terça-feira, 14 de agosto de 2012

Vampirismo Energético


| Vampiros Energéticos |


Vampirismo -
“Sem nos referirmos aos morcegos sugadores, o vampiro, entre os homens, é o fantasma dos mortos, que se retira do sepulcro, alta noite, para alimentar-se do sangue dos vivos. Não sei quem é o autor de semelhante definição, mas, no fundo, não está errada. Apenas cumpre considerar que, entre nós, vampiro é toda entidade ociosa que se vale, indebitamente, das possibilidades alheias e, em se tratando de vampiros que visitam os encarnados, é necessário reconhecer que eles atendem aos sinistros propósitos a qualquer hora, desde que encontrem guarida no estojo de carne dos homens.”
André Luiz - Medico desencarnado em pscografia do Médium Chico Xavier.

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Entenda como os espíritos obsessores sugam a energia vital de encarnados, desenca-deando o aparecimento de algumas enfermidades.

A simbiose prejudicial é conhecida como parasitose mental. Esse processo é tão antigo como o próprio homem. Após a morte, os espíritos continuam a disputar afeição e riquezas com os que permanecem na carne ou arruam empreitadas de vingança e violência contra eles. 

Na parasitose mental temos o vampirismo. Por esse processo, os desencarnados sugam a vitalidade dos encarnados, podendo determinar nos hospedeiros doenças das mais variadas e até mesmo a morte prematura. Para o mundo espiritual, “vampiro é toda entidade ociosa que se vale indebitamente das possibilidades alheias e, em se tratando de vampiros que visitam os encarnados, é necessário reconhecer que eles atendem aos sinistros propósitos a qualquer hora, desde que encontrem guarida no estojo de carne dos homens”.

O médico desencarnado Dias da Cruz lembra que “toda forma de vampirismo está vinculada à mente deficitária, ociosa ou inerte que se rende às sugestões inferiores que a exploram sem defensiva”. E explica a técnica utilizada pelos espíritos vampirizadores, situando-a nos processos de hipnose. Por ação do hipnotizador, o fluido magnético derrama-se no campo mental do paciente voluntário, que lhe obedece o comando. Uma vez neutralizada a vontade do sujeito, as células nervosas estarão subjugadas à invasão dessa força. Os desencarnados de condição inferior, consciente ou inconscientemente, utilizam esse processo na cultura do vampirismo.


| Substância para dominar o pensamento |


Dentro do estudo a que nos propomos, temos de considerar também a produção dos espíritos inferiores desencarnados. As ´substâncias” destrutivas produzidas dentro do quimismo que lhes é próprio atingem os pontos vulneráveis de suas vítimas. Esses produtos, conhecidos como simpatinas e aglutininas mentais, têm a propriedade de modificar a essência do pensamento dos encarnados, que vertem contínuos dos fulcros energéticos dó tálamo, no diencéfalo. Esse ajuste entre desencarnados e encarnados é feito automaticamente, em absoluto primitivismo nas linhas da natureza. Os obsessores tomam conta dos neurônios do hipotálamo, “acentuando a dominação sobre o feixe amielínico que o liga ao córtex frontal, controlando as estações sensíveis do centro coronário que aí se fixam para o governo das excitações e produzindo nas suas vítimas, quando contrariados em seus desígnios, inibições de funções viscerais diversas, mediante influência mecânica sobre o simpático e o parassimpático”.

Temos aí um intrincado processo de vampirismo, que leva as vítimas ao medo, à guerra nervosa, alterando-lhes a mente e o corpo. É possível compreender, assim, os casos de possessos relatados nos Evangelhos, que se curaram de doenças físicas quando os espíritos inferiores que os subjugavam foram retirados pela ação curadora de nosso mestre Jesus ou dos apóstolos.

Por enquanto, os médicos estão às voltas com a extensa variedade de microorganismos patogênicos que devem combater diuturnamente. Mas, no futuro, “a medicina da alma absorverá a medicina do corpo. Poderemos, na atualidade da Terra, fornecer tratamento ao organismo de carne. Semelhante tarefa dignifica a missão do consolo, da instrução e do alivio, mas no que concerne à cura real, somos forçados a reconhecer que esta pertence exclusivamente ao homem-espírito”.


| Vampiros do Vício |


Os vampiros do vício são almas extremamente torturadas pelo vício que não conseguiram superar após a morte, seja ele fumo, álcool, sexo, drogas, etc.

Como não possuem mais o corpo físico, eles utilizam os encarnados viciados, “acoplando-se” a eles em simbioses energéticas, onde absorvem parcialmente as emanações etéricas e astrais do vício degradante executado pelo encarnado.

Esses obsessores só deixam a vítima quando ela já não serve mais para o seu vício. Fazem de tudo para que ela não largue a sua rotina de desregramento, não tendo a menor compaixão pelas conseqüências físicas, emocionais e espirituais geradas a médio e longo prazo.

