terça-feira, 28 de junho de 2011

Uma Bela Flor de Portugal!



Florbela Espanca


Olá pessoal!!
Estou trazendo hoje um pouco de história e amor.
Florbela Espanca uma impressionante poetisa... uma linda mulher que andava a passos largos, muito à frente de seu tempo.
Curtam esta mulher inquieta e cheia de sofrimentos íntimos, que o puro talento transformou em poesia da mais alta qualidade, carregada de erotização, feminilidade e panteísmo .

Filha de Antónia da Conceição Lobo e do republicano João Maria Espanca nasceu no dia 8 de Dezembro de 1894 em Vila Viçosa, no Alentejo. O seu pai herdou a profissão do sapateiro, mas passou a trabalhar como antiquário, negociante de cabedais, desenhista, pintor, fotógrafo e cinematografista. Foi um dos introdutores do “Vitascópio de Edison” em Portugal.
Seu pai era casado com Mariana do Carmo Toscano. A sua esposa não pôde dar-lhe filhos. Porém, João Maria resolveu tê-los - Florbela e Apeles, três anos mais novo - com outra mulher, Antónia da Conceição Lobo, de condição humilde. Ambos os irmãos foram registados como filhos ilegítimos de pai incógnito. Entretanto, João Maria Espanca criou-os na sua casa, e Mariana passou a ser madrinha de baptismo dos dois. João Maria nunca lhes recusou apoio nem carinho paternal, mas reconheceu Florbela como a sua filha em cartório só dezoito anos depois da morte dela.

Entre 1899 e 1908, Florbela frequentou a escola primária em Vila Viçosa. Foi naquele tempo que passou a assinar os seus textos Flor d’Alma da Conceição. As suas primeiras composições poéticas datam dos anos 1903 - 1904: o poema “A Vida e a Morte”, o soneto em redondilha maior em homenagem ao irmão Apeles, e um poema escrito por ocasião do aniversário do pai. Em 1907, Florbela escreveu o seu primeiro conto: “Mamã!” No ano seguinte, faleceu a sua mãe, Antónia, com apenas vinte e nove anos.

Flor ingressou então no Liceu Masculino André de Gouveia em Évora, onde permaneceu até 1912. Foi uma das primeiras mulheres em Portugal a frequentar o curso secundário. Durante os seus estudos no Liceu, Florbela requisitou diversos livros na Biblioteca Pública de Évora, aproveitando então para ler obras de Balzac, Dumas, Camilo Castelo Branco, Guerra Junqueiro, Garrett. Quando ocorreu a revolução de 5 de Outubro de 1910, Florbela está há dois dias com a família na capital, no Francfort Hotel Rossio, mas não se conhecem comentários seus à sua vivência deste dia.

Em 1930 Florbela começou a escrever o seu Diário do Último Ano, pubicado só em 1981. A 18 de Junho principiou a correspondência com Guido Battelli, professor italiano, visitante na Universidade de Coimbra, responsável pela publicação da Charneca em Flor em 1931. Na altura, a poetisa colaborou também no Portugal feminino de Lisboa, na revista Civilização e no Primeiro de Janeiro, ambos do Porto.

Florbela tentou o suicídio por duas vezes mais em Outubro e Novembro de 1930, na véspera da publicação da sua obra-prima, Charneca em Flor. Após o diagnóstico de um edema pulmonar, a poetisa perdeu o resto da vontade de viver. Não resistiu à terceira tentativa do suicídio. Faleceu em Matosinhos, no dia do seu 36º aniversário, a 8 de Dezembro de 1930. A causa da morte foi a sobredose de barbitúricos.

A poetisa teria deixado uma carta confidencial com as suas últimas disposições, entre elas, o pedido de colocar no seu caixão os restos do avião pilotado por Apeles na hora do acidente. O corpo dela jaz, desde 17 de Maio de 1964, no cemitério de Vila Viçosa, a sua terra natal.

- Sonetos -

Princesa Desalento

Minh’alma é a Princesa Desalento,
Como um Poeta lhe chamou, um dia.
… magoada, e polida, e sombria,
Como soluços trágicos do vento!

… frágil como o sonho dum momento;
Soturna como preces de agonia,
Vive do riso duma boca fria:
Minh’alma é a Princesa Desalento...

Altas horas da noite ela vagueia...
E ao luar suavíssimo, que anseia,
Põe-se a falar de tanta coisa morta!

