terça-feira, 20 de novembro de 2012

Valeu Zumbi!!!!


| Valeu Zumbi! |


Um pouco da nossa História!

Zumbi, para muitos o símbolo da resistência negra contra a escravidão, foi o último chefe do Quilombo dos Palmares, localizado na parte superior do rio São Francisco, na Serra da Barriga, antiga capitania de Pernambuco (atualmente Alagoas).

Não se conhece a data exata de seu nascimento. Com poucos dias de vida Zumbi foi capturado na região de Palmares pela expedição de Brás da Rocha Cardoso e dado de presente ao padre Antônio Melo, em Porto Calvo. Batizado com o nome de Francisco, cresceu aprendendo latim e português. Aos 15 anos fugiu para Palmares e adotou o nome Zumbi, que significava guerreiro.

Logo passou a comandar militarmente o quilombo, governado por Ganga Zumba. Em 1678, provocou uma guerra civil no quilombo. Assumiu o lugar do líder e chefiou a resistência contra os portugueses, que durou 14 anos.

No final do século 16, as terras pernambucanas eram as mais prósperas das novas colônias portuguesas. Havia 66 grandes engenhos na região e, no litoral, uma estrutura que permitia o escoamento dos produtos. A cidade do Recife ficava a cada dia mais organizada. Foi nessa época que Palmares surgiu, quando os primeiros negros ali se refugiaram. Desde então, o mito em torno do quilombo havia crescido. Tinha leis próprias, algumas bastante rígidas.

Em 1630, as autoridades pernambucanas calculavam que o quilombo de Palmares contava com uma população superior a 3 mil pessoas que viviam da agricultura. Em uma crônica de 1678 já se contava que os palmarinos eram em número de 20 mil, ou talvez mais. Não era uma cidade, na metade do século 17, mas reunia onze povoados.

Macaco, na Serra da Barriga, era a capital. Possuía 1.500 casas, e uma população de cerca de 8 mil pessoas. Amaro tinha 5 mil habitantes e uma estrutura bem organizada. Outros povoados eram Subupira, Zumbi, Tabocas, Acotirene, Danbrapanga, Sabalangá, Andalaquituche...

A Coroa já tinha dado a ordem de acabar com o quilombo. Para destruí-lo, o poder colonial organizou 16 expedições oficiais. Quinze fracassaram devido à região montanhosa e às estratégias militares dos negros, embora fossem carente de armas. A expedição vitoriosa ficou a cargo de Domingos Jorge Velho, um bandeirante paulista treinado na caça aos índios. Comandou um exército de 2 mil homens, armados de arcos, flechas e espingardas.

Em 1694, chegou a Macaco, descarregando contra a comunidade todo o seu poder de fogo. A cidade resistiu durante 22 dias. Zumbi, depois de lutar bravamente, fugiu e se escondeu. Foi capturado e morto em 20 de novembro de 1695, depois de ter sido traído por companheiros. Seu corpo foi mutilado e a cabeça enviada para o Recife, onde ficou exposta em praça pública.

Imagem original: www.google.com.br
Imagem final: Beto Ribeiro
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Olá pessoal!!!

Salve o dia da Consciência Negra no Brasil!!!

Fiquem com Deus!! Beijo grande no coração de todos!! Namastê!!!

Beto Ribeiro.



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Penteadeira

| Penteadeira |


Meus segredos estavam naquele espelho sobreposto à penteadeira...
Minha infância estampada na penteadeira de canto, de talha limpa, cunhos simétricos, gavetas curvas e pinos retos. Parecia que falava, tal a imponência exercida ao quarto...

Os móveis restante, prestavam-lhe reverências, e eu caminhava amedrontado em corredor sombrio de casa alta, com pouca idade, num fitar em sentido longitudinal, em pronta corrida matinal... Meu instinto criança, revelava a lembrança que o mogno cristal me dotava o peito, sem faltar ao respeito de um dia tê-la feito minha.

Entreolhava em fresta porta, as meninotas a transarem cabelos, negros, loiros, vermelhos ou rubis, tom de orvalho a cair no soalho, e meu olhar em hipnose, me deixava em franca glória aos encantos gravados em seu espelho...
Voltava e buscava um resto de imagem sufocada entre seus reflexos brilhantes que deixava em mim, em sonho juvenil, bem mais para infantil...

