terça-feira, 26 de março de 2013

Olha o Zé!!!! Salve a malandragem!!!


| Malandros |


Os malandros têm como principal característica de identificação, a malandragem, o amor pela noite, pela música, pelo jogo, pela boemia e uma atração pelas mulheres (principalmente pelas prostitutas, mulheres da noite, etc...). Isso quer dizer que em vários lugares de culturas e características regionais completamente diferentes, sempre haverá um malandro. O malandro de Pernambuco, dança côco, xaxado, passa a noite inteira no forró; no Rio de Janeiro ele vive na Lapa, gosta de samba e passa suas noites na gafieira.
Atitudes regionais bem diferentes, mas que marcam exatamente a figura do malandro. 

No Rio de Janeiro aproximou-se do arquétipo do antigo malandro da Lapa, contado em histórias, músicas e peças de teatro. Alguns quando se manifestam se vestem a caráter. Terno e gravata brancos. Mas a maioria, gosta mesmo é de roupas leves, camisas de seda, e justificam o gosto lembrando que: “a seda, a navalha não corta”. Navalha esta que levavam no bolso, e quando brigavam, jogavam capoeira (rabos-de-arraia, pernadas), às vezes arrancavam os sapatos e prendiam a navalha entre os dedos do pé, visando atingir o inimigo. Bebem de tudo, da cachaça ao whisky, fumam na maioria das vezes cigarros, mas utilizam também o charuto. São cordiais, alegres, dançam a maior parte do tempo quando se apresentam, usam chapéus ao estilo Panamá. 
Podem se envolver com qualquer tipo de assunto e têm capacidade espiritual bastante elevada para resolvê-los, podem curar, desamarrar, desmanchar, como podem proteger e abrir caminhos. Têm sempre grandes amigos entre os que os vão visitar em suas sessões ou festas. 

Existem também as manifestações femininas da malandragem, Maria Navalha é um bom exemplo. Manifesta-se como características semelhantes aos malandros, dança, samba, bebe e fuma da mesma maneira. Apesar do aspecto, demonstram sempre muita feminilidade, são vaidosas, gostam de presentes bonitos, de flores principalmente vermelhas e vestem-se sempre muito bem. 

Ainda que tratado muitas vezes como Exú, os Malandros não são Exús. Essa idéia existe porque quando não são homenageados em festas ou sessões particulares, manifestam-se tranquilamente nas sessões de Exú e parecem um deles. Os Malandros são espíritos em evolução, que após um determinado tempo podem (caso o desejem) se tornarem Exús. Mas, desde o início trabalham dentro da linha dos Exús. 
Pode-se notar o apelo popular e a simplicidade das palavras e dos termos com os quais são compostos os pontos e cantigas dessas entidades. Assim é o malandro, simples, amigo, leal, verdadeiro. Se você pensa que pode enganá-lo, ele o desmascara sem a menor cerimônia na frente de todos. Apesar da figura do malandro, do jogador, do arruaceiro, detesta que façam mal ou enganem aos mais fracos.

| Salve a Malandragem! |


Na Umbanda o malandro vem na linha dos Exús, com sua tradicional vestimenta: Calça Branca, sapato branco (ou branco e vermelho), seu terno branco, sua gravata vermelha, seu chapéu branco com uma fita vermelha ou chapéu de palha e finalmente sua bengala. Gosta muito de ser agradado com presentes, festas, ter sua roupa completa, é muito vaidoso, tem duas características marcantes: Uma é de ser muito brincalhão, gosta muito de dançar, gosta muito da presença de mulheres, gosta de elogiá-las, etc... 
Outra é ficar mais sério, parado num canto assim como sua imagem, gosta de observar o movimento ao seu redor mas sem perder suas características.
Às vezes muda um pouco, pede uma outra roupa, um terno preto, calças e sapatos também pretos, gravata vermelha e às vezes até cartola. Em alguns terreiros ele usa até uma capa preta.

