a morte, os espíritos continuam a disputar afeição e riquezas com os que permanecem na carne ou arruam empreitadas de vingança e violência contra eles. 

Na parasitose mental temos o vampirismo. Por esse processo, os desencarnados sugam a vitalidade dos encarnados, podendo determinar nos hospedeiros doenças das mais variadas e até mesmo a morte prematura. Para o mundo espiritual, “vampiro é toda entidade ociosa que se vale indebitamente das possibilidades alheias e, em se tratando de vampiros que visitam os encarnados, é necessário reconhecer que eles atendem aos sinistros propósitos a qualquer hora, desde que encontrem guarida no estojo de carne dos homens”.

O médico desencarnado Dias da Cruz lembra que “toda forma de vampirismo está vinculada à mente deficitária, ociosa ou inerte que se rende às sugestões inferiores que a exploram sem defensiva”. E explica a técnica utilizada pelos espíritos vampirizadores, situando-a nos processos de hipnose. Por ação do hipnotizador, o fluido magnético derrama-se no campo mental do paciente voluntário, que lhe obedece o comando. Uma vez neutralizada a vontade do sujeito, as células nervosas estarão subjugadas à invasão dessa força. Os desencarnados de condição inferior, consciente ou inconscientemente, utilizam esse processo na cultura do vampirismo.


| Substância para dominar o pensamento |


Dentro do estudo a que nos propomos, temos de considerar também a produção dos espíritos inferiores desencarnados. As ´substâncias” destrutivas produzidas dentro do quimismo que lhes é próprio atingem os pontos vulneráveis de suas vítimas. Esses produtos, conhecidos como simpatinas e aglutininas mentais, têm a propriedade de modificar a essência do pensamento dos encarnados, que vertem contínuos dos fulcros energéticos dó tálamo, no diencéfalo. Esse ajuste entre desencarnados e encarnados é feito automaticamente, em absoluto primitivismo nas linhas da natureza. Os obsessores tomam conta dos neurônios do hipotálamo, “acentuando a dominação sobre o feixe amielínico que o liga ao córtex frontal, controlando as estações sensíveis do centro coronário que aí se fixam para o governo das excitações e produzindo nas suas vítimas, quando contrariados em seus desígnios, inibições de funções viscerais diversas, mediante influência mecânica sobre o simpático e o parassimpático”.

Temos aí um intrincado processo de vampirismo, que leva as vítimas ao medo, à guerra nervosa, alterando-lhes a mente e o corpo. É possível compreender, assim, os casos de possessos relatados nos Evangelhos, que se curaram de doenças físicas quando os espíritos inferiores que os subjugavam foram retirados pela ação curadora de nosso mestre Jesus ou dos apóstolos.

Por enquanto, os médicos estão às voltas com a extensa variedade de microorganismos patogênicos que devem combater diuturnamente. Mas, no futuro, “a medicina da alma absorverá a medicina do corpo. Poderemos, na atualidade da Terra, fornecer tratamento ao organismo de carne. Semelhante tarefa dignifica a missão do consolo, da instrução e do alivio, mas no que concerne à cura real, somos forçados a reconhecer que esta pertence exclusivamente ao homem-espírito”.


| Vampiros do Vício |


Os vampiros do vício são almas extremamente torturadas pelo vício que não conseguiram superar após a morte, seja ele fumo, álcool, sexo, drogas, etc.

Como não possuem mais o corpo físico, eles utilizam os encarnados viciados, “acoplando-se” a eles em simbioses energéticas, onde absorvem parcialmente as emanações etéricas e astrais do vício degradante executado pelo encarnado.

Esses obsessores só deixam a vítima quando ela já não serve mais para o seu vício. Fazem de tudo para que ela não largue a sua rotina de desregramento, não tendo a menor compaixão pelas conseqüências físicas, emocionais e espirituais geradas a médio e longo prazo.

Os obsessores se acham donos do seu “caneco espiritual” e não é incomum mais de um obsessor se utilizar do viciado, o grupo porém é restrito.

O encarnado muitas vezes deseja sinceramente largar o vício, mas tem que lutar duas batalhas, uma contra si e outra contra os obsessores, que através das ligações fluídicas já consolidadas, estimulam o viciado.

Os obsessores não se utilizam somente de estímulos internos para o vício, também é comum eles atrapalharem a vida da sua vítima para irritá-lo, desarmonizando-o e com isso estimulando o seu vício, fazendo parecer a única coisa que vale a pena, pois todo o resto dá errado.



Em A Vida Além da Sepultura, Hercílio Maes pelo Espírito Ramatís, encontramos o seguinte trecho:
“Os espíritos malfeitores, desencarnados, por lhes faltar o corpo físico, vivem sempre acicatados pelos desejos inferiores da matéria, os quais não podem ser saciados no Mundo Astral. Então, procuram saciar-se de seus vícios e desregramentos buscando apoderar-se de criaturas desprotegidas, a fim de transformarem-nas em verdadeiras “ponte-vivas” e assim conseguirem o meio de se fartar nos seus desejos mórbidos e desregrados. Utilizando processos e ciladas diabólicas, eles esgotam a vitalidade das infelizes criaturas que imprudentemente lhes caem sob o jugo satânico.... A energia do Mundo Astral é vigoroso multiplicador da freqüência vibratória do perispírito liberto da carne. Por isso, enquanto as almas elevadas centuplicam suas emoções dignas e mais se elevam aos planos angélicos, os espíritos inferiores sentem os seus desejos torpes ainda mais superexcitados...”

