terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Página Branca...


| Página Branca... |


No desarmar por amar o [letrar],
entreguei a ti em som de pedaços meus juntar,
os passos dum espaço em formação, 
por palavras novas, num despertar do sonhar em razão...

Fez-se na página branca, uma vida em cor e grafia...

Escrevi você...
Li, reli, revivi aquele encanto em um só prazer...

De um [letramento] por intenso calor,
te fiz em um orar, o religar da forma a flor,
num vibrar do movimento um descobrir de sentimento,
em um dedilhar por vez, sem o corpo de viola no violar da tez...

E em meu refúgio versos compus,
caligrafia manuscrita em pouca luz...
Num verbo verde clorofila altiva,
sutil palavra mansa por ação, intempestiva...

Descrevi meu corpo por pontos, por vírgulas,
por exclamação na emoção do escrever,
meu pedaço ativo, era o maior de você,
e de melhor não sobrou um prévio entender...

Doce inocência...

Que trouxe o desencantar pela indiferença,
que despiu meu eu, que em vestes de livro
desprendeu, letra a letra, frase a frase,
que em cada passo dado era deixado, era jogado...

Num espalhar pelo chão frio e perverso,
afoguei aqueles versos, sem palavras faladas,
no meu gostar pelas faces lavadas,
somente tristes... Nem sentidas e nem levadas...

E agora sem por que... Amassadas e enrugadas...

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Beto Ribeiro | Jan. 2013
Imagem original: www.google.com.br
Imagem final: Beto Ribeiro
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Olá pessoal, boa tarde!!!

“Um bom poema é aquele que nos dá a impressão de que está lendo a gente ... E não a gente a ele!”
Mario Quintana

Será que este leu alguém?! Espero!!!

Grande abraço e um beijo no coração de todos!!

Fiquem com Deus!! Namastê!

Beto Ribeiro.

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