E outra característica dele é continuar com a mesma roupa da direita, com um sapato de cor diferente, fuma cigarros, cigarilhas ou até charutos, bebe batidas, pinga de coquinho, marafo, conhaque e uísque, rabo-de-galo; é sempre muito brincalhão, extrovertido. 
Seu ponto de força é na subida de morros, esquinas, encruzilhadas e até em cemitérios, 

pois ele trabalha muito com as almas, assim como é de característica na linha dos pretos velhos e exús. Sua imagem costuma ficar na porta de entrada dos terreiros, pois ele também toma conta das portas, das entradas, etc... 
É muito conhecido por sua irreverência, suas guias podem ser de vários tipos, desde coquinhos com olho de Exú, até vermelho e preto, vermelho e branco ou preto e branco. 

| História de Zé Pilintra |

 
José dos Anjos,  nascido no interior de Pernambuco, era um negro forte e ágil, grande jogador e bebedor, mulherengo e brigão. Manejava uma faca como ninguém, e enfrentá-lo numa briga era o mesmo que assinar o atestado de óbito. Os policiais já sabiam do perigo que ele representava. 
Dificilmente encaravam-no sózinhos,  sempre em grupo e mesmo assim não tinham a certeza de não saírem bastante prejudicados das pendengas em que se envolviam. 
Não era mal de coração, muito pelo contrário, era bondoso, principalmente com as mulheres, as quais tratava como rainhas. 
Sua vida era a noite. Sua alegria, as cartas, os dadinhos a bebida, a farra, as mulheres e por que não, as brigas. Jogava para ganhar, mas não gostava de enganar os incautos, estes sempre dispensava, mandava embora, mesmo que precisasse dar uns cascudos neles. Mas ao contrário, aos falsos espertos, os que se achavam mais 
capazes no manuseio das cartas e dos dados, a estes enganava o quanto podia e os considerava os verdadeiros otários. Incentivava-os ao jogo, perdendo de propósito quando as apostas ainda eram baixas e os limpando completamente ao final das partidas. Isso bebendo aguardente, cerveja, vermouth, e outros alcoólicos que aparecessem.

| Zé Pilintra no Catimbó | 
No Nordeste do Pais, mas precisamente em Recife (na religião que conhecemos como Catimbó), ainda que nas vestes de um malandrão, a figura de Zé Pelintra, tem uma conotação completamente diferente. Lá, ele é doutor, é curador, é Mestre e é muito respeitado. Em poucas reuniões não aparece seu Zé. 
O reino espiritual chamado “Jurema”, é o local sagrado onde vivem os Mestres do Catimbó, religião forte do Nordeste, muito aproximada da Umbanda, mas que mantém suas características bem independentes. Na Jurema, Seu Zé, não tem a menor conotação de Exu, a não ser quando a reunião é de esquerda, por que o Mestre tem essa capacidade. Tanto pode vir na direita ou na esquerda. Quando vem na esquerda, não é que venha para praticar o mal, é justamente o contrário, vem revestido desse tipo de energia para poder cortá-la com mais propriedade e assim ajudar mais facilmente aos que vem lhe rogar ajuda. 
No Catimbó, Seu Zé usa bengala, que pode ser qualquer cajado, fuma cachimbo e bebe cachaça. Dança côco, Baião e Xaxado, sorri para as mulheres, abençoa a todos, que o abraçam e o chamam de padrinho.

| Nomes de alguns Malandros e malandras | 
Zé Pilintra | Zé Malandro | Zé do Côco | Zé da Luz | Zé de Légua | Zé Moreno | Zé Pereira | Zé Pretinho | Malandrinho | Camisa Listrada | 7 Navalhadas | Maria do Cais | Maria Navalha
.................................
Referência texto:
Sociedade Espiritualista Mata Virgem | Curso de Umbanda
Imagens originais: www.google.com.br
Imagens finais: Beto Ribeiro
..........................................................................................................

Olá pessoal!!!!
E quem disse que andamos sozinhos por aí? rsrsrs Não creio em bruxas, mas que elas existem, existem!

Espero que tenham gostado! Grande abraço e beijo no coração de todos.
Fiquem com Deus!!! Namastê.

Beto Ribeiro.

terça-feira, 19 de março de 2013

Amor... Só isso.

| Amor... Só isso. |


“E o amor por vezes adoece,
e afasta até mesmo a gentileza de um bom dia,
supera a delicadeza de um bem-querer,
leva embora o beijo com o passar de um vento,
esquecendo até que na curva do tempo,
a sutileza do adeus esteja tão aparente
no sorrir, quanto no úmido sentir na face,
o mesmo beijo que ela um dia acolheu...

E o amor por vezes adoece,
mascarando a vontade que se tem do abraço,
empurrando pra frente, aquele calor de um aceno,
aquela hora de se doar, e se transformar em gente,
aquele momento de brincar com o outro,
e de se curvar à ajuda, em sentido melhor do se dar...