Em Nos Domínios da Mediunidade, André Luiz se refere a um caso interessante de um homem desencarnado e uma mulher encarnada que vivem em regime de escravidão mútua, nutrindo-se da emanação um do outro. Ela busca ajuda na sessão do trabalho desobsessivo realizado por um centro espírita e, com o concurso de entidades abnegadas, consegue o afastamento momentâneo do espírito obsessor. Bastou, porém, que o espírito fosse retirado para que ela o fosse procurar, reclamando sua presença. Há muitos casos em que o encarnado julga querer o reajustamento, porém, no íntimo, alimenta-se dos fluidos doentios do companheiro desencarnado e se apega a ele instintivamente.

E em Obreiros da Vida Eterna, André Luiz descreve também, cenas de vampirismo em uma enfermaria de hospital. “Entidades inferiores, retidas pelos próprios enfermos, em grande viciação da mente, postavam-se em leitos diversos, inflingindo-lhes padecimentos atrozes, sugando-lhes vampirescamente preciosas forças, bem como atormentando-os e perseguindo-os”, afirma. E confessa que os quadros lhe traziam grande mal-estar. 


| Vampiros de energias mais comuns |


Todos nós os conhecemos, sabemos como são, como se vestem, como agem e seus propósitos: sugar o sangue de suas vítimas, pois só assim sobrevivem. Esses são os vampiros dos filmes, seres errantes de capa preta e grandes dentes, ávidos por sangue, que andam pelas sombras em busca de suas vítimas. 

Mas existe um tipo de vampiro que convivemos diariamente - os vampiros de energia. Eles podem ser nosso irmão, marido ou esposa, empregado, amigo, vizinho, gerente do banco, ou seja, qualquer um do nosso convívio. Eles roubam energia vital, comum no universo, mas que eles não conseguem receber. 

- Mas, afinal, por que estas pessoas sugam nossa energia? 

Bem, em primeiro lugar a maioria dos vampiros de energia atua inconscientemente, sugando a energia sem saber o que estão fazendo. Isso acontece porque elas não conseguem absorver as energias das fontes naturais e ficam desequilibradas energeticamente. 

Quando essas pessoas bloqueiam o recebimento destas energias naturais (ou vitais), precisam encontrar outras fontes mais próximas, que nada mais são do que as pessoas ao redor. Na verdade, quase todos nós, num momento ou outro da vida, quando nos encontramos em um estado de desequilíbrio, acabamos nos tornando vampiros da energia alheia. 

- Como identificar e combater essas pessoas? 

1. Vampiro cobrador: cobra sempre, de tudo e todos. Quando nos encontramos com ele, já vem cobrando o porquê não lhe telefonamos ou visitamos. Se você vestir a carapuça e se sentir culpado, abrirá as portas. O melhor é usar de sua própria arma, cobrando de volta e perguntando por que ele não liga ou aparece. Deixe-o confuso, sem tempo para retrucar e se retire rapidamente. 

2. Vampiro crítico: crítica tudo e todos, e o pior que é só critica negativamente. Vê a vida somente pelo lado sombrio. A maledicência tende a criar na vítima um estado de alma escuro e pesado, que abrirá seu sistema para que a energia seja sugada. Diga ‘não’ à suas críticas e nunca concorde com ele. A vida não é tão negra assim. O melhor é cair fora e cortar o contato. 

3. Vampiro adulador: o famoso puxa-saco. Adula o ego da vítima, cobrindo-a de elogios falsos, tentando seduzi-la. Muito cuidado para não dar ouvidos ao adulador, pois ele espera que o orgulho da vítima abra as portas da aura para sugar a energia. 

4. Vampiro reclamador: reclama de tudo e de todos. Opõe-se a tudo, exige, reivindica, protesta sem parar. O mais engraçado é que nem sempre dispõe de argumentos sólidos e válidos para justificar seus protestos. A melhor tática é deixá-lo falando sozinho. 

5. Vampiro inquiridor: sua língua é uma metralhadora. Dispara perguntas sobre tudo e não dá tempo para que a vítima responda. Na verdade ele não quer respostas, mas sim desestabilizar o equilíbrio mental da vítima, perturbando seu fluxo de pensamentos. Para sair de suas garras, não se ocupe à procura de respostas. Reaja fazendo-lhe uma pergunta bem pessoal, contundente e procure se afastar assim que possível. 

6. Vampiro lamentoso: são os lamentadores profissionais, que anos a fio choram suas desgraças. Para sugar a energia da vítima, ataca pelo lado emocional e afetivo. Chora, lamenta-se e faz de tudo para despertar pena. É sempre o coitado, a vítima. Corte suas lamentações dizendo que não gosta de queixas, pois elas não resolvem situação alguma. 