Os obsessores se acham donos do seu “caneco espiritual” e não é incomum mais de um obsessor se utilizar do viciado, o grupo porém é restrito.

O encarnado muitas vezes deseja sinceramente largar o vício, mas tem que lutar duas batalhas, uma contra si e outra contra os obsessores, que através das ligações fluídicas já consolidadas, estimulam o viciado.

Os obsessores não se utilizam somente de estímulos internos para o vício, também é comum eles atrapalharem a vida da sua vítima para irritá-lo, desarmonizando-o e com isso estimulando o seu vício, fazendo parecer a única coisa que vale a pena, pois todo o resto dá errado.



Em A Vida Além da Sepultura, Hercílio Maes pelo Espírito Ramatís, encontramos o seguinte trecho:
“Os espíritos malfeitores, desencarnados, por lhes faltar o corpo físico, vivem sempre acicatados pelos desejos inferiores da matéria, os quais não podem ser saciados no Mundo Astral. Então, procuram saciar-se de seus vícios e desregramentos buscando apoderar-se de criaturas desprotegidas, a fim de transformarem-nas em verdadeiras “ponte-vivas” e assim conseguirem o meio de se fartar nos seus desejos mórbidos e desregrados. Utilizando processos e ciladas diabólicas, eles esgotam a vitalidade das infelizes criaturas que imprudentemente lhes caem sob o jugo satânico.... A energia do Mundo Astral é vigoroso multiplicador da freqüência vibratória do perispírito liberto da carne. Por isso, enquanto as almas elevadas centuplicam suas emoções dignas e mais se elevam aos planos angélicos, os espíritos inferiores sentem os seus desejos torpes ainda mais superexcitados...”

Em Nos Domínios da Mediunidade, André Luiz se refere a um caso interessante de um homem desencarnado e uma mulher encarnada que vivem em regime de escravidão mútua, nutrindo-se da emanação um do outro. Ela busca ajuda na sessão do trabalho desobsessivo realizado por um centro espírita e, com o concurso de entidades abnegadas, consegue o afastamento momentâneo do espírito obsessor. Bastou, porém, que o espírito fosse retirado para que ela o fosse procurar, reclamando sua presença. Há muitos casos em que o encarnado julga querer o reajustamento, porém, no íntimo, alimenta-se dos fluidos doentios do companheiro desencarnado e se apega a ele instintivamente.

E em Obreiros da Vida Eterna, André Luiz descreve também, cenas de vampirismo em uma enfermaria de hospital. “Entidades inferiores, retidas pelos próprios enfermos, em grande viciação da mente, postavam-se em leitos diversos, inflingindo-lhes padecimentos atrozes, sugando-lhes vampirescamente preciosas forças, bem como atormentando-os e perseguindo-os”, afirma. E confessa que os quadros lhe traziam grande mal-estar. 


| Vampiros de energias mais comuns |


Todos nós os conhecemos, sabemos como são, como se vestem, como agem e seus propósitos: sugar o sangue de suas vítimas, pois só assim sobrevivem. Esses são os vampiros dos filmes, seres errantes de capa preta e grandes dentes, ávidos por sangue, que andam pelas sombras em busca de suas vítimas. 

Mas existe um tipo de vampiro que convivemos diariamente - os vampiros de energia. Eles podem ser nosso irmão, marido ou esposa, empregado, amigo, vizinho, gerente do banco, ou seja, qualquer um do nosso convívio. Eles roubam energia vital, comum no universo, mas que eles não conseguem receber. 

- Mas, afinal, por que estas pessoas sugam nossa energia? 

Bem, em primeiro lugar a maioria dos vampiros de energia atua inconscientemente, sugando a energia sem saber o que estão fazendo. Isso acontece porque elas não conseguem absorver as energias das fontes naturais e ficam desequilibradas energeticamente. 

Quando essas pessoas bloqueiam o recebimento destas energias naturais (ou vitais), precisam encontrar outras fontes mais próximas, que nada mais são do que as pessoas ao redor. Na verdade, quase todos nós, num momento ou outro da vida, quando nos encontramos em um estado de desequilíbrio, acabamos nos tornando vampiros da energia alheia. 

- Como identificar e combater essas pessoas? 

1. Vampiro cobrador: cobra sempre, de tudo e todos. Quando nos encontramos com ele, já vem cobrando o porquê não lhe telefonamos ou visitamos. Se você vestir a carapuça e se sentir culpado, abrirá as portas. O melhor é usar de sua própria arma, cobrando de volta e perguntando por que ele não liga ou aparece. Deixe-o confuso, sem tempo para retrucar e se retire rapidamente. 