E o amor por vezes adoece,
despertando o não, por sobre o sim,
confortando o breu, sem querer deixar a luz fluir,
mesclando o mel do olhar, com a falta do rezar,
e transportando no peito, o sentimento imperfeito
de um caminhar sem razão, por andar de mãos dadas ao não...

E o amor pode sim, adoecer seriamente,
e se entregar ao leito do enfermo,
e se deixar de encantar pelo brilho do olhar,
e se transformar em trapo de estopa,
pelo não saber cuidar, indo embalado no pesar...

Afora o agora, o trabalho pleno, por cuidar do amor,
lhe dar carinho em vez de dor,
trocar os lábios pelos braços e flor,
em aconchego cego do merecer os laços aos nós,
do sempre tentar o abrandar sem ser o sufocar...

E por fim resta somente trabalhar, por geração,
na insanidade sã de sentir o que hoje é o tempo,
sem perda, sem vento, sem trava, num eterno movimento,
tirá-lo do leito de nosso peito, com calor... E...

Ensinar de novo o amar...
Um grande trabalho ao amor...

...............................................................................
Beto Ribeiro | Mar. 2013
Imagem original: Beto Ribeiro
Imagem final: Beto Ribeiro
.......................................................................

“Eu quero amar, amar perdidamente. Amar só por amar.” Florbela Espanca

Olá pessoal!!!
Transforme seu dia em poesia... Ame um pouco mais!!! Obrigado sempre, por passarem aqui!!!

Fiquem com Deus, um grande abraço!!!
Namastê!

Beto Ribeiro.

terça-feira, 12 de março de 2013

Passes ajudam a Ciência.


| Passes Magnéticos e Ciência |


“Um estudo desenvolvido recentemente pela USP (Universidade de São Paulo), em conjunto com a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), comprova que a energia liberada pelas mãos tem o poder de curar qualquer tipo de mal-estar. O trabalho foi elaborado devido às técnicas manuais já conhecidas na sociedade, caso do Johrei, utilizada pela Igreja Messiânica do Brasil, e ao mesmo tempo semelhante à de religiões como o Espiritismo, que pratica o chamado “passe”.

.........................................................................

Olá pessoal!!
Há um tempo falei aqui sobre magnetismo e passe, num outro post - Magnetismo - Cura através do passe, em Junho de 2011, www.ermitaodogiz.blogspot.com.br/2011/06/magnetismo-cura-atraves-do-passe.html -, porém agora, quando vemos estampados em jornais, net, revistas, e até mesmo em Universidades, como no texto acima, onde a Ciência começa a dar importância a uma prática de cura antiga e muito comum no meio espiritualista e espírita, voltei então, para falar sobre os tipos de passes que existem, como podem ser ministrados, e sua utilidade.
Vamos lá?!

................................................................................................


| As técnicas do passe |


Antes de começarmos a falar sobre as técnicas mais comuns do passe, direcionadas para as mais diversas necessidades, existe um ponto de muita importância que Jacob Melo nos avisa em seu livro “Manual do Passista”.

No momento da aplicação em si, os passistas poderão sentir através de leves roçaduras ou impressões nas pontas dos dedos ou nas palmas das mãos, os fluidos sendo emanado e a experiência nos mostra que realmente acontece, há passistas que sentem no centro da palma da mão uma impressão diferente no momento da aplicação, todavia, há ainda outros que sentem a mesma impressão nas pontas dos dedos. 

Jacob Melo, nos informa que aqueles que sentem estas impressões na ponta dos dedos, poderiam ser chamados de Médiuns Passistas Digitais, e os que sentem esta leve impressão nas palmas das mãos, seriam os Médiuns Passistas Palmares.

Gostaríamos ainda, de deixar claro que os médiuns que já militam nessa área e que não sentem estas impressões, de forma alguma devem pensar que não existe intercâmbio de fluidos em seus passes, diríamos que estas sensações também se adquirem por prática e dependem de outros fatores na sensibilidade de cada um.

E as mãos deverão ficar conforme o passista se sinta mais tranqüilo e relaxado para desenvolver a aplicação, continuando assim, com o modo pelo qual o médium praticava tal aplicação.


| Diagnóstico ou Tato-Magnético |

O primeiro passo realmente, levando em consideração que no momento do passe estamos na condição de verdadeiros intermediários, seria conhecer um pouco mais o irmão que comparece para o passe, tratando de posicionar as mãos ou a mão primeiramente sobre o coronário e depois paulatinamente descer, sem se demorar muito, no intuito de sentir as vibrações do campo vibratório do paciente, as oscilações do seu tônus vibratório, as emanações de seu corpo perispiritual, tendo em vista até mesmo descobrirmos pontos no organismo com vibrações diferenciadas e problemáticas, mentalmente não estamos doando nada, por enquanto somente reconhecendo o paciente, entrando em relação fluídica com o paciente.