O luar ouve minh’alma, ajoelhado,
E vai traçar, fantástico e gelado,
A sombra duma cruz à tua porta...


Teus olhos

Olhos do meu Amor! Infantes loiros.
Que trazem os meus presos, endoidados!
Neles deixei, um dia, os meus tesoiros:
Meus aneis, minhas rendas, meus brocados.

Neles ficaram meus palácios moiros,
Meus carros de combate, destroçados,
Os meus diamantes, todos os meus oiros
Que trouxe d’Além-mundos ignorados!

Olhos do meu Amor! Fontes... cisternas...
Enigmáticas campas medievais...
Jardins de Espanha... catedrais eternas...

Berço vindo do Céu à minha porta...
meu leito de núpcias irreais!...
Meu sumptuoso túmulo de morta!...


Fanatismo

Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver !
Não és sequer a razão do meu viver, 
Pois que tu és já toda a minha vida !

Não vejo nada assim enlouquecida ...
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida !

“Tudo no mundo é frágil, tudo passa ...”
Quando me dizem isto, toda a graça 
Duma boca divina fala em mim !

E, olhos postos em ti, digo de rastros :
“Ah ! Podem voar mundos, morrer astros, 
Que tu és como Deus : Princípio e Fim ! ...”

Raimundo Fagner em soneto de Florbela Espanca




Imagem original: 

Imagem final: Ermitão do Giz


Amar e poetizar este amor, sempre é muito mais interessante...

Beijo no coração de todos e fiquem com Deus!

Beto Ribeiro.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Magnetismo - Cura através do passe.

A técnica do passe.


Olá pessoal!!!
Hoje vou postar  um assunto bem interessante  sobre a força da energia.
Um pouquinho extenso, mas muito bom! Aproveitem.

Breve Conceito:
Quando duas mentes se sintonizam, uma passivamente e outra ativamente, estabelece-se entre ambas, uma corrente mental cujo efeito é o de plasmar condições pelas quais o “ativo” exerce influência sobre o “passivo”. A esse fenômeno denominamos magnetização.
Assim, magnetismo é o processo pelo qual o homem, emitindo energia do seu perispírito, age sobre outro homem, bem como sobre todos os corpos animados ou inanimados.
A foto Kirlian concluiu pela emissão dessa energia, através das mãos do curador. Foi fotografada a energia brilhante que flui do curador para o paciente, o que indica que a cura envolve uma “transferência de energia do corpo bioplásmatico do curador para o do paciente.”
Temos, portanto, que o passe é uma transfusão de energia do passista e/ou espírito para o paciente. Pode-se dizer que é uma transfusão fisio-psíquicas, que resulta na troca de elementos vivos e atuantes, recurso fundamental para rearmonização do perispírito. Podemos dizer que o passe atua diretamente sobre o perispírito, agindo de três formas diferentes:

- Mecanismo de assepsia, na limpeza do campo vibratório do paciente para o recebimento de energias salutares. Facilitando até a maior absorção dessas energias.

- Revitalizador, compondo as energias perdidas.

- Dispersante - Eliminando os excessos e distribuindo de uma maneira igual os fluidos doados ao longo do campo vibratório e por todos os chacras.
Auxiliando assim, na cura das enfermidades, a partir do reequilibro do perispírito.

O Universo (visível e o invisível) trabalha num equilíbrio, num encadeamento perfeito, de uma harmonia sem par.

 Magnetismo - Foto Kirlian das palmas das mãos 


Com base nessa orientação, perguntamos:
O quê é saúde? O quê é enfermidade?

