Último ato!
Somos todos iguais
nesta terra de nós mesmos...
Pegar-nos a sos e sois em amanhecer, como,
órgãos de nada, órfãos de tudo...
Abrigar então,
nossos viveres ao ataque do avesso dos sonhos...
Realidade...
Proteger é nossa maior incumbência,
pois, eternos protetores de nós por nós, somos...
Temos de ser, e sê-lo sempre,
algozes e ferozes defensores do nosso eu.
Nossa sombra é aterrada,
quando o suposto nada nos abate,
e assim, nos damos conta
que o teatro acabou.
Voltamos a origem do ser,
tentamos nos manter firmes no palco da vida,
é quando, no primeiro tremor nos deixamos abalar,
e ao suceder de abalos, nos percebemos vivos ainda...
É mesmo o último ato.
Procuramos no nada, o último facho do abrigo,
e encontramos o vazio além da imensidão do cintilar do firmamento...
No entanto...
Presenciamos o mais belo de todos os ato teatrais...
A eternidade do ser!
Aceitar a troca de palco, nos debatemos...
Treinamentos nos são ministrados,
em ensaios exaustivos,
pela gentileza do firmamento.
Santo eterno firmador!
Aceitamos, pois,
acertamos o passo nas marcações
pre-protegidas e determinadas,
em eternamente dançarmos
aos mais belos sons, tons e luzes
de amor e fé,
Novo palco é montado, nova temporada marcada,
nova vida estampada, e chances concedidas.
Estamos vivos de novo, e sem medo de errar,
nos colocamos a dançar e suavemente,
nos embalar por entre a notas da nova vida.
Encarnação!!!
Beijo grande no coração de todos, fiquem com Deus!
Beto Ribeiro.