Esta técnica também se desenvolve através da prática, facultando os médiuns encontrarem campos em desequilíbrio do paciente, alguns passistas através desta técnica detectam informações valiosas e que muito auxiliam no tratamento fluidoterápico.
Utilizando dispersivos para assim, de uma certa maneira podermos “clarear” o campo vibratório do paciente e conseqüentemente localizar com maior facilidade as desarmonias existentes.

Façamos uma rápida comparação da utilidade dos dispersivos nesta técnica:
Se uma pessoa esta com problemas na região gástrica, seu campo vibratório ficará desorganizado. Fazendo uso do tato-magnético neste momento poderemos captar uma desorganização é claro, generalizada e não local ou até mesmo verificar que ele se encontra mais sério na região do abdômen, mas se fizermos um dispersivo agiremos diretamente nos fluidos desordenados, ordenado-os e até mesmo extrairemos os mesmo que envolvem o corpo deixando o foco em desarmonia, mas acessível ao nosso tato.
Da mesma forma quando fazemos um curativo, primeiramente assepsiamos e depois cuidamos do foco infeccionado.


| Emanação de Fluidos |


Em “A Gênese - Cap. XIV - Ítem 33”, Kardec nos demonstra que “a ação magnética pode produzir-se por diversas formas:”
1. Pelo próprio fluido do magnetizador (Passista) – é o magnetismo propriamente dito, ou magnetismo humano, cuja ação é subordinada à potência e sobretudo à qualidade do fluido.

2. Pelos fluidos do Espírito (desencarnado). – atuam diretamente e sem intermediários sobre o encarnado, seja para curar ou acalmar um sofrimento, seja para provocar o sono sonambúlico espontâneo, seja para exercer sobre o indivíduo uma influência física ou moral qualquer. É o magnetismo espiritual, cuja a qualidade está na raiz das qualidades do espírito.

3. Pelos fluidos do Espírito (desencarnado) combinando com os fluidos do magnetizador (Passista). – fluidos derramados sobre o magnetizador e ao qual ele serve de condutor. É o magnetismo misto, semi-espiritual ou, se assim melhor nos expressamos, humano-espiritual. Vemos neste, o fluido espiritual, combinado com o fluido humano, dando à este último as qualidades que lhe faltam. O auxílio dos espíritos, em tais circunstâncias, é por vezes espontâneo, porém com mais freqüência é provocado pelo apelo do magnetizador.

Conforme já verificamos, o pensamento e a vontade exercem ação preponderante sobre os fluidos.
Verificamos também, que a ação dos Espíritos é que realmente dá eficácia curadora, no magnetismo, aos fluidos humanos.

Dessa forma é importante a conscientização dos passistas, e mesmo daqueles caracterizados como curadores, de que são os espíritos que provocam as curas, servindo o médium como intermediário, pois são eles, os espíritos quem aumentam, dirigem e qualificam nossos fluidos.
Pesquisando Kardec, vamos encontrar na Revista Espírita - Ano VII - Jan. 1864 - Pag. 7, importante estudo, que nos elucida no assunto, quando nos diz:

...”Em geral o que magnetiza (Passista) não pensa senão em desdobrar essa força fluídica, derramar seu próprio fluido sobre o paciente submetido aos seus cuidados. SEM se ocupar se há ou não uma Providência interessada no caso, tanto ou mais que ele. AGINDO SÓ, não pode obter senão o que a sua força, sozinha, pode produzir; ao passo que os médiuns curadores começam por elevar sua alma a Deus, e a reconhecer que, POR SI MESMOS, nada podem... Esse socorro que envia, são os bons Espíritos que vem penetrar o médium de seu fluido benéfico, que é transmitido ao doente... e, que são devidas simplesmente à natureza do fluido derramado sobre o médium;
ao passo que o magnetizador (passista) ordinário se esgota, por vezes em vão, a fazer passes, o médium curador infiltra um fluido regenerador pela simples imposição de mãos, graças ao concurso dos bons Espíritos”.