Definimos a saúde como sendo a harmonia perfeita entre o microcosmo e o macrocosmo, ou seja, entre nosso tônus vibratório ainda imperfeito com o tônus vibratório da natureza e do cosmos pela lei Eterna do Amor. Como o resultado de viver em completa harmonia, em completo acordo, com as Leis que regem o Universo, o Cosmo.
Leis Morais e Materiais, da Natureza. A mudança desse ritmo vibratório normal (ódio, egoísmo, amor próprio excessivo, gula, paixões inferiores etc.) produz um desequilíbrio, e é deste desequilíbrio que se origina a enfermidade. Este desequilíbrio pode ocorrer ao longo dos séculos, várias encarnações por onde o espírito deverá passar.
A Lei de movimento e evolução implica um sucessivo acondicionamento do ser humano (encarnado ou desencarnado) a uma contínua transformação, a qual se manifesta em todas as ordens da vida.
A vida é e será sempre uma perene, eterna e infinita potência criadora no Universo. À ela, se devem as formas de pensamento, as concepções humanas, que logo se materializam, se corporificam no plano dos sentidos físicos. 
Dessa forma, podemos assimilar a existência de modulações vibratórias que constituem a essência da vida, adquirindo diversas densidades de expressão entre o plano material e o plano espiritual. A vida é uma criação de Deus, e das Leis Cósmicas, e por isso, estamos intimamente ligados ao Todo. No físico ou denso, no sutil ou espiritual.
Esta mesma relação de continuidade opera-se com respeito aos elementos de nosso planeta, e olhando mais longe, vemos que se estende até às potências cósmicas, dentro da esfera do Universo. Traduzindo, portanto, em linguagem mais simples, o homem significa equilíbrio ou desequilíbrio das forças cósmicas, espirituais ou materiais, ou até melhor, o homem por ser livre poderá colaborar com a harmonia ou desarmonia onde estiver.
Forças que partem do sutil ao denso e do denso ao sutil. Assim, no que concerne à vida, os efeitos são a saúde ou a enfermidade. Chegados a este ponto, e compreendendo-o, destacamos que, uma pessoa pode estar fisicamente mal, quando seu mundo espiritual não está em harmonia, o que provoca o desequilíbrio (a enfermidade) físico por repercussão.
Com o tônus vibratório prejudicado, transfere-se ao corpo somático esta desarmonia que através dos maus tratos poderá encadear problemas inimagináveis.

OS PRECURSORES DO MAGNETISMO DE CURA:
Para compreendermos de maneira diferenciada, vejamos alguns dos principais precursores, na história do magnetismo e do passe.

PARACELSO - (1493-1541)
Seu nome era FELIX AURELIO TEOFRASTO BONBAST VON HODENHEIM.
Médico, antropólogo, teólogo e um grande médium. Na época denominava-se mago. Sem ter os conhecimentos científicos, hoje em voga, PARACELSO dizia que a NATUREZA era a autoridade suprema e que nela dever-se-ia buscar todas as verdades, porque a natureza, diferentemente do homem, não comete erros. Mostrava que o mundo natural é “algo mais” daquilo que se pode ver com os olhos, sentir com as mãos, pesar ou medir. Inclui uma variedade de influências sobre a vida dos seres humanos.
As coisas não são simples pedaços de matéria inerte: possuem propriedades ocultas que se fundamentam em um mundo invisível.
Afirmou que o homem possui em si mesmo um fluido magnético e que sem essa energia não poderia existir. Tratara-se de uma espécie de fluido universal que produz todos os fenômenos que observamos. Com base nestes conceitos afirmava que, como o homem emite e recebe vibrações, pode também emitir ou receber boas ou más vibrações.
PARACELSO foi um dos principais precursores do estudo do magnetismo animal, ainda que se considere MESMER, posterior quase dois séculos, como o pai da teoria do magnetismo. PARACELSO aplicava suas idéias à medicina afirmando que “o primeiro médico do homem é Deus”, autor da saúde, já que “o corpo não é mais que a casa da alma”.

VAN HELMONT - (1577-1644).
JUAN BAUTISTA VAN HELMONT.
Projetou nova luz sobre o magnetismo animal, tendo sido o mais importante continuador e discípulo de PARACELSO. Destacou clara distinção entre o que chamava magnetismo animal proveniente do corpo físico do homem (exterior), e as vibrações que emanavam do “homem interior”, de suas forças espirituais. A Igreja, como sempre, combateu os médiuns, e VAN HELMONT certa feita, respondendo a um jesuíta as críticas que o mesmo fizera a PARACELSO, atribuindo ao demônio as curas por ele efetuadas, expressou que os teólogos deveriam se ocupar com as causas divinas e os naturalistas com as causas da natureza, porque a natureza não havia escolhido os teólogos como seus intérpretes, e sim os seus filhos, os físicos e naturalistas. Afirmava Van Helmont, que os espíritos eram ministros do magnetismo.