Em outros lados também, via o cetim dobrado ao chão, das cortinas vivas que então, sufocavam o cômodo inteiro, do quarto ao banheiro, em longos e espaçados gomos, nos presenteando como floresta ao mais sutil brinquedo criança, na bagunça do brincar...
E a cozinha, escorada a da vizinha, tia minha, perdida no tempo e protegida pelo além. Me lembra também, os patinhos nenéns, que corriam pela varanda afora, em sorriso vasto de mim, delirando assim, em sufocar alegria de memória que sorria sem saber se teria um dia fim...

E o tempo guardou as lembranças de infância, encantadas e vertidas em montes...
Ficaram pra mim, em frascos pequenos, em potes morenos, em blush, talco ou pó, em devotada escova que alisava seus cabelos negros então, e agora mais alvos, que foram quase sempre coadjuvantes de beleza que era trocada diáriamente pelo espelho de minha penteadeira...
Hoje recostada, coberta, empoeirada, sinto a lembrança ceifada pelo tempo que correu, e seu espelho prendeu aquela juventude, em troca do reflexo que deu...

Procuro pelo potes e frascos, e tateio o vão torneado do mogno dourado, e encontro apenas momentos, de um tempo falido, mas não esquecido, que levou a meninice de fontes de tolices, e deixou em minhas mãos enrugadas, as marcas de um dia ter trocado com o reflexo do meu ontem.

Aquela penteadeira... O meu reflexo que ficou na poeira...

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Olá pessoal!!!
Espero que tenham gostado do relato da minha infância. Valeu muitão!!
Fiquem com Deus e um grande abraço!!!

Beto Ribeiro.
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terça-feira, 13 de novembro de 2012

Gotas...


| Gotas |


Sem alarde te cortejo,
a cantar seus abismos de sonhos, e
desvendo em planos suponho, o medo...
Que em seios te vejo, sorvendo meu beijo...

Satisfaz minha inquietude do mais,
me ilude com salivas formais,
confundindo meu ego, destroi meu apego,
me aprisiona por inteiro em suposto desejo...

E o segredo desfaz, em mais, em mar,
que te faz virgem de sal, em lua nova, no cristal
que sai de mim tonta assim, sem pensar...

Retorna a calhar, esfregando em meu sentir,
seus lábios rasos num frenesi,
amparando o meu suor de amar...

Bendita seiva... A gotejar...
No pecado da carne...

E deslizar atraente sobre teu ventre,
que contente me deixa o doce do mel,
distanciando o meu corpo em febre daqui, 
me elevando ao inferno quente do céu...
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Beto Ribeiro
Novembro | 2012
Imagem original: www.google.com.br
Imagem final: Beto Ribeiro
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Olá pessoal!!!!

Bom dia!!! Está aqui mais uma poesia para os que gostam de sentir a emoção fluir em linhas. Obrigado pelo carinho de sempre, e grande beijo no coração de todos!!

Fiquem com Deus!!

Beto Ribeiro.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Obsessão Anímica - Telepática...


| Obsessão Anímica |

Imagem original: www.google.com.br
Imagem final: Beto Ribeiro

Olá pessoal!!!

Bem, o que somos nós além de nossos pensamentos?
Nada, pois sim, como diria o jovem Sidartha, porquanto “somos o que pensamos”.
Nesta balada de raciocínio, proponho e digo que nos tornamos realmente o que tomamos como pensamento, o que formamos pensando e emitimos, transmitimos e atuamos em nós ou em outras pessoas como força invisíveis do dia-a-dia.

Muitas vezes nem prestamos atenção, porém, com a nossa forma de pensar, podemos diretamente influenciar na vida alheia, como Obsessores Telepáticos, sabiam?
A Obsessão Telepática é um dos vários tipos de trabalhos, que o indivíduo pratica mesmo sem saber, sem se dar conta de que está utilizando de suas faculdades mediúnicas, sem mesmo perceber que as tem.