Continuando, à pag. 8 da mesma Revista Espírita, encontramos:
...”Na ação magnética propriamente dita, é o fluido pessoal do magnetizador que é transmitido, e esse fluido, que não é senão o perispírito, sabe-se que participa sempre, mais ou menos, das qualidades materiais do corpo, ao mesmo tempo que sofre a influência do Espírito...”

Verificamos dessa forma, que não há diversos tipos de Passes. Nos trabalhos de socorro ao próximo, sempre, estaremos secundados pelos Espíritos.
Assim, o Passe possui um único tipo, que podemos designá-lo, se assim o desejarmos de humano-espiritual, dado à simbiose que sempre haverá entre encarnados e desencarnados, mormente nesse campo de atividade.


| Tipos de Passe |
| Imposição das mãos |


Trata-se de técnica concentradora de fluidos, dependendo da distancia da aplicação efetuada, funcionará como concentradora e bastante ativante se aplicado de perto do paciente - e calmante se aplicado de longe do paciente, desta forma descarregando fluidos pesados, facilitando a circulação sangüínea.

A forma de executá-lo é muito simples; posiciona-se a (s) mão (s) sobre o lugar onde se deseja fazer a aplicação fluídica, sem movimentos e sem algum toque no paciente. A (s) mãos devem ficar abertas, com os dedos levemente afastados um dos outros, dificultando assim, as contrações musculares nas mãos.

Os passistas digitais, que acima explicamos vão tender a deixar os dedos levemente baixos em direção ao ponto de será fluidificado, e os passistas palmares concentrarão melhor as palmas das mãos, com os dedos sem qualquer arqueadura.

Observações importantes:
As imposições, quando se tratando de inflamações, infecções e cânceres, requerem a aplicação de passes dispersivos ou de distribuição na localidade onde foi efetuada a fluidificação:

Mas qual a função neste particular dos passes de distribuição ou dispersivos?

1. acelerar de certa forma a absorção dos fluidos pelo a área afetada pela infecção ou inflamação e;

2. evitar que algumas emanações fluídicas desarmonizadas da área afetada impregnem as mãos do passista, sobretudo lembrando que a concentração por imposição gera um elevado campo magnético, com isso uma grande corrente de energia circulando entra as mãos do passista e a região onde se esta fluidificando.


| Passes Longitudinais |

Passe longitudinal é aquele feito ao longo do corpo, de cima para baixo. A base fundamental desta aplicação é a formação de uma corrente de fluidos que, partindo do passista e veiculado pelas suas mãos, transmite-se ao corpo do paciente em todo o seu campo vibratório.

Os passes longitudinais movimentam os fluidos e os distribuem, mas quando ultrapassam as extremidades ( pés e mãos), os descarregam.
Conforme o nome sugere a direção de sua movimentação: ao longo de - é também chamado passe de extensão. Ao contrário, os longitudinais são feitos com movimentos e não com as mãos fixas sobre um só ponto.

Esta técnica é muito rica entre todas as outras técnicas. Dependendo da velocidade e da distância com que são aplicados, os longitudinais atendem todos os padrões e técnicas estabelecidas pela combinação desses dois fatores. Assim, um longitudinal lento e próximo terá características concentradoras de ativantes e se lento e distante, funcionará como concentrador de calmante. Os movimentos do passe, através da força mental, é que irão conduzir, ou dispersar os fluidos que as técnicas concentradoras acumularam.

Os longitudinais, quando usados como dispersivos ou passes de distribuição geral, são excelentes para promover a distribuição e introjeção de fluidos concentrados no campo vibratório do paciente para absorção do mesmo, restabelece a harmonia das vibrações anímicas e físicas, auxiliando nas dores, todavia na resolução de problemas de transe mediúnico, hipnótico ou sonambúlico, seu efeito é lento e se faz necessária muita movimentação para isso, devendo se utilizada nestes casos as técnicas mais objetivas para estes problemas. 