MESMER - (1734-1815).
FRIEDRICH FRANZ ANTON MESMER.
Era médico. As curas magnéticas de MESMER provinham de uma tradição que reconhecia como expoente máximo PARACELSO. Sua teoria, com base na tese de doutorado apresentada em Viena em 1776, denominada de PLANETARUM INFLUXU (A influência dos planetas na cura das enfermidades), proposta esta que gerou polêmicas em torno do assunto.
A tese descrevia a influência dos planetas por intermédio de um fluido universal com poderes magnéticos sobre a matéria viva. Descrevia também o magnetismo animal, que existiria em duas formas opostas e tenderia a emanar dos lados direito e esquerdo do corpo humano. Explicava que a cura das enfermidades consistia na restauração do equilíbrio ou harmonia alteradas entre os dois fluidos.
Com base nestas teorias, MESMER construiu sua técnica terapêutica, utilizando a fixação dos olhos e os passes com as mãos. MESMER criou uma escola pelos métodos empregados, o MESMERISMO.
Sua teoria expunha e descrevia que um princípio imponderável atuava sobre os corpos; que em todo organismo vivente existe um fluido magnético, no qual circula uma força especial animando tanto o mundo orgânico como o inorgânico; que esse fluido se transmite, podendo revigorar os corpos debilitados; que as pessoas dotadas de grande vitalidade podem transmitir essa energia aos outros, se souberem dirigir essa mesma energia, utilizando a imposição das mãos.
Sobre as forças vitais, MESMER apoiou-se em WILLIAM MAXWELL, que em 1676, na sua obra MEDICINA MAGNÉTICA, afirma que a alma humana não está contida dentro dos limites do corpo e atua fora dele; que o corpo humano emite radiações, compostas de elementos imateriais, que são os veículos que transmitem a ação da alma e que contém forças vitais.
MESMER assegurava que dirigindo esse fluido segundo métodos corretos, poder-se-ia “curar imediatamente as doenças dos nervos e mediatamente as outras” e que “a arte de curar chegaria assim à sua perfeição última”. 
Acrescentava MESMER, que o organismo como um todo, age como elemento sensível e captor das energias fluídicas e qualquer desequilíbrio rompendo a harmonia entre o homem e o todo, gera a doença. Dessa forma, acrescentava, não haveria senão uma única doença, sob múltiplos aspectos, como, similarmente, não haveria senão um único remédio para todos os males: o magnetismo.

ROBERT FLUDD - (1629).
Afirmou haver obtido curas com água magnetizada.

PETÉTIN - (1744 – 1808).
Verificou que o paciente em sono induzido magnético podia chegar ao transe cataléptico e apresentar então transposição de sentidos (percepção deslocada dos órgãos materiais).

DIVERSOS.
Entre os estudiosos e pesquisadores, criaram-se ao longo do tempo escolas que se diferenciavam na arte e no processo de curas pela magnetização (Passes). A descrição de MESMER, que fez escola, de que existiriam duas formas opostas, no magnetismo animal, que tenderiam a emanar-se dos lados direito e esquerdo do corpo humano, denominou-se POLARIDADE DOS CORPOS.
Vários pesquisadores, tendo à frente H. DURVILLE, afirmavam que o corpo humano, como qualquer outro objeto, seria polarizado, ou seja o lado direito positivo e o lado esquerdo negativo. Que dessa forma não se poderia magnetizar indistintamente com a mão direita ou com a esquerda. No entanto, vários outros pesquisadores, como DU POTET, DELEUZE, GAUTHIER, BUÉ, BINET e FERÉ e inclusive a Doutrina Espirita, CONTESTAM as conclusões dos POLARISTAS, afirmando que a potência volitiva do magnetizador UNIFICA a ação radiante dos fluidos e a conduz com igual segurança ao paciente, de face, de lado, pelas costas, de perto ou de longe, através de um compartimento para outro, vendo ou não vendo o paciente. 
Todos, polaristas ou não, evidenciam um fato: a ação curadora do fluido magnético.
Verificando estas opiniões, vejamos: sabemos que o passe, ou melhor as emanações de energias se dão de perispírito a perispírito, e que este perispírito não esta circunscrito a uma área definida do corpo, senão em todo o corpo. Então poderemos dizer que ficamos com a contestação da Doutrina Espírita sobre estas opiniões.
Pois estamos doando energias boas ou más, sem sequer direcionarmos nossas mãos a lugar algum.

