| Pura peça... |
E o amor, que o amar me ensinava,
era o sol, o ar e a água,
o desmando que a natureza luzia todo dia,
e que se entregava, sorria e chorava...
Se banhava em zelo por mim,
por nós, em um trabalhar hora a hora
incansável na escora da glória
de ver em você, o nosso crescer...
Ah! Fala sério amor desalmado,
que me induziu ao pecado,
de fazer escorregar, e a ela sobre ti falar...
Ah... Meu recomeço marcado, num sombrio senão,
me fez perder a razão de não sentir um vão entreaberto,
que pudesse traduzir, que do ventre até o coração,
havia uma tal lacuna, que dizia-se paixão...
Excedi no embriagar de um então...
Se a razão de sentir-te, seria perdê-la,
e a fonte de tê-la, seria o cortejá-la em seu nome,
me desprendo então à renovação, reconciliando
o lacrimejar sufocante, pelo um inundar sorridente...
Sai dessa coração...
ainda me dizes que sem ferida não há paixão?
Tenho a ode do perdão, tenho a paz,
tenho o riso que confio em dia a alegria,
a flor da rebeldia dos quinze em meio século,
a fonte de juventude tardia, que mira o mar além,
da certeza por ter nela um alguém,
e pelo sim, canto os recantos de um alojar febril
de um abraçar, tateando colo seu em ventos leves
por um sutil passar, e poder falar-me em nome,
por um exemplo seu... Tô aqui amor...
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Beto Ribeiro | Abr. 2013
Imagem original: Beto Ribeiro
Imagem final: Beto Ribeiro
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“O amor é um sonho que chega para o pouco ser que se é.” [ Fernando Pessoa]
Olá pessoal!!!
Poetizar nossos dias, é dar uma chance à felicidade...
Fiquem com Deus, um forte abraço!!!
Namastê!
Beto Ribeiro.
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