terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Carnaval...


| Outra visão do carnaval... |


“Este ano não vai ser igual aquele que passou, eu não brinquei, você também não brincou...” 

Se fosse somente isso, vá lá, mas, dentro de um grau de responsabilidade e consequências no âmbito espiritual, e sem a percepção necessária, nos tornamos presas dos nossos próprios prazeres, de memórias frequentes que nos acompanham desde muito, e nos afloram sabe-se lá por que, em épocas que afirmamos  com convicção, que será por nós controlada de ano em ano...

O carnaval pessoal, - perdoe-me os que gostam - sem dúvida é um risco aos nossos espíritos, que queiram ou não estão em desvantagem na proporção física no envoltório de presa encarnada. Pois sim, somos apenas 1/4 da totalidade de espíritos, e segundo a espiritualidade, a terra ainda tem perto de 23 bilhões de desencarnados, e nesta proporção, sendo o planeta denominado de “provas e expiação”, nem precisaríamos ser tão atentos para acertivamente  constatarmos que a vulnerabilidade é nossa, em se tratando de irmãos carnavalescamente obsessores.

No livro “Nas Fronteiras da Loucura”, ditado pelo espírito de Manoel Philomeno de Miranda, - que quando encarnado, desempenhara a função de médico em Salvador - e psicografado pelo médium Divaldo Pereira Franco, narra um episódio protagonizado pelo espírito do também médico Bezerra de Menezes, na condução de equipes socorristas junto a encarnados desequilibrados.

Dentre tantos fatos interessantes narrados neste livro, Manoel Philomeno de Miranda destaca o encontro que teve com um sambista, também desencarnado, que encontrava-se em plena tarefa socorrista.
Se tratava do sambista Noel Rosa, autor de tantos e tantos sambas que muitos nós conhecemos.
Neste encontro Manoel Philomeno de Miranda perguntou ao Noel o por que dele estar trabalhando nesta função. Com tranqüilidade, o autor de “Camisa listrada” respondeu que em suas canções traduzia as dores e aspirações do povo, relatando os dramas, angústias e tragédias amorosas do submundo carioca, mas compreendeu seu fracasso ao desencarnar, despertando “sob maior soma de amarguras, com fortes vinculações aos ambientes sórdidos, pelos quais transitara em largas aflições”.

O Carnaval segundo Bezerra de menezes, é uma festividade que guarda vestígio claros do primitivismo e das barbáries cometidas então, avivando as paixões violentas da carne, em suas vertentes de prazer. 
Ainda segundo ele, esta prática era comum na idade média, e traz até hoje o mesmo conceito, de que é lícito enlouquecer uma vez por ano, em orgias, desvarios e excessos a toda ordem.


| Processo de loucura e obsessão.|


As pessoas que se animam para a festa carnavalesca e fazem preparativos organizando fantasias e demais apetrechos para o que consideram um simples e sadio aproveitamento das alegrias e dos prazeres da vida, não imaginam que, muitas vezes, estão sendo inspiradas por entidades vinculadas às sombras. Tais espíritos, como informa Manoel Philomeno de Miranda, buscam vitimas em potencial “para alijá-las do equilíbrio, dando inicio a processos nefandos de obsessões demoradas”. Isso acontece tanto com aqueles que se afinizam com os seres perturbadores, adotando comportamento vicioso, quanto com criaturas cujas atitudes as identificam como pessoas respeitáveis, embora sujeitas às tentações que os prazeres mundanos representam, por também acreditarem que seja lícito enlouquecer uma vez por ano.

Esse processo sutil de aliciamento esclarece o autor espiritual, dá-se durante o sono, quando os encarnados, desprendidos parcialmente do corpo físico, fazem incursões às regiões de baixo teor vibratório, próprias das entidades vinculadas às tramas de desespero e loucura. Os homens que assim procedem não o fazem simplesmente atendendo aos apelos magnéticos que atrai os espíritos desequilibrados e desses seres, mas porque a eles se ligam pelo pensamento, “em razão das preferências que acolhem e dos prazeres que se facultam no mundo íntimo”. Ou seja, as tendências de cada um, e a correspondente impotência ou apatia em vencê-las, são o imã que atrai os espíritos desequilibrados e fomentadores do desequilíbrio, o qual, em suma, não existiria se os homens se mantivessem no firme propósito de educar as paixões instintivas que os animalizam.
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FONTE de pesquisa:
Imagem original: www.google.com.br
Imagem Final: Beto Ribeiro
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Bem pessoal, deixo aqui uma mensagem de uma amiga espiritual que dizia mais ou menos assim:
“Os filhos quando querem voar, fazem igual a formiga, criam asas...”

E deixo também uma verdade do evangelho:
“Tudo me é permitido”, mas nem tudo convém. “Tudo me é permitido”, mas eu não deixarei que nada domine. [1 Coríntios 6:12]

Sim, o carnaval não é o mal do mundo, porém, vigiar faz parte no nosso aprendizado.

Grande abraço galera carnavalesca!!! Beijo no coração de cada um, e fiquem com Deus!!! Namastê!!!

Beto Ribeiro.

2 comentários:

Anônimo disse...

..e eu curti tanto o carnaval!

Beto Ribeiro disse...

Lu!!!!!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Que bom que você curtiu!!!
O que diferencia uns dos outros e a vibração...
Estando em vibração alta, tudo podemos, e a diversão sadia faz parte da vida (encarnada) também!!

Obrigado pelo comentário!

Beijo grande querida!!