Para o estudo e a análise, por parte dos leitores interessados, endereçamos às seguintes obras:

MICHAELUS - MAGNETISMO ESPIRITUAL (FEB)
JOSÉ LAPPONI - HIPNOTISMO E ESPIRITISMO
ALLAN KARDEC - O LIVRO DOS MÉDIUNS
ALLAN KARDEC - OBRAS POSTUMAS ALLAN KARDEC - REVISTA ESPÍRITA
ALLAN KARDEC - (03.10.1804/31.03.1869)


A Doutrina dos Espíritos, codificada por Allan Kardec, veio trazer luzes às trevas do conhecimento humano.
Sua missão, bem como a dos espíritas em geral, é a de contribuir para o aprimoramento dos espíritos, encarnados e desencarnados, com o fim de libertá-los da ignorância e da superstição. Racionalizando a fé, conduz o ser à certeza, à convicção das Leis Imutáveis que regem a Vida, Leis essa que emanam de Deus, Causa Primeira e Inteligência Suprema do Universo, enfim, ao conhecimento integral da Verdade.
“Conhecereis a Verdade e ela vos libertará”, afirmou Jesus há quase 2 milênios.
No que tange às curas, ao passe, a Doutrina dos Espíritos, fruto da interação entre encarnados e desencarnados, hoje aliada às inúmeras pesquisas científicas em todo o planeta, veio demonstrar a existência do perispírito, estabelecendo sua origem, suas propriedades e suas funções; veio estudar a propriedade dos fluidos, bem como a ação desses mesmos fluidos sobre a matéria.
Allan Kardec, para codificar a Doutrina, criou e estabeleceu uma metodologia científica, que até o presente momento serve de parâmetro para todos os pesquisadores sérios:

1. Localizar e descobrir o fenômeno;
2. Observar e conhecer o fenômeno na sua manifestação;
3. Provar e comprovar que o fenômeno existe, e 
4. Estudar, conhecer e formular as causas e o mecanismo desses fenômenos.

Prof. Luiz Eduardo O. Ferreira.

Imagens originais: www.google.com.br
imagens finais: Ermitão do Giz.

Viram que assunto interessante?!
Pois então, depois volto trazendo mais coisas sobre este mesmo assuntos.

Beijo grande no coração de todos, fiquem com Deus!

Beto Ribeiro.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Coelhossauro Rex...

De olhos vermelhos, e pelos branquinhos, orelhas compridas...
“Eu sou um... Coelhossauro Rex!!!”


Olá pessoal!!!

Era uma vez um coelho, e um final de semana...
Foi uma vez um coelho chamado Bidu, e um final de semana...
Ele não era um coelho comum, era uma coisa qualquer, e se soltasse fogo pela boca, poderia ser um dragão. Bicho atentado e com cara de bom moço. rsrsrs

Tá tudo meio embolado né? Então vou começar do início.
Há um mês mais ou menos, meu bebezão Thaís, chegou do colégio com um história de um trabalho escolar, e que os alunos teriam que trazer um animalzinho para casa, e ainda passar 3 dias com o bicho.
Pensei que fosse de pelúcia, tipo para desenvolver a maginação, trabalhar responsabilidade... tipo assim, entendem?
E pra minha surpresa!  Não era... era de verdade!!! Surtei!!

Então... ao longo de um mês, os embates entre o papai e o bebezão, seguiam de: 
“- Não vai trazer!!!” 
“- Mas pai, vale ponto!”
“- Essa professora tem o que na cabeça? Trazer um bicho pra casa? Aqui não tem lugar!!!”
E o tempo foi rolando, e o dia chegando, e o bicho pintando...
E de vez em quando, até o bicho chegar o estresse rolava de montão, o bicho pegava... e o problema maior, era que todo mundo reclamava, mas acabava levando para casa o tal Coelhossauro Rex , que colocava a vida de todos em extremo perigo. rsrs
E aí o tal dia chegou. A fatídica sexta-feira 10, que pra mim poderia ter sido 13.

E ELE ERA DE VERDADE!
UM COELHOSSAURO REX!
VIVO!
FEDIDO!
ROEDOR!
EM COM UMA GAIOLA MINÚSCULA!
E COM NOME DE CACHORRO... BIDU!

Ela, o bebezão, chega em casa com aquela caixa azul, - que mais parecia a casa de um porquinho da índia - com um enorme coelho, todo encolhido, com os olhos vermelhos virados pra mim como se tivesse drogadão, só me tirando, e estudando a hora do ataque final para o arrancar da minha garganta.

