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Olá pessoal!!!!
Quanto tempo que não coloco nada por aqui, mas o motivo foi justo, muito trabalho!!!
Ainda bem né? Vamos lá.
Quem nunca ouviu uma frase assim: "Chuta que é macumba!!!" kkkkk
É, isso virou uma exemplificação de tudo que é ruim, é macumba, correto?
Durante muito tempo, se marginalizou todo aquele que não participava de alguma religião mais ortodoxa, ou seja Católica ou Evangélica, e muitas vezes falávamos - eu também - até que éramos católicos por força do hábito, mesmo não tendo feito a tal primeira comunhão no catolicismo, ou o batismo nas águas do senhor, em igreja evangélica.
Hoje em dia, ninguém esquenta mais a cabeça com esses adjetivos, que antes tinham sentido meio marginal, mas que agora parece até dar um certo status de intelectualidade em se dizer espírita, pois que seja assim, sem preconceito.
Contudo o que é ser espírita, espiritualista ou até macumbeiro?
Existe uma grande diferença entre estas palavras e doutrinas.
Ser macumbeiro qualquer pessoa pode ser, basta que participe de uma roda samba, onde tenha algum atabaque, reco-reco, ou qualquer outro instrumento de percussão. kkkk
Macumbeiro, que palavrinha forte né? Ela vem dos cultos africanos antigos, onde se fazia uma cantoria e um baticum muito alto como forma de oração, catalizando e fortalecendo estas orações, de forma a que fossem atendidas pelos seus orixás.
Muito utilizado pelo negros escravos africanos, em solo brasileiro.
Ser espírita, é todo aquele que estuda e pratica os ensinamentos Kardeciano, Kardequiano ou Kardecista, termos esses usados aos estudiosos e praticantes da doutrina codificada por Alain Kardec.
Esta doutrina está codificada em 5 livros básicos: O ivro dos Espíritos, Livro dos Médiuns, O Evangélio Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênesi.
São livros que nos ensinam o que é o espírito dentro de um corpo físico, utilizado tipo escafandro, limitando e protegendo para um aprendizado em várias encarnações diferentes, como forma de resgate e evolução aos mundos melhores do que este plano em que vivemos.
E ser espiritualista é todo aquele que acredita nos espíritos, podendo praticar o Espiritismo, a Umbanda, ou outras tantas religiões que utilizem as forças da natureza como um dos recursos ao bem comum, ou não.
Quem nunca ouviu falar de Ogum, Oxóssi, Oxum, Iemanjá e tantos outros orixás?
Ogum - Orixá que manipula as forças do metal e das armas.
Oxóssi - Orixá que detém o conhecimento das matas e caças.
Oxum - Orixá referente as água doces, dos rios e cachoeiras.
Iemanjá - Orixá dos mares, água salgada.
Então... esses orixás, são forças da natureza que interagem com o ser encarnado neste plano, e no plano astral com os desencarnados.
Para os que não entendem muito bem isso, espelhem-se no filme Avatar, quando eles subiam nos dragões alados e se juntavam para voar, se tornando uma única forma de vida, ou quando pediam a árvores das almas proteção e ajuda, isso é interagir, isso é fé e também religião.
Ao longos de quarenta e poucos anos de prática espiritualista, muitos destes na Umbanda, no Candomblé e no Kardecismo, adquiri alguns poucos conhecimentos de como me sentir bem dentro de cada uma dessas práticas, e como tentar me fazer melhor e estender isso aos outros que me cercam.
Uma batalha duríssima, um vai e vem de sentimentos, muitos karmas e poucos darmas, muita leitura e tentativas de prática ao bem e vigilância ao mal, fé renovada dia após dia, quedas constantes e limpeza da poeira diariamente.
Sabedor de que sei menos do que poderia querer, muito pouco do que poderia um dia almejar para quando precisar partir deste plano, e ser merecedor de um futuro melhor, me leva a não desistência, pois, nunca poderia desistir do espírito que me é por Deus dado como um presente, dos tantos outros espíritos encarnados e desencarnados que me ajudam na troca de conhecimento e trabalho, e de mais tantos outros também que mesmo sem praticar nenhuma destas religiões, me auxiliam na caminhada diária.
Como então desistir?
É pessoal, dentro ou fora destas doutrinas, somos todos espíritos com um corpo físico, e não o contrário, por conta disto, tentemos então melhorar por dentro primeiro e aí sim, olhar o lado de fora como uma extensão do plano divinamente a nós, colocado como moradia para seguirmos sempre brilhando em busca do amor puro, como forma de viver.
Eu me sinto bem mais feliz em crer, que após o desencarne veremos que no plano astral não existe nenhuma religião para margear tipos ou maneiras de se portar, apenas haverá sim, a prática simples e pura do que adquirimos com a nossa passagem por aqui, o bem ou o mal, dentro sempre das consequências dos atos praticados por cada um e da misericórdia imensa do Pai criador.
É isso pessoal, vale sempre a pena exercer o bem, receber nem sempre é o primordial, mas ter uma mente aberta aos conhecimentos que nos são passados de diversas maneiras, seja através da religião ou do trabalho comum, do amor simples ou torto, do sim ou do não, mas sempre na forma de presente divino.
Beijo no coração de todos e fiquem com Deus.
Beto Ribeiro.