7. Vampiro pegajoso: investe contra as portas da sensualidade e sexualidade da vítima. Parece um polvo querendo envolver a pessoa com seus tentáculos. Ele suga a energia seduzindo ou provocando náuseas e repulsa. Nos dois casos você estará desestabilizado e vulnerável. Invente uma desculpa e fuja rapidamente. 

8. Vampiro grilo-falante: a porta de entrada que ele quer arrombar é o seu ouvido. Pode falar durante horas, e enquanto mantém a atenção da vítima ocupada, suga sua energia vital. Para livrar-se invente uma desculpa, levante-se e vá embora. 

9. Vampiro hipocondríaco: cada dia aparece com uma doença nova. É desse jeito que chama a atenção dos outros, despertando preocupação e cuidados. Enquanto descreve os pormenores de seus males e conta seus infindáveis sofrimentos, rouba a energia do ouvinte, que depois sente-se péssimo. 

10. Vampiro encrenqueiro: para ele o mundo é um campo de batalha onde as coisas só são resolvidas na base do tapa. Quer que a vítima compre sua briga, provocando nela um estado raivoso, irado e agressivo. Esse é um dos métodos mais eficientes para desestabilizar a vítima e roubar-lhe a energia. Não dê campo para a agressividade, procure manter a calma e corte laços com este vampiro.
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Bem, agora que você já conhece como agem os vampiros de energia, livre-se deles o mais rápido possível. Mas, não esqueça de verificar se você, sem querer é obvio, não faz parte dessa lista...
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Imagens originais - www.google.com.br/vampirismo
Imagens finais - Beto Ribeiro

Fonte de pesquisa:

Marlene Rossi Severino Nobre - Associação Médico-Espírita do Brasil
Revista Cristã de Espiritismo nº 12, páginas 30-32



- A Vida Além da Sepultura - Espírito Ramatís - Psicografia Hercílio Maes
- Nos Domínios da Mediunidade - Espírito André Luiz - Psicografia Francisco Cândido Xavier
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Olá pessoal!!!
Orai e vigiai, será sempre o melhor a fazer para nos livrarmos do mal que no cerca, abrirmos passagem ao bem confortador, e assim prosseguirmos em franca evolução para desfrutar do melhor que a vida de encarnado ainda nos reserva. rsrs

Beijo grande no coração de todos, fiquem com Deus!!!

Beto Ribeiro.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Os 4 Elementos

| Os 4 Elementos |


Água...

Imergi em você...
Como fonte aberta encobriu-me em prazer...
Comunguei a ti meus maiores segredos
e senti um mundo inteiro reaparecer...

Me banhei... E me despi dos medos...

Renasci em novos versos,
e em caminhos derivei os reversos...
Desfiz viva a vida em braços... Sempre abertos,
e refiz meus dias em horas... Com você, em universo...

Refleti uma existência inteira em amor mineral,
seu beijo me seduziu, como fonte batismal,
reluziu e me viu numa dança sem físico, vida astral...
E em junção carnal realçamos um amor, um cristal...

Dançamos... E cantando bailamos...
Nos misturamos, e juntos inundamos...
Nossa existência, nosso juízo...
De que em um navegar em ti, me realizo...

E uma forma nova de vida, me deixo ter... Me batizo... 
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Beto Ribeiro
Julho 2012 | Série “Os 4 Elementos”
Imagem original: www.google.com.br
Imagem final: Beto Ribeiro
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Ar...

Da tortura de sentir-te a mim alheia,
pelo postar no que minha invisibilidade presenteia,
entristeço pelo privar de um seu sempre amar,
e o infortúnio de uma aventura de não ser, mas estar,

em volta de ti,
para trocar apenas um transparente suspirar...

Me visto de uma brisa tonta,
que em um frenesi apronta,
e trago junto, perto em rodopio, folhas secas,
em sinfôco e harmônico desvario...

Em terreiro de pátio rendeiro, rasteiro em chão vermelho e
de traçado aberto, e nunca me sinto em rumo certo...

Num viéis de alcançar a sua cintura com meu carinho,
traço trilhas, caminhos, subo e desço vadio... Sozinho.
E me movimento para você me enxergar, no vento,
que disfarço até o compasso, para ver se me traz no laço...

Não vês...
Não sentes o meu chegar...
Tens o olhar cada vez mais distante,
em sorrir aparente, que mais parece um vagar...

E em movimento sutil, abraço seu pensar,
a sua silhueta em sentimento de estonteante vibrar...
Então... Me resta somente um roubo bobo de um beijar,
para estar sempre próximo a ti... Em seu mero respirar...
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Beto Ribeiro
Julho 2012 | Série “Os 4 Elementos”
Imagem original: www.google.com.br
Imagem final: Beto Ribeiro
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Olá pessoal!!!

Então... Estas foram as poesias que faltavam da série "Os 4 Elementos", espero que tenham gostado. rs
Bem, estou fazendo a programação visual do meu livro, e logo logo coloco aqui.

Valeu muitão!!! Fiquem com Deus e grande beijo no coração de todos!!!

Beto Ribeiro.