2. Vampiro crítico: crítica tudo e todos, e o pior que é só critica negativamente. Vê a vida somente pelo lado sombrio. A maledicência tende a criar na vítima um estado de alma escuro e pesado, que abrirá seu sistema para que a energia seja sugada. Diga ‘não’ à suas críticas e nunca concorde com ele. A vida não é tão negra assim. O melhor é cair fora e cortar o contato. 

3. Vampiro adulador: o famoso puxa-saco. Adula o ego da vítima, cobrindo-a de elogios falsos, tentando seduzi-la. Muito cuidado para não dar ouvidos ao adulador, pois ele espera que o orgulho da vítima abra as portas da aura para sugar a energia. 

4. Vampiro reclamador: reclama de tudo e de todos. Opõe-se a tudo, exige, reivindica, protesta sem parar. O mais engraçado é que nem sempre dispõe de argumentos sólidos e válidos para justificar seus protestos. A melhor tática é deixá-lo falando sozinho. 

5. Vampiro inquiridor: sua língua é uma metralhadora. Dispara perguntas sobre tudo e não dá tempo para que a vítima responda. Na verdade ele não quer respostas, mas sim desestabilizar o equilíbrio mental da vítima, perturbando seu fluxo de pensamentos. Para sair de suas garras, não se ocupe à procura de respostas. Reaja fazendo-lhe uma pergunta bem pessoal, contundente e procure se afastar assim que possível. 

6. Vampiro lamentoso: são os lamentadores profissionais, que anos a fio choram suas desgraças. Para sugar a energia da vítima, ataca pelo lado emocional e afetivo. Chora, lamenta-se e faz de tudo para despertar pena. É sempre o coitado, a vítima. Corte suas lamentações dizendo que não gosta de queixas, pois elas não resolvem situação alguma. 

7. Vampiro pegajoso: investe contra as portas da sensualidade e sexualidade da vítima. Parece um polvo querendo envolver a pessoa com seus tentáculos. Ele suga a energia seduzindo ou provocando náuseas e repulsa. Nos dois casos você estará desestabilizado e vulnerável. Invente uma desculpa e fuja rapidamente. 

8. Vampiro grilo-falante: a porta de entrada que ele quer arrombar é o seu ouvido. Pode falar durante horas, e enquanto mantém a atenção da vítima ocupada, suga sua energia vital. Para livrar-se invente uma desculpa, levante-se e vá embora. 

9. Vampiro hipocondríaco: cada dia aparece com uma doença nova. É desse jeito que chama a atenção dos outros, despertando preocupação e cuidados. Enquanto descreve os pormenores de seus males e conta seus infindáveis sofrimentos, rouba a energia do ouvinte, que depois sente-se péssimo. 

10. Vampiro encrenqueiro: para ele o mundo é um campo de batalha onde as coisas só são resolvidas na base do tapa. Quer que a vítima compre sua briga, provocando nela um estado raivoso, irado e agressivo. Esse é um dos métodos mais eficientes para desestabilizar a vítima e roubar-lhe a energia. Não dê campo para a agressividade, procure manter a calma e corte laços com este vampiro.
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Bem, agora que você já conhece como agem os vampiros de energia, livre-se deles o mais rápido possível. Mas, não esqueça de verificar se você, sem querer é obvio, não faz parte dessa lista...
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Imagens originais - www.google.com.br/vampirismo
Imagens finais - Beto Ribeiro

Fonte de pesquisa:

Marlene Rossi Severino Nobre - Associação Médico-Espírita do Brasil
Revista Cristã de Espiritismo nº 12, páginas 30-32



- A Vida Além da Sepultura - Espírito Ramatís - Psicografia Hercílio Maes
- Nos Domínios da Mediunidade - Espírito André Luiz - Psicografia Francisco Cândido Xavier
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Olá pessoal!!!
Orai e vigiai, será sempre o melhor a fazer para nos livrarmos do mal que no cerca, abrirmos passagem ao bem confortador, e assim prosseguirmos em franca evolução para desfrutar do melhor que a vida de encarnado ainda nos reserva. rsrs

Beijo grande no coração de todos, fiquem com Deus!!!

Beto Ribeiro.

4 comentários:

Marcela Klayn disse...

Orai e vigiai sempre é o melhor remédio. Nos cabe a auto vigília para não sermos nós os próprios vampiros. E se somos vampirizados, observar: o q estamos buscando em nosso dia a dia, o q pensamos e com quem estamos andando... rsrsrsrs... São escolhas!

Bjaum Beto e parabéns pelo post!

Beto Ribeiro disse...

Marcela querida!!!

Que legal ter gostado, obrigado pelo comentário. rsrsrs

A gente se vê na sexta, até!

Beijo grande, fique com Deus!

Beto.

Biologia & Espiritualidade disse...

Muito bom véio !!! Abraços...

Beto Ribeiro disse...

Fala Dudu!!!

Boa noite irmão, valeur muitão!!

Grande abraço, fique com Deus!!!

Beto