Muito bem, o que seria esse tipo de enegia, então?
Muitos sabemos, que existem fenômenos dos mais diversos em se tratando de espiritu-alidade, e trazemos de muitos tempos, um fenômenos denominados anímicos, os quais, são produzidos pela carga de conhecimento trazidas e  impregnada em nosso perispírito, ou como os estudiosos falam, em nossa alma.
São fenômenos que se manifestam sem que saibamos de onde, apenas temos noção de-pois de acontecido, e muitas vezes confundidos como fenômenos mediúnicos produzidos com a ajuda de amigos espirituais, atuantes em trabalhos em casas de caridade.

Recentemente li um artigo da Drª Marlene Nobre, da Associação Médico-Espírita do Brasil, que falava sobre “A força do pensamento em Obssesões Telepáticas", e até me surpreendeu pois, interessado que sou sobre assuntos obsessivos, - porque trabalho espi-ritualmente com isso - nunca havia ouvido falar neste tipo de obsessão, contudo, a partir desta leitura, abri minha visão para o quão adiantado está, este fator de uso em casos obsessivos.

Bem, este tipo de obsessão, parte da ação extra-corpórea que o indivíduo tem, em se fazer utilizar com inteligência, a energia emanada de seus fenômenos mediúnicos de efeitos físicos. Estas ações podem ser descritas de quatro maneiras:

1. Daqueles que comportam efeitos Psíquicos - Telepatia, impressões transmitidas a distância.
2. Daqueles que comportam efeitos físicos - Telecinéticos, transmissão de movimentos a distância.
3. Os que determinam o aparecimentos de sua imagem a distância - aparecimento do duplo etérico.
4. Os que se fazem ver em dois lugares ao mesmo tempo, com atributos de corporeidade.

Com esses exemplos, vimos que muitas ocorrências neste tipo de obsessão poderão se dar através de fenômenos mediúnicos de efeitos físicos, ou de efeitos intelectuais, a partir da vontade e da prória inteligência encarnada, produzindo manifestações de comando delas e participando de diligências, demosntrando assim, que efetivamente o indivíduo poderá se colocar em desdobramento corpóreo, e atuar com recursos e implementos característicos, de uma consciência pensante e organzadora, fora de seus próprio corpo físico.

Essa capacidade que um ser tem em se desdobrar e atuar como espírito livre, em conduta patológica sobre outro ser, denomina-se Obsessão Anímica Telepática, influenciando telepaticamente um outro, mesmo sem ter a capacidade de discernimento quanto ao tipo obsessivo atuante, exercendo assim, extensiva influência negativa sobre espíritos encar-nados entre si.

Este tipo de Obsessão Anímica Telepática, se traduz pela guerra de pensamentos, mate-rializadas em Formas-pensamentos de angústia e repulsão, se mostrando mais comum do que podemos pensar em nosso dias.

O espírito André Luiz, refere-se ao um caso em seu livro Domínio da Mediunidade, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier (Chico Xavier).

Um casal jantava em companhia de seus filhos, onde o marido alheio as conversação, man-tém ar de infado. Após ler os jornais, prepara-se para sair. A mulher fica decepcionada, esperava que ele ficasse para as preces que fariam em cunjunto, logo mais. Nesse momento, surge em cena à frente dos olhos do marido, uma surpreendente imagem de mulher projetada sobre ele à distância, aparecendo e desaparecendo, com intermitência. Apressado, ele despede-se e sai, alegando negócios e compromissos. A esposa não acre-dita, e intui que os compromissos sejam com outra mulher. À medida que a dona da casa a identifica mentalmente e passa a produzir pensamentos hostis em relação a ela, a mesma imagem de mulher que aparecera para o marido começa a surgir à sua frente, até se tornar inteiramente presente. E ambas entram em franca discussão mental, trocando mútuas acu-sações como autênticas inimigas...

Então pessoal, André Luiz define com clareza: A ideia é um “ser”, organizado por nosso espírito, a que o pensamento da forma e ao qual a vontade imprime movimento e direção.”

- Por Beto Ribeiro -

Referência de informação:

Espero que tenham gostado de mais essa.
E fica sempre a dica, orai e vigiai, não é tão simples, porém, nos conforta em momentos de angústia e nos dá paz no decorrer dos dias.

Fiquem com Deus, beijo grande no coração de cada um dos amigos.

Beto Ribeiro.