Começou então o martírio, do primeiro dia com aquele aminalzão dentro de casa.
Aí podem pensar e perguntar: “Dentro de casa?!”
Sim, porque do lado de fora, além de estar frio pra caramba tinha também uns outros roedores mais vorazes que o tal Coelhossauro Rex, passeando pelo quintal. Ratos!
Porque com o tempo frio assim e chovendo, eles surgem sabe lá de onde!
Hora de dormir, o bicho estava bem localizado, no corredor bem pertinho do meu estúdio, pois, não ia dar esse mole de um bicho daqueles me pegar dormindo, né?
O tal, fazia um barulho ensurdecedor, roendo a vasilha de margarina que ficava a ração, e a outra que ficava a água.
Mas quando terminei de trabalhar, e me preparava para dormir... olhei para o bicho e vi que ele estava meio apertado dentro daquela gaiola... era exatamente o que não poderia acontecer... eu ter pena do dragão.
Deixei pra lá e fui dormir...

Sábado cedo, levantei cheio de coisa pra fazer e quando saio do quarto, quem eu vejo olhando direto nos meus olhos? A fera... mas já não estava tão fera assim, com cara de fome, de moído, meio apertado naquela casinha... aí o meu coração doeu...
E decidi enfrentar aquilo chamado Coelhossauro Rex...
Então eu e as meninas levamos o dito cujo para a varanda, e tiramos ele da gaiola... aí ferrou tudo!!!
Meu Deus!!! 
O bicho começou a correr e pular, se enfiar debaixo das coisas, fazendo cocô em tudo, e xixi também!
Tocou o maior rebú em menos de 10 minutos. Karaka!!! Só faltou sair no tapa comigo, quando fui colocá-lo dentro da gaiola.
Enfiava a cabeça no ferro da porta e fazia maior força para sair. Mas não dava para soltar de novo, pois, o motivo vocês já sabem, né?
Então, permaneceu o resto do dia na gaiola, me sacaneando direto, - sobrou pra mim mesmo, viram? - jogando a água dentro da ração, entornando a ração na caixa e misturando com o cocô, deixando tudo sujo, e ainda não comendo o que estava misturado na sujeira. Pode isso? O Bicho tem pacto com o outro lado!!!

Depois disso tudo, até que o ele ficou mais legal, não encheu tanto o saco no domingo e nem ontem antes de ir embora para uma nova casa.
O tal trabalho gerou uma redação legal ao bebezão Thaís, ela deve tirar uma nota maneira, porque escreve bem, e a peregrinação do Coelhossauro Rex que a meu ver, é uma grande sacanagem com o bichinho, vai continuar até sabe lá Deus quando. Que coisa, né?!

Apresento agora então, o coelho Bidu (Coelhossauro Rex), parece fofo, mas não se enganem, é peste pura esse bicho! rsrsrs

Saiu daí e deixou tudo cheio de xixi...

Fazendo pirraça para não entrar na gaiola...

A gaiola e rango...

Eu... domando a fera! kkkkk

Eu e o meu bebezinho Marina com o Bidu...

Riram um pouco? Tão fofinho o coelhinho!!! Fala sério!!!! kkkkk
É... a história que contei aqui quase me deixou louco, neste final de semana. rsrsrs
Ah! Na próxima reunião no colégio das meninas, reclamarei sobre este tipo de trabalho, porque nem todo mundo poderá cuidar de um bicho assim, e por ter achado também, maldade na forma do acondicionamento deste animal.

Espero que tenham gostado do post de hoje.

Beijo no coração de todos, fique com Deus!

Beto Ribeiro.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Uma visão diferente da nossa Arte.

Arte por Emmanuel.


Olá pessoal!!!!
Nada melhor que juntar coisas que gostamos, não é?
E todos que por aqui passam, sabem que gosto tanto de arte quanto de espiritualismo.
Então resolvi no post de hoje, trazer umas questões sobre artes, tratadas por Emmanuel, um espírito que acompanhava e esclarecia o médiuns Chico Xavier em sua longa caminhada em corpo carnal.
Espero que gostem e esclareçam algumas dúvidas, como eu. rs

Que é a arte?
Emmanuel - A arte pura é a mais elevada contemplação espiritual por parte das criaturas. Ela significa a mais profunda exteriorização do ideal, a divina manifestação desse “mais além” que polariza a esperança da alma.
O artista verdadeiro é sempre o “médium” das belezas eternas e o seu trabalho, em todos os tempos, foi tanger as cordas mais vibráteis do sentimento humano, alçando-o da Terra para o Infinito e abrindo, em todos os caminhos, a ânsia dos corações para Deus, nas suas manifestações supremas de beleza, de sabedoria, de paz e de amor.