Grande vantagem ai vista é que, por sua versatilidade, podemos fazer uso desta técnica para atender a praticamente todos os casos de fluidificação, ressalvadas as especialidades que solicitam técnicas mais objetivas.


| Passe Coletivo |

Caracteriza-se esta modalidade, quando o número de passistas é insuficiente para atender a todos os freqüentadores individualmente, pode-se lançar mão deste recurso como medida de emergência. Realiza-se esse trabalho com o diretor, após a prece e a preleção evangélica, pedindo a todos os passistas presentes que doem fluidos aos trabalhadores do plano espiritual e mentalizem as aplicações dos passes necessários a cada paciente.
Esta modalidade poderá ser aplicada mentalmente, imaginando os passistas aplicando os passes através das projeções mentais sob os pacientes no recinto.


| Passe a distância - Irradiações |

Nesta modalidade, comumente verificamos uma equipe de médiuns que visitam hospitais e que na busca do auxílio reservam uma atividade para as irradiações a distância para aqueles enfermos visitados nos hospitais.
O médium sintonizado com o necessitado, a distância canaliza igualmente fluidos salutares e benéficos. Os doentes são beneficiados não somente em virtude dos fluidos dirigidos conscientemente pelos encarnados como pelas energias extraídas dos presentes pelos cooperadores espirituais.
O passe a distância entretanto é praticado da seguinte maneira :
Concentração e prece
Idealizar a figura material do doente – se for conhecido – dando como presente; ou, então, imaginar sua figura, no local indicado e ir lá com o pensamento.
Fazer sobre essa figura, imaginada ou ideoplastizada, os passes indicados, encerrando com uma prece.


| Passe Transversal |

Técnica essencialmente dispersiva, por este fato muito eficiente quando aplicada com conhecimento.
Funciona basicamente, com os braços paralelamente esticados sem enrigecimento dos mesmos e as mãos voltadas em direção ao ponto que se deseje aplicar o transversal, abrindo-os com rapidez e vigor. Tendo bastante cautela quanto a distância tomada entre as mãos e o corpo do paciente, para não batermos no mesmo.

Neste caso, é como se nós arrancássemos a lama de um companheiro e jogássemos para longe, de forma que a sujeira não volte mais para ele, simplesmente posicionando os braços à altura da cabeça, peito e ventre e em seguida abrindo os braços no sentido de dispersão das energias maléficas impregnadas no campo vibratório do paciente. Depois de abertos os braços, recomenda-se fechar as mãos, retornando-as ao ponto onde se deseje fazer nova dispersão.

Sua ação é muito efetiva quando se requer uma dispersão muito intensa, tanto no sentido de introjetar fluidos concentrados quanto para desfazer o estado de transe do paciente que se estamos fluidificando.
Podemos ainda, verificar uma ramificação da técnica ora estudada é o :
Transversal Cruzado Basicamente, tem o mesmo procedimento, só que em vez dos braços ficarem estendidos paralelamente, eles são cruzados à frete do paciente, sempre em direção ao ponto que se deseje dispersar. Com eles também visamos projetar fluidos dispersivos que produzem como que um choque que desarticula as ligações fluídicas do obsessor com o doente, movimentando as agregações fluídicas obsessor-doente.
Interessante salientar, que pelo vigor com que é praticada, essa técnica deveria cansar muito o passista, mas como o passe, geralmente, é via de mão dupla, o efeito positivo dos dispersivos no paciente traduz-se numa sensação de equilíbrio e satisfação no passista.

No caso de dispersão em paciente que acabou de incorporar, ou que esteve sob efeito de hipnose ou sonambulismo e está sentindo dificuldade de retornar ao domínio da própria consciência e até as vezes do próprio corpo, o transversal deve ser aplicado sobre o chakra frontal, com bastante vigor e atenção por parte do passista. Geralmente o efeito desta prática é muito rápida. Os braços como acima vimos devem se estender completamente no sentido lateral.


| Passe Perpendicular |

Também prática geralmente usada para dispersar, onde o seu poder é mais consistente, pode também ser útil em concentrações fluídicas em grandes regiões. Seu funcionamento solicita que o paciente esteja formando um ângulo reto com o passista, no campo das concentrações fluídicas deve ser aplicado devagar.

O passista passará as mãos simultaneamente, uma pela frente e outra pelas costas, perpendicularmente, sempre no sentido da cabeça aos pés, com rapidez, no sentido de dispersar.
O passista faz um giro em torno do paciente para formar o ângulo adequado da aplicação e posiciona uma mão sobre a parte da frente da cabeça e a outra pela parte de trás, descendo as duas juntamente de cada lado do corpo, até os pés.


| Passe Circular ou Rotatório |

Como podemos deduzir, é a técnica definida que usa de movimentos circulares. Esta técnica é definida como concentradora, mesmo quando feitos em giros mais rápidos.
Mas... Por quê? É bastante simples.
Como os centros de força, chakras, - http://www.ermitaodogiz.blogspot.com.br/2010/09/chacra-o-que-e.html - conforme tivemos a oportunidade de estudar, giram no sentido horário e as mãos, quando operando esta técnica de circulares ou rotatórios, giram nesse mesmo sentido, contribuem para um tempo maior de captação, de forma que o incremento de velocidade das mãos nos circulares tornarão esses passes mais concentradores.

