Soneto ao Girassol...
Quanta importância deste ao mero acaso
em andar por ruas virgens, sem ver que
em cada ponta de calçada
estava alguém a te esperar,
quantas vezes viu sem olhar
as pedras estampadas em meio-fios,
a impedirem seu caminhar que
em tropeços passava sem me ver.
E no final era amarelo
era belo, sereno e alheio
o espectador solitário
que ao passar se enchia de forças
e estufava o peito dizendo aos prantos:
- Me perceba, sou eu, o girassol.
Beijo grande e fiquem com Deus!
Beto Ribeiro
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