Todo artista pode ser também um missionário de Deus?
Emmanuel - Os artistas, como os chamados sábios do mundo, podem enveredar, igualmente, pelas cristalizações do convencionalismo terrestre, quando nos seus corações não palpite a chama dos ideais divinos, mas, na maioria das vezes, têm sido grandes missionários das idéias, sob a égide do Senhor, em todos os departamentos da atividade que lhes é própria, como a literatura, a música, a pintura, a plástica.
Sempre que sua arte se desvencilha dos interesses do mundo, transitórios e perecíveis, para considerar tão somente a luz espiritual que vem do coração uníssono com o cérebro, nas realizações da vida, então o artista é um dos mais devotados missionários de Deus, porquanto saberá penetrar os corações na paz da meditação e do silêncio, alcançando o mais alto sentido da evolução de si mesmo e de seus irmãos em humanidade.

Pode alguém se fazer artista tão só pela educação especializada em uma existência?
Emmanuel - A perfeição técnica, individual de um artista, bem como as suas mais notáveis características, não constituem a resultantes das atividades de uma vida, mas de experiências seculares na Terra e na esfera espiritual, porquanto o gênio, em qualquer sentido, nas manifestações artísticas mais diversas, é a síntese profunda de vidas numerosas, em que a perseverança e o esforço se casaram para as mais brilhantes florações da espontaneidade.


Como devemos compreender o gênio?
Emmanuel - O gênio constitui a súmula dos mais longos esforços em múltiplas existências de abnegação e de trabalho, na conquista dos valores espirituais.
Entendendo a vida pelo seu prisma real, muita vez desatende ao círculo estreito da vida terrestre, no que se refere às suas fórmulas convencionais e aos seus preconceitos, tornando-se um estranho ao seu próprio meio, por suas qualidades superiores e inconfundíveis.
Esse é o motivo por que a ciência terrestre, encarcerada nos cânones do convencionalismo, presume observar no gênio uma psicose condenável, tratando-o, quase sempre, como a célula enferma do organismo social, para glorificá-lo, muitas vezes, depois da morte, tão logo possa aprender a grandeza da sua visão espiritual na paisagem do futuro.

Como poderemos entender o psiquismo dos artistas, tão diferente do que caracteriza o homem comum?
Emmanuel - O artista, de um modo geral, vive quase sempre mais na esfera espiritual que propriamente no plano terrestre. Seu psiquismo é sempre a resultante do seu mundo íntimo, cheio de recordações infinitas das existências passadas, ou das visões sublimes que conseguiu apreender nos círculos de vida espiritual, antes da sua reencarnação no mundo. Seus sentimentos e percepções transcendem aos do homem comum, pela sua riqueza de experiências no pretérito, situação essa que, por vezes, dá motivos à falsa apreciação da ciência humana, que lhe classifica os transportes como neurose ou anormalidade, nos seus erros de interpretação.
É que, em vista da sua posição psíquica especial, o artista nunca cede às exigências do convencionalismo do planeta, mantendo-se acima dos preconceitos contemporâneos, salientando-se que, muita vez, na demasia de inconsiderações pela disciplina, apesar de suas qualidades superiores, pode entregar-se aos excessos nocivos à liberdade, quando mal dirigida ou falsamente aproveitada.
Eis por que, em todas as situações, o ideal divino da fé será sempre o antídoto dos venenos morais, desobstruindo o caminho da alma para as conquistas elevadas da perfeição.

No caso dos artistas que triunfaram sem qualquer amparo do mundo e se fizeram notáveis tão-só pelos valores da sua vocação, traduzem suas obras alguma recordação da vida no Infinito?
Emmanuel - As grandes obras-primas da arte, na maioria das vezes, significam a concretização dessas lembranças profundas. Todavia, nem sempre constituem um traço das belezas entrevistas no Além pela mentalidade que as concebeu, e sim recordações de existências anteriores, entre as lutas e as lágrimas da Terra.
Certos pintores notáveis, que se fizeram admirados por obras levadas a efeito sem os modelos humanos, trouxeram à luz nada mais nada menos que as suas próprias recordações perdidas no tempo, na sombra apagada da paisagem de vidas que se foram. Relativamente aos escritores, aos amigos da ficção literária, nem sempre as suas concepções obedecem à fantasia, porquanto são filhas de lembranças inatas, com as quais recompõem o drama vivido pela sua própria individualidade nos séculos mortos.
O mundo impressivo dos artistas tem permanentes relações com o passado espiritual, de onde os extraem o material necessário à construção espiritual de suas obras.