É verdade, conforme nos dizem os grandes estudiosos da matéria como Jacob Melo (O Manual do Passista), “que existe um limite para o aumento deste poder concentrante, todavia não sabemos definir ainda com precisão até que ponto o incremento de velocidade repercute no aumento do efeito concentrador”. O que na verdade verificamos, é que a ponderação deverá seguramente ser a diretriz para qualquer passista, principalmente sabendo que poderá causar danos magnéticos ao paciente, no caso da demora.


| Passe de sopro ou Insuflação |

Consiste em insuflar com a boca, mais ou menos aberta, o hálito humano sobre as partes afetadas do paciente, fazendo penetrar o máximo possível na área dos tecidos. Para isso é necessário que o passista aspire ar suficiente para dilatar seu tórax, além do normal, deverá Ter capacidade bem ampla de respiração, podendo obtê-la através de exercícios de respiração profunda. (Yoga).

André Luiz em Os mensageiros – Cap 19 – O Sopro, nos diz “Nossos técnicos não se forma de pronto. Exercitam-se longamente, adquiririam experiência a preço alto. Em tudo há uma ciência de começar. São servidores respeitáveis pelas realizações que atingiram, ganharam remunerações de vultos e gozam de enorme acatamento mas, precisam conservar a pureza da boca e a santidade das intenções. Nos círculos carnais, para que o sopro se afirme suficientemente, é imprescindível que o homem tenha estômago sadio, a boca habituada a falar o bem, com abstenção do mal, e mente reta, interessada em auxiliar. Obedecendo a esses requisitos, teremos o sopro calmante e revigorador, estimulante e curativo. Através dele, poder-se-á transmitir, também na crosta, a saúde, o conforto e a vida”.


| Auto Passe |

Edgar Armond, no Livro Passes e Radiações nos informa que esta é uma modalidade bastante útil porque permite ao próprio doente e aos médiuns trabalharem em sua própria cura e utilizarem os recursos imensos que estão a disposição de todos pela misericórdia de Deus, Criador e Pai. Os médiuns devem utilizar do Auto Passe para limpeza psíquica de si mesmo e o recarregamento de energias dos plexos e centros de força.

Todavia, se analisarmos que como médiuns passistas, somos verdadeiros filtros e que colaboramos ou dificultamos e até mesmo contaminados as aplicações fluídicas da espiritualidade no enfermo, deveremos crer a partir destas informações que devemos estar cientes de nossa postura em relação a nossa conduta moral, sabendo também que o passe é, via de regra, uma via de mão dupla.

Então somos levados a crer que se estamos descompensados, não estaríamos também incapacitados de aplicar o passe? Nestes casos bastaria uma prece sincera para restabelecermos nossa harmonização.


| Passe dispersivo e suas importâncias |

Já falamos bastante em dispersivos ou passes de distribuição e limpeza, todavia gostaríamos de dar alguns destaques breves sobre suas funções bem como a importância nas técnicas dos passes já utilizadas por nós. O termo dispersivo, também conhecido por alguns como limpeza fluídica.

Analisando o dicionário Aurélio, o termo dispersar entre outras coisas significa - fazer ir para diferentes partes, pôr em debandada, espalhar.

A primeira significação desta palavra em foco , na cabeça de muitos médiuns tem o sentido de dissipar, desfazer.
Por isso, conversar um pouco sobre os mesmos nos levará, seguramente, a melhores compressões desta técnica.

Os dispersivos:
Aqui seguem algumas características dos passes de distribuição ou dispersivos:

1. Filtram os fluidos, refinando-os para os atendimentos;

2. Introjetam os fluidos que ficam, por motivos vários, armazenados nas periferias dos centros vitais para consumo gradual do paciente;

3. Catalisam fluidos, aumentando seu poder e velocidade de penetração, fazendo uma assepsia no campo vibratório do paciente facilitando a penetração dos mesmos, facilita também o alcance e transferência entre os centros vitais; quando em grande circuito, faculta a harmonia e o equilíbrio entre os centros vitais;

