terça-feira, 30 de abril de 2013

Íncubos e Súcubos... Conhecem?!


| Íncubos e Súcubos |


“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.” Mateus 26:41

Olá pessoal!!
Bem, os que passeiam pelos posts que coloco neste blog, já perceberam que vira e mexe aparece alguma coisa sobre Espiritualismo, Umbanda, Espiritismo, Esoterismo, Universalismo, enfim, coisas que na realidade estão sempre à mostra, porém se fazendo perceber apenas por uma pequena camada de leitores interessados no assunto. Por esta razão, tento passar aos que me visitam uma visão ampla quanto ao que nos cerca, sendo para uns natural, para outros sobrenatural, e “incrível” aos que passam longe das “bruxas e bruxos” existentes neste plano terreno.

Na semana passada escutei um programa de rádio de um amigo de FB Géro Maita - Programa Despertar da Consciência -, o qual trazia um assunto interessantíssimo quanto da matéria “obsessão”, aliás, assunto este que já postei aqui inúmeras linhas. Porém era um tipo diferente de obsessão, mais intrigante e requerendo um tanto de atenção especial. Me refiro a obsessão exercida pelos “Incubos e Súcubos”, já ouviram falar destes indivíduos??!

Íncubo - Na lenda medieval ocidental, um íncubo (em latim incubus, de incubare) é um demônio na forma masculina que se encontra com mulheres dormindo, a fim de ter uma relação sexual com elas. O Incubus drena a energia da mulher para se alimentar, e na maioria das vezes o Incubus deixa a vítima morta ou então viva, mas em condições muito frágeis. 

Súcubo - Na lenda medieval ocidental, um súcubo (em latim, succubus) é um demônio com aparência feminina, que invade o sonho dos homens, fazendo isso, elas podem corromper totalmente a pessoa. Succubus são demônios que se alimentam da força sexual das pessoas.Quando estes demônios invadem o sonho de uma pessoa eles tomam a aparência do desejo sexual deles,os atacados tem a melhor experiência sexual de sua vida nesse sonho e a energia vindo do prazer do atacado é sugada pelo Succubus. A palavra Succubus vem do verbo em latim que quer dizer “deitar-se sob”.


| Um pouco de história |

O período medieval é considerado como “os séculos das trevas” em função de uma série de fatores ligados, principalmente, a uma estagnação do pensamento científico. Muitos autores estabelecem uma relação entre essa estagnação e a Igreja Católica, pela sua influência conquistada ao final do Império Romano e que perdurou por vários séculos, sobretudo na Europa. Os acusadores da Igreja citam os sentimentos pouco religiosos, a intolerância e o obscurantismo intelectual disfarçados nos preceitos extraídos de dogmas religiosos.

Talvez por extrema insatisfação com o contexto cultural, talvez como forma de liberação de tensões reprimidas, as práticas chamadas “demoníacas” difundiram-se por toda a Europa medieval. Os adoradores do Diabo reuniam-se, secretamente, em assembleias denominadas “Pequeno Sabat”, que ocorriam semanalmente, aos sábados. De cinco em cinco anos, acontecia o Grande Sabat, uma festa maior e mais variada. Nessas assembléias praticava-se uma espécie de anti-missa: o Diabo era representado por um animal (bode, sapo, etc.) e havia rituais com defumações com ervas e manuseio de excrementos (fezes, urina e sangue menstrual). Muitas dessas “missas negras” traziam no lugar do altar uma mulher nua, com as pernas abertas, expondo à “adoração” seus órgãos sexuais. Percebe-se, claramente, em muitos desses rituais o fator “sexo” associado. Talvez fosse uma forma de se lidar com a “repressão” sexual imposta pela Igreja, que defendia ser o sexo instrumento da procriação, ou seja, desprezando o aspecto “prazer” que o sexo poderia proporcionar.

E Durante os rituais “negros” havia a distribuição de prêmios àqueles que tivessem sido suficientemente “maus” e, muitas vezes, eram castigados os membros de conduta contrária. No decorrer das reuniões ia ocorrendo uma grande “histeria”coletiva que culminava com uma grande orgia onde todos participavam. Durantes essas crises histérico-epiléticas muitas vezes ocorriam predições...





| Em nosso tempo |

O trabalho desses espíritos obsessores, Íncubos e Súcubos, gira em torno do quanto de energias eles podem vampirizar de cada pessoa em seu sono diário, sem se preocuparem com a quantidade de vezes e com o estrago que farão impiedosamente ao hospedeiro que escolherem, que poderá ser também, uma pessoa de características simples e comum, mas, que após o adormecimento, se torna por vontade própria vítima, e por muitas vezes parceiro na escolha e obsessão de novas vítimas. Essas pessoas não fazem ideia, na maioria das vezes, que se prestam a este trabalho em seu desdobramento noturno, sentem apenas um longo cansaço após o acordar.

A equivalência espiritual destes seres, chega próximo aos quiumbas e espéctros - Trilogia “O reino das sombras” Robson Pinheiro / Ângelo Inácio -, seres que chegam da sub-crosta, dispostos apenas a satisfazerem suas vontades vampirizadoras, se fartando da energia vital dos encarnados, os quais nem imaginam que esses seres possam existir tão próximos de cada um.

O fato é, que as obsessões, sejam elas quais forem, precisam ser identificadas, estudas e tratadas por pes-soas e instituições sérias, e capacitadas, que não confundam obsessores com Exús Guardiões ou Pombagiras, os quais trabalham para a luz em busca de uma evolução contínua, tanto quanto nós encarnado, errando e acertando, mas, conscientes de que a força do Pai Maior, nos oportunizará em cada passada que dermos, em cada caminho que escolhermos seguir, e a cada dia que passarmos neste plano.

Orar e vigiar é extremamente importante, porém, a carne só será fraca, se o espírito permanecer na erra-ticidade, pela falta de vontade de conhecer a verdade que o Cristo Jesus nos deixou como libertação.

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Fonte:
Imagens originais: www.google.com.br
Imagens finais: Beto Ribeiro
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Espero que tenham gostado, e obrigado pela visita.
Um grande beijo no coração de todos, um forte abraco, e fiquem na paz de Deus!

Beto Ribeiro.

2 comentários:

Anônimo disse...

Simples e bastante esclarecedor. Parabéns, Beto.

Beto Ribeiro disse...

Obrigado caro amigo!!

Um grande abraço fraterno!

Beto