O grandes músicos, quando compõem peças imortais, podem ser também influenciados por lembranças de uma existência anterior?
Emmanuel - Essa atuação pode verificar-se no que se refere às possibilidades e às tendências, mas, no capítulo da composição, os grandes músicos da Terra, com méritos universais, não obedecem a lembranças do pretérito, e sim a gloriosos impulsos das forças do Infinito, porquanto a música na Terra é, por excelência, a arte divina.
As óperas imortais não nasceram do lodo terrestre, mas da profunda harmonia do Universo, cujos cânticos sublimes foram captados parcialmente pelos compositores do mundo, em momentos de santificada inspiração.
Apenas desse modo podereis compreender a sagrada influência que a música nobre opera nas almas, arrebatando-as, em quaisquer ocasiões, às idéias indecisas da Terra, para as vibrações do íntimo com o Infinito.


Os Espíritos desencarnados cuidam igualmente dos valores artísticos no plano invisível para os homens?
Emmanuel - Temos de convir que todas as expressões de arte na Terra representam traços de espiritualidade, muitas vezes estranhos à vida do planeta.
Através dessa realidade, podereis reconhecer que a arte, em qualquer de suas formas puras, constitui objeto da atenção carinhosa dos invisíveis, com possibilidades outras que o artista do mundo está muito longe de imaginar.
No Além, é com o seu concurso que se reformam os sentimentos mais impiedosos, predispondo as entidades infelizes às experiências expiatórias e purificadoras. E é crescendo nos seus domínios de perfeição e de beleza que a alma envolve para Deus, enriquecendo-se nas suas sublimes maravilhas.

A emotividade deve ser disciplinada?
Emmanuel - Qualquer expressão emotiva deve ser disciplinada pela fé, porquanto a sua expansão livre, na base das incompreensões do mundo, pode fazer-se acompanhar de graves conseqüências.

Com tantas qualidades superiores para o bem, pode o artista de gênio transformar-se em instrumento do mal?
Emmanuel - O homem genial é como a inteligência que houvesse atingido as mais perfeitas condições de técnica realizadora; essa aquisição, porém, não o exime da necessidade de progredir moralmente, iluminando a fonte do coração.
Em vista de numerosas organizações geniais, não haverem alcançado a culminância de sentimento é que temos contemplado, muitas vezes, no mundo, os talentos mais nobres encarcerados em tremendas obsessões, ou anulados em desvios dolorosos, porquanto, acima de todas as conquistas propriamente materiais, a criatura deve colocar a fé, como o eterno ideal divino.

De modo geral, todos os homens terão de buscar os valores artísticos para a personalidade?
Emmanuel - Sim, através de suas vidas numerosas, a alma humana buscará a aquisição desses patrimônios, porquanto é justo que as criaturas terrenas possam levar da sua escola de provações e de burilamento, que é o planeta, todas as experiências e valores, suscetíveis de serem encontrados nas lutas da esfera material.

Existem, de fato, uma arte antiga e uma arte moderna?
Emmanuel - A arte envolve com os homens e, representando a contemplação espiritual de quantos a exteriorizam, será sempre a manifestação da beleza eterna, condicionada ao tempo e ao meio de seus expositores.
A arte, pois, será sempre uma só, na sua riqueza de motivos, dentro da espiritualidade infinita.
Ponderemos, contudo, que se existe hoje grande número de talentos com a preocupação excessiva de originalidade, dando curso às expressões mais extravagantes de primitivismo, esses são os cortejadores irrequietos da glória mundana que, mais distanciados da arte legítima, nada mais conseguem que refletir a perturbação dos tempos que passam, apoiando o domínio transitório da futilidade e da força. Eles, porém. Passarão como passam todas as situações incertas de um cataclismo, como zangões da sagrada colméia da beleza divina, que, em vez de espiritualizarem a Natureza, buscam deprimi-la com as suas concepções extravagantes e doentias.

Texto:
O Consolador, II Parte, questões 161 até 172, FEB.
Francisco Cândido Xavier.
Psicografia - Espírito de Emmanuel.
Imagens originais: www.uol.com.br, www.woldpress.com
Imagens finais: Ermitão do Giz.

Espero que tenha esclarecido algumas dúvidas, agradeço demais por terem passado por aqui e fiquem todos sempre na paz de Deus, e que Ele abençoe a todos!

Um grande beijo no coração de todos!

Beto Ribeiro.