4. Esparge as camadas fluídicas superficiais, deixando mais visíveis e sensíveis os focos de desarmonias; elimina os excessos de concentrados fluídicos por ocasião do passe, assim favorecendo ao paciente uma sensação de equilíbrio e ao passista uma recompensação fluídico-magnética que dificulta a possibilidade de uma fadiga;

5. Resolve desarmonias causadas por fadigas, embora nestes casos seja quase sempre requerida a ingestão simultânea de água fluidificada;

6. Corrige eventuais equívocos no uso de técnicas de passe; redireciona cargas fluídicas entre os centros vitais. Por fim, é certo que os dispersivos extraem excessos fluídicos redirecionando-os mesmo, para regiões mais necessitadas, mas não extraem ou arrancam os fluidos que foram aplicados, como supõem alguns, nem muito menos joga-os fora.

Quando doamos fluidos através do passe, o organismo vital do paciente os absorve e retêm, por um processo de afinidade, não permitindo que fluidos retidos a partir de então, sejam retomados por um simples dispersivo.
Os excessos são extraídos exatamente porque não estão retidos pela combinação ou afinidade, daí a maleabilidade em seus manuseios.


| Passe nos Chakras |

São aconselháveis para a reativação para os centros de força nos casos de desenvolvimento mediúnico, no campo das curas, levando-se em consideração a localização de cada um e sua repercussão nos plexos do organismo físico. Aplicam-se os passes acima mencionados relativos e direcionado aos pontos onde se encontram os chacras refletido em nosso organismo físico pelos plexos. Levando sempre em consideração o tempo de sua aplicação para ao invés de reativar, sobrecarregar.


| Durante a aplicação do Passe |

Enquanto estamos no trabalho de aplicação do passe, deveremos estar voltados para concentrações em coisas edificantes, em prece, mentalizando um lugar harmônico, em fim:

1. Confiança na espiritualidade e desejo de ajudar, todo condicionado na Providência Divina, ou melhor dizendo, fé, amor e humildade.

2. Estar sereno, para assim poder registrar pela intuição, as orientações espirituais para a fluidificação a ser desempenhada.

3. Estar mentalizando a recuperação dos órgãos do enfermo, sob a ação dos mensageiros do Senhor; sempre condicionando esta recuperação a vontade Divina e direcionamento moral do paciente.

4. Conhecer a localização dos centros de força, pois com isso os espíritos que trabalham nesta atividade poderão através de sua intuição, direcionar as cargas fluídicas benéficas para os chakras que influenciam as localidades enfermas.

5. Silencio não somente exterior todavia interior localizando todas as atenções na ação a ser desempenhada.

6. Reflexos das impressões dos pacientes, é bastante comum os passistas sentirem as sensações que os pacientes experimentam. Ora nosso campo fluídico absorve com facilidade as emanações do paciente, nestes casos são recomendados dispersivos gerais primeiramente antes das aplicações fluídicas.

É comum, também, os passes em pessoas sob a atuação de espíritos em desequilíbrio, o passista poderá registrar reflexos negativos desde a hora em que se propõe a ajudar, podendo perdurarem ainda depois do passe.
Sabendo que somos ainda imperfeitos, somos também criados pela mesma matéria elementar e que nosso campo vibratório assimila com facilidade outras emanações exteriores que conosco se afinizem, verificaremos a grande facilidade de as absorver, pois ainda somos pequenos, daí a grandiosa frase deixada pelo Divino Amigo, “Orai e Vigiai”, só assim, através do altruísmo, da moralização do ser, paulatinamente modificaremos o nosso ritmo vibratório não afinizando mais com energias deletérias.

É compreensível que os espíritos envolvidos na trama obsessiva, conhecendo a disposição do passista em colaborar, pretendam também mexer com o seu bom ânimo, afastando-o do caminho do enfermo. Perseverança e conhecimento das responsabilidades são porções medicamentosas para tais afecções.

.....................................

Textos fonte:
Aluney Elferr Albuquerque Silva
Imagens originais: www. google.com.br
Imagens finais: Beto Ribeiro

.......................................................................................................................................

Então, como toda técnica, o Passe Magnético requer estudo, prática e adestramento para ser ministrado, por esta razão aconselho sempre a quem queira trabalhar neste sentido, sendo profissional de saúde ou não, procurar cursos em casas especializadas nesta prática para melhores informações.

..........................................................................

Valeu pessoal, espero que tenham gostado!!
Grande abraço e beijo no coração de cada um!!!
Fiquem com Deus!! Namastê.

